Poliomielite
Resenha: Poliomielite. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: amigos • 19/9/2013 • Resenha • 455 Palavras (2 Páginas) • 325 Visualizações
A poliomielite contribuiu para o desenvolvimento das técnicas de fisioterapia da profissão do fisioterapeuta no mundo, assim como os fisioterapeutas ofereceram seus serviços no tratamento e contribuíram para a diminuição da mortalidade nos pacientes de poliomielite. O contato com a doença e suas características clínicas permitiu grandes avanços clínicos na área de fisioterapia, que marcam até hoje a atuação do fisioterapeuta.
Com isso foram analisados:
-Desenvolvimento dos pulmões de aço e sua contribuição para a clínica respiratória;
-Desenvolvimento da fisioterapia neurológica.
Os tratamentos utilizaram diversas técnicas de fisioterapia com os principais objetivos:
-Proporcionar rápida recuperação funcional;
-Prevenção de contraturas;
-Manutenção da circulação sanguínea e nutrição dos membros afetados;
-Limitar as intervenções cirúrgicas para correção de deformidades.
O pulmão de aço
Muitos pacientes acometidos pela poliomielite necessitavam de respiração artificial em consequência da paralisia dos músculos respiratórios. O pulmão de aço consistia em um cilindro metálico no qual, em seu interior, o paciente permanecia inserido normalmente do pescoço para baixo. A variação de pressão no interior da máquina induzia à inspiração e expiração do paciente.
Teste muscular e o estudo do movimento humano
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Teste muscular e o estudo do movimento humano
Em virtude do vírus da pólio afetar aleatoriamente os neurônios motores, cada paciente apresentava diminuição ou ausência de força muscular em diferentes músculos. Isso gerava um quadro bastante complexo e individualizado para cada paciente. Foi justamente com o objetivo de documentar as alterações funcionais e avaliar o quadro de cada paciente de forma individualizada, que foi desenvolvido o teste muscular manual, utilizado até hoje por fisioterapeutas em todo o mundo. Por seu contato diário junto ao paciente e por seus conhecimentos de anatomia, fisiologia e prescrição de exercícios terapêuticos, era responsabilidade dos fisioterapeutas a realização e registro dos resultados do teste muscular.
A forma bulbar da doença, com severo comprometimento dos músculos respiratórios levava os pacientes à falência respiratória, mas com consciência, o que dificilmente ocorria em outras patologias. O elevado número de pacientes com disfunções respiratórias acelerou a busca por novas técnicas de tratamento, inclusive da fisioterapia e contribuiu para o desenvolvimento de centros de terapia intensiva.
De uma hora para a outra (década de 1950) os hospitais se viram diante de uma legião de pacientes que não podiam mais respirar por conta própria, pois seus músculos da respiração, especialmente o diafragma, estavam paralisados pela doença. Foi necessário, então, agrupar estes pacientes em unidade específicas de cuidados respiratórios, e desenvolver técnicas de ventilação
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