Saude Publica No Brasil
Pesquisas Acadêmicas: Saude Publica No Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Djivania • 18/5/2014 • 314 Palavras (2 Páginas) • 494 Visualizações
Introdução
A realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil tem sido motivo de grande
polêmica na sociedade brasileira. Alguns são defensores do evento e acreditam que
será uma grande oportunidade para a geração de investimentos em infraestrutura e
desenvolvimento interno que ficarão como legado para a população. No entanto,
outros desacreditam em tais projetos e dizem que o evento trará gastos públicos
desnecessários e que o valor investido, principalmente nos estádios e em seu
entorno, deveria ser investido em setores como saúde, educação e segurança.
Dentre os países que planejaram grandes eventos, os casos de sucesso
foram a Espanha em 1992 e Austrália, em 2000, que sediaram os Jogos Olímpicos. O
que ambos tiveram em comum para o sucesso foi o planejamento prévio para reduzir
valores das obras, investimento direcionado para a infraestrutura urbana incluindo a
revitalização de áreas urbanas degradadas, além da promoção turística da cidade e
do país no exterior.
Segundo um estudo do DIEESE (2012), dentre os vários impactos na
economia de países que sediaram a Copa do Mundo, há diferenças entre os
resultados para países desenvolvidos e em desenvolvimento. Naqueles em
desenvolvimento, a experiência da África do Sul, em particular, aponta alguns dos
problemas a serem enfrentados: número de turistas aquém do esperado;
subutilização dos estádios pós-copa e poucos investimentos em infraestrutura em um
país com graves problemas sociais.
Para o Sindicato da Arquitetura e da Engenharia - SINAENCO (2009), os
números comprovam que a Copa do Mundo tem grande apelo midiático em qualquer
país onde seja realizada e que tal evento é uma vitrine capaz de mostrar a milhões de
telespectadores, vários aspectos que vão além de estádios e disputas esportivas.
Oliveira e Gaffney (2010) comentaram que a disputa por megaeventos tem
se tornado cada vez mais acirrada, onde, a partir de um diagnóstico de
inexorabilidade da globalização, uma agenda determinada pela lógica do mercado
tem dominado as teorias e as práticas do planejamento de cidades.
Para Barclay, (2009), baseado em análise de outros megaeventos
desportivos, o endividamento público e a falta de planejamento para o pós-evento
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