Relatorio De Parasitologia
Artigos Científicos: Relatorio De Parasitologia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: sofiatrabalho1 • 26/9/2014 • 859 Palavras (4 Páginas) • 1.276 Visualizações
INTRODUÇÃO
Método Sedimentação espontânea
Sedimentação espontânea: método de Hoffmann, Pons e Janer ou método de
Lutz. Este método permite o encontro de ovos e larvas de helmintos e cistos
de protozoários.
Método Centrifugo-Formol-Éter
O método tem como objetivo a identificação de doenças parasitárias, a partir da visualização de cistos e ovos presentes nas fezes do indivíduo, e eventualmente a presença de larvas.
Método de Baermann-Moraes
O método de Baermann-Moraes, tem por finalidade a obtenção de uma amostra com possíveis larvas vivas de Strongyloides stercoralis, por conta de suas características de termohidrotropismo positivo.
METODOLOGIA
Sedimentação espontânea
1. Colocar aproximadamente 2g de fezes em um frasco para diluição (pode ser frasco de Borrel, copo de vidro, copo plástico descartável,ou outro que possibilite a solubilização da amostra que será filtrada),com cerca de 5ml de água. Essas quantidades não precisam ser medidas exatamente, mais deve-se respeitar a proporção para correta diluição.
2. Misturar as fezes com água com bastão de vidro (ou palito de picolé). Acrescentar maid 20 ml de água;
3. Filtrar a suspensão através de gaze cirúrgica dobrada em quatro (verificar no rótulo da gaze o numero de dobras). Atualmente existe um filtro produzido exclusivamente para esse uso (parasitofiltro);
4. Os detritos retidos na gaze (ou similar) podem ser lavados com mais 20ml de água com auxilio do bastão de vidro (ou similar);
5. Completar o volume do cálice com água.
6. Deixar sedimentar. O tempo varia entre 1 a 24 horas;
7. Para diminuir os detritos que atrapalham a visualização, após a primeira hora de sedimentação, a água pode ser descartada e o sedimento ressuspendido novamente em água. Esse procedimento deve ser adotado sempre que a água apresentar-se muito turva.
8. Após o tempo de sedimentação, introduzir uma pipeta (ou similar) até o fundo do tubo. Para isso, obstruir a saída da pipeta com o dedo indicador e colocá-la cuidadosamente no cálice para não re-suspender o sedimento. Somente liberar a saída quando a pipeta já estiver no fundo do cálice.
Coletar uma pequena quantidade, suficiente para realizar a leitura. Fechar novamente a saída com o dedo.
9. Colocar parte do sedimento numa lâmina e fazer um esfregaço. Corar com lugol.
10. O uso de lamínulas é facultativo, mas deve ser usado para evitar contaminação das lentes.
11. Examinar com as objetivas de 10x e 40x, nunca de 100x. Deve-se examinar, no mínimo, três lâminas de cada amostra.
Centrifugo-Formol-Éter
1. Colher as fezes recém-emitidas em líquido conservador (MIF, por exemplo)
obedecendo na proporção de 3:1;
2. Homogeneizar bem;
3. Filtrar a suspensão de fezes em gaze cirúrgica dobrada em quatro (verificar no rótulo da gaze o número de dobras). Atualmente existe filtro um produzido
exclusivamente para esse uso (Mini Parasitofiltro ®);
4. Transferir 1 a 2 ml do filtrado para um tubo cônico de centrifugação (resistente a éter) com capacidade para 15 ml;
5. Acrescentar 4 a 5 ml de éter sulfúrico e agitar vigorosamente (importante para desengordurar o material);
6. Centrifugar por um minuto a 1.500 rpm;
7. inverter o tubo para desprezar o líquido, mantendo-o com a boca voltada para baixo, até limpar a parede do mesmo,utilizando um bastão de vidro (ou similar) com algodão na extremidade. Se os detritos
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