Posição Cirúrgica
Ensaios: Posição Cirúrgica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: barbaracunhasilv • 11/10/2014 • 1.419 Palavras (6 Páginas) • 545 Visualizações
SUMÁRIO
1. Introdução. 04
2.Posicionamento do paciente para a cirurgia 05
3.Tipos de posição cirúrgica 05
3.1 Posição decúbito dorsal 05
3.2. Posição decúbito ventral 06
3.3 Posição fowler ou sentada 06
3.4 Posição litotômica ou ginecológica 06
3.5 Posição Jacknife ou canivete 06
3.6 Posição lateral ou SIMS 06
3.7 Posição Trendelemburg 06
4.Cuidados no posicionamento do paciente no período operatório 06
5.Cuidados no Posicionamento do paciente no período pós-operatório 06
6.Conclusão 06
1. INTRODUÇÃO
Neste trabalho iremos abordar as posições que os pacientes são submetidos após anestésico para realização do ato cirúrgico.
O paciente é submetido à posição cirúrgica, para que a área operatória esteja adequadamente exposta para a realização do procedimento.
Ao posicionar o paciente, vários cuidados devem ser tomados para não causar dor, desconforto e para que não haja compressão da circulação. Todos os cuidados serão abordados no decorrer deste trabalho acadêmico.
2. POSICIONAMENTO DO PACIENTE PARA A CIRURGIA.
Posição cirúrgica é aquela em que o paciente é colocado, após anestesiado para ser submetido a um procedimento cirúrgico. A área a ser operada deve estar exposta para facilitar o procedimento cirúrgico.
Posicionar o paciente exige destreza, força e habilidade da equipe médica e enfermagem para mobilizar o corpo do paciente, os movimentos devem ser precisos, sincronizados e delicados, visando evitar hipotensão, traumas e outras intercorrências, como dores lombares.
3. TIPOS DE POSIÇÃO CIRÚRGICA.
A posição cirúrgica depende do tipo de cirurgia a ser realizada e a técnica cirúrgica a ser empregada. As principais posições utilizadas durante os procedimentos cirúrgicos são:
3.1 Posição decúbito dorsal.
O paciente encontra-se deitado de costas, com as pernas estendidas e os braços estendidos ou apoiados em talas.
O dorso do paciente e a coluna vertebral estão repousando na superfície do colchão da mesa de operação. A cabeça deve manter as vértebras cervicais, torácicas e lombares em linha reta. Evitar a extensão exagerada da cabeça. As pernas devem ficar paralelas e descruzadas para prevenir trauma aos nervos fibular e tibial, atrito e comprometimento circulatório. Os braços devem repousar ao lado do corpo, com as palmas das mãos contra o corpo ou com as mãos em posição anatômica na superfície do colchão da mesa de operação. Proteger braços e ombros com compressas ou outros matérias, para evitar contato direto com o arco de narcose e ombreiras. As pálpebras dos olhos devem ser protegidas para evitar a irritação corneal dos tecidos, por soluções e outros objetos estranhos.
Dentre as posições ela e a mais utilizada e a que traz menor número de complicações respiratórias intra e pós-operatório. É mais utilizada em cirurgias abdominais supra e infra-umbilical, torácicas e vasculares.
3.2 Posição decúbito ventral.
O paciente encontra-se deitado de abdômen para baixo, com os braços estendidos para frente e apoiados em talas. Nessa posição o sistema respiratório é mais vulnerável.
O movimento anterolateral é restrito e o diafragmático é reduzido pela parede abdominal que se encontra comprimido. Apoiar os ombros e o abdômen, a fim de facilitar a expansão pulmonar. Evitar o apoio da cabeça sobre o nariz.
Essa posição é utilizada nas cirurgias das regiões dorsal, lombar, sacrococcígea e occipital. Nas cirurgias occipitais são necessárias adaptações de um suporte (acolchoado, gelatinoso ou ar) para a fixação da fronte. Costuma-se também utilizar coxins sob os tornozelos para evitar sua distensão e compressão.
3.3 Posição fowler ou sentada.
Nesta posição o paciente encontra-se semi-sentado na mesa de operação. A posição de Fowler ou sentada aumenta a pressão no dorso do paciente. A posição do corpo em relação as dobraduras da mesa de operação deve ser cuidadosamente ajustada para prevenir pressão anormal. A embolia é uma ameaça potencial nessa posição devido á possibilidade de pressão venosa negativa nas áreas da cabeça e do pescoço. A hipertensão do ombro deve ser evitada, e os braços devem ser impedidos de quedas ou pressão contra superfícies duras. Utilizada como posição de conforto, quando há dispnéia após cirurgia de tireóide, mamoplastias e abdominoplastias.
3.4 Posição litotômica ou ginecológica.
Nesta posição o paciente encontra-se em decúbito dorsal, com as pernas flexionadas, afastadas e apoiadas em perneiras acolchoadas, e os braços estendidos e apoiados em talas.
A litotômica ou ginecológica é uma posição não anatonica e tem grande potencial para traumas em pacientes. Os riscos aumentam quando a posição é acentuada para atos operatórios na região inguinal, vulva ou próstata. A flexão estrema das coxas compromete a função respiratória pela pressão intra-abdominal e, consequentemente, diminiu o volume pulmonar. Ao colocar o paciente na posição litotomica, é preciso levatar simultaneamente as suas pernas para evitar lesão neuromuscular, sempre levando em consideração, idade, sexo e flexibilidade. Tomar cuidado especial com o paciente que tem limitação na amplitude
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