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RESENHA FILME: HIPÓCRATES - DIÁRIO DE UM MÉDICO FRANCÊS (2014)

Por:   •  1/7/2019  •  Resenha  •  726 Palavras (3 Páginas)  •  1.954 Visualizações

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Estado de Mato Grosso

Secretária de Ciência Tecnologia

Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT

Faculdade de Ciências da Saúde

Campus Universitário de Cáceres

Curso de Medicina

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RESENHA

FILME: HIPÓCRATES - DIÁRIO DE UM MÉDICO FRANCÊS (2014)

DISCENTE: JULLIANA FERRARI CAMPÊLO LIBÓRIO DE SANTANA

DOCENTE: ALLYNE O. LIMA

1º SEMESTRE – 2017.1

          Hipócrates: diário de um médico francês é um filme francês do gênero comédia dramática, com direção de Thomas Lilti, cineasta e médico, e roteiro de Pierre Choson e Baya Kasmi, lançado em 2014. Exibido no Cannes, garantiu o César de melhor ator coadjuvante para Reda Kateb, encenando o marcante Abdel. Além disso, foi indicado, ainda como ator, Lacoste, a atriz coadjuvante Marianne, o roteiro original, a montagem, o diretor e o filme.

          O filme tem início com o primeiro dia do médico residente Benjamin no estágio de clínica médica interna no hospital em que o seu pai, professor Barois, é diretor. Completamente perdido e desestimulado, o jovem médico inicia sua jornada de atendimentos, triagens e acompanhamento dos pacientes. Tudo ainda parece muito novo para ele, e a ajuda dos profissionais à sua volta se torna essencial nesse processo. Durante um plantão noturno, Benjamin é chamado urgentemente até o leito de seu paciente, Lemoine, um alcoólatra que se queixa de fortes dores torácicas. O hospital, porém, não dispunha de equipamentos necessários para a realização de exames para o diagnóstico. Benjamin, então, simplesmente prescreve um analgésico e volta para o seu quarto de repouso. No dia seguinte, Lemoine aparece morto. No entanto, os superiores e o seu pai, como diretor, encobre a falha, tanto do filho residente, como do próprio hospital.

          Nesse cenário, entra a presença do personagem Abdel, médico argelino também residente no hospital e que busca a validação de seu diploma na França para que possa viver junto com a sua esposa e filhos. Abdel parece ser o oposto de Benjamin: humano, inspirado, dedicado aos estudos e experiente. Por isso, os dois iniciam, infelizmente, uma relação conflituosa e orgulhosa. Assim, com a perda do paciente Lemoine, Adbel desconfia do caso e passa a buscar novas informações. Benjamin se vê contra a parede e sua crise psicológica relacionada ao exercício de sua profissão passa a crescer ainda mais. Coincidentemente, é em Adbel que o jovem e inexperiente médico encontra a confiança necessária para prosseguir. E é nesse contexto que surge a mais célebre frase dita pelo residente argelino: “Ser médico não é uma profissão, é uma maravilhosa maldição”. Os dois, finalmente, entendem-se e juntos, chegam a definir o futuro de uma paciente que os pede, encarecidamente, para que a deixe descansar, isto é, para que não a reanimem em caso de parada cardíaca. A morte assistida da paciente, infelizmente, leva à injusta expulsão de Abdel da residência no hospital e, mais uma vez, à absolvição de Benjamin.

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