Sistema Caule

TÍTULO: SISTEMAS RADICULAR E CAULINAR

Trabalho apresentado ao Professor

Anderson L. Santos da disciplina

de Morfologia Vegetal dos 3º e

4º Semestre, Noturno do curso de

Ciências Biológicas Licenciatura

da Universidade Anhanguera de

São Paulo.

OSASCO, 2014

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como finalidade, desenvolver um breve relatório sobre o tema proposto como desafio: Sistemas Radicular e Caulinar.

Seguindo os conceitos apresentados como pesquisas; material apresentado, orientação, estudos em sala e laboratório ministradas pelo Mestre e Professor Anderson L. Santos, graduado em Biologia foi elaborada esta atividade.

Apresentamos os Sistemas Radicular e Caulinar. O objetivo do estudo é entender melhor a forma como funcionam esses sistemas. Entendendo o funcionamento e as análises envolvidas, podemos desenvolver várias formas para melhorar a qualidade do vegetal estudado e aproveitar o que tem de melhor em sua interação com o meio ambiente, extrair conhecimento, relacionando e beneficiando toda essa cadeia envolvida, funcionando até como uma prevenção a fatores que ofereçam risco ao vegetal.

2. Sistema Radicular e Caulinar

Para melhor entender os sistemas radicular e caulinar, um breve relato antes para conhecer melhor os temas a seguir. As angiospermas são plantas que possuem sementes protegidas dentro dos frutos, também possuem flor, semente e flores. Divididas em dois grupos, as angiospermas podem ser monocotiledôneas e dicotiledôneas.

2.1 Monocotiledôneas

São plantas que possuem em sua semente apenas um cotilédone. Sua estrutura é uma só e produzem folhas invaginantes com nervuras paralelas como é o caso do milho. Não existem monocotilédones árvores, mas em alguns casos podem atingir médio porte como a bananeira, onde sua estrutura é formada por folhas. O caule internamente de um monocotilédone possui feixes vasculares espalhados e seu sistema radicular é fasciculado. Exemplos: alho, cebola, milho, palmeira, cana de açúcar etc.

2.2 Dicotiledôneas

São plantas que apresentam dois cotilédones em sua estrutura ( duas partes que compõe sua semente ) e produzem folhas pecioladas com nervuras como exemplo o feijão. Nas dicotilédones o sistema radicular é pivotante e os feixes vasculares na estrutura interna do caule são dispostos em torno de um cilindro central. Exemplos: eucalipto, rosas, goiaba, pera, morango, feijão, maçã, tomate etc ( Figura 2, 2.1, 2.2 ).

Fig. 2, 2.1, 2.2

3. Sistema Radicular das Monocotiledôneas

Raiz em geral, é um órgão subterrâneo, sem clorofila, tendo a função de fixação da planta e na absorção de água, sais minerais e nutrientes.

No sistema radicular fasciculado das monocotiledôneas não há raiz principal, pois a raiz primária degenera ( ver figura 2, 2.1, 2.2 ), e da base do caule surgem várias raízes finas formando um feixe. Como não derivam de uma estrutura radicular ( raiz embrionária ), essas raízes são chamadas adventícias.

Na ponta da raiz há uma coifa que protege o meristema primário, depois uma região lisa na qual as células se alongam e fazem o crescimento da raiz, sendo conhecida também como região de crescimento. A região pilífera absorve água e sais minerais do solo. E na região suberosa está a ramificação da raiz ( Figura 3).

Em muitos monocotilédones como a grama de jardim, o sistema fasciculado não é profundo e forma uma ramificação que se adere ao solo. São essas características que permitem serem usadas para a prevenção da erosão, como empresas ligadas à construções e pavimentos fazem nas marginais de rodovias, morros e nos arredores de prédios para evitar a erosão e prevenir acidentes.

Esse sistema radicular ( fasciculado ) é o mais comum, mas existem outros tipos relacionados, dependendo a adaptação da planta ao ambiente.

Figura 3

4. Sistema Radicular das Dicotiledôneas ( Eudicotiledôneas )

Até então, as angiospermas eram divididas em dois grandes grupos: monocotiledôneas e dicotiledôneas. Mas eis uma grande novidade evolutiva nesse grupo, conhecida como eudicotilédone ou eudicotiledônea. As eudicotiledôneas possuem pólen tricolpado e suas características mais significativas são: filetes delgados, óleos essenciais ausentes, gineceu com completa fusão pós-genital e membros do perianto alterno.

Ao contrário das raízes monocotilédones, o sistema radicular das dicotiledôneas ou eudicotiledôneas apresentam uma estrutura pivotante ou axial, ou seja, dessa raiz axial, a primeira raiz surge na germinação da semente e a partir dela vão surgindo várias outras, laterais e secundárias ( ver Figura 3 ), como exemplo o feijão ( ver Figura 2, 2.1, 2.2 ). Ela dá grande sustentação à planta e pode absorver água e sais minerais das camadas mais profundas do solo.

Nas eudicotiledôneas lenhosas como árvores e arbustos, sua espessura vai se prolongando e a árvore crescendo devido a mitose proporcionada pelo meristema e em sentido oposto o crescimento do meristema, ou seja, as células que se multiplicam e ocorre o crescimento interior que leva o nome de xilema. As células que se direcionam