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Sistema anatômico ea dinâmica de funções reprodutivas das mulheres

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Por:   •  24/10/2013  •  Projeto de pesquisa  •  5.973 Palavras (24 Páginas)  •  379 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A vida de todo ser teve início quando duas células se encontraram num órgão do corpo materno. Uma delas o óvulo é redonda, fabricada nas glândulas sexuais da fêmea - os ovários. A outra, o espermatozóide, fabricado nas glândulas sexuais masculinas - os testículos, tem o núcleo trinta a quarenta vezes menor do que o óvulo e uma cauda que lhe permite movimentar-se. Os espermatozóides são depositados pelo macho na vagina da fêmea, indo encontrar-se com o óvulo em suas vias genitais altas, ou seja, na trompa uterina. A esse encontro e fusão das duas células dá-se o nome de fecundação.

Este trabalho visa a apresentação do sistema anatômico, bem como o dinâmico das funções reprodutivas da fêmea.

Pesquisas na literatura possibilitaram a realização do mesmo.

Embora as funções reprodutivas masculinas sejam imprescindíveis para a multiplicação da vida no planeta, aqui, será enfocado apenas as funções reprodutivas femininas.

Aspectos tais como anatomia do sexo feminino, a ação dos hormônios, atividades ovarianas, o sistema endócrino e as fases da parturição foram englobados no presente trabalho.

As funções reprodutivas da fêmea são a produção de óvulos e a provisão de um ambiente adequado para o crescimento e nutrição do feto que se desenvolve após a fertilização de um óvulo maduro por um espermatozóide.

Os resultados das condições anteriores são o nascimento, num momento apropriado, e a continuação da função nutricional através da lactação.

I- ANATOMIA DO SEXO FEMININO

O sistema reprodutivo da fêmea consiste de dois ovários, dois ovidutos, útero, vagina e vulva (Fig.1). As glândulas mamárias são uma parte importante do sistema reprodutivo, porém não serão descritas neste trabalho.

1.1- Ovários

Os ovários são glândulas pares que contribuem com o desenvolvimento dos oócitos e produção de hormônios. Cada ovário é localizado caudal ao rim direito e esquerdo, respectivamente, e suspenso à parede dorsal do abdômen por uma reflexão do peritônico, o mesovário. O mesovário é parte do ligamento largo; um termo que inclusive também se refere ao suspensor dos ovidutos (mesossalpinge) e útero (mesométrico). A disposição pendular dos ovários proporciona facilidade na manipulação por palpação retal na vaca e na égua. Os ovários são descritos em diversas espécies como estruturas em forma de amêndoa e como estruturas semelhantes ao feijão na égua. Na porca o ovário lembra um cacho de uva devido ao grande número de folículos na sua superfície. A ovulação ocorre ao longo de toda superfície do ovário em muitas espécies, mas é confinada a uma fossa de ovulação na égua; isto favorece seu formato de feijão.

O ovário possui um córtex externo e uma medula interna. A medula émais vascular, enquanto a maior parte do córtex consiste de tecido conjuntivo que forma o estroma. A camada mais externa do córtex é uma cápsula densa de tecido conjuntivo, conhecida como túnica albugínea. Devido à densidade do estroma, os ovários parecem firmes quando palpados. A forma mais precoce do óvulo em vários estágios de desenvolvimento estão intercalados no córtex.

Durante a vida fetal a superfície externa do ovário está coberta pelo epitélio germinativo. Enquanto o feto se desenvolve, os óvulos primordiais diferenciam-se do epitélio germinativo e migram para o inferior da substância do córtex ovariano. Os óvulos primordiais continuam a se desenvolver no ovário fetal pelas divisões mióticas; grande número é produzido durante esse momento. O desenvolvimento progride até a prófase da primeira divisão meiótica e então paralisa-se nesse estágio.

Os processos pelos quais o óvulo é formado são conhecidos como oogênese respectivamente. Enquanto quatro espermatozóides são formados de um espermatócito, somente um óvulo se desenvolve da divisão de um oócito primário. Três corpúsculos polares desenvolvem-se no lugar de óvulos e apresentam grande redução em seu material citoplasmático. Ocorre considerável degeneração de muitos óvulos primordiais no nascimento; aqueles que se mantém são o reservatório de desenvolvimento de óvulos férteis, que amadurecem a partir da puberdade. Ao nascimento, cada óvulo primordial coleciona ao seu redor uma camada de células do epitélio e são conhecidas como células da granulosa. O oócito, rodeado por uma camada simples de células da granulosa, é chamado de folículo primordial. Os folículos primordiais estão localizados, no nascimento, na periferia da zona cortical, abaixo da túnica albugínea e próximos à medula vascular. A degeneração dos folículos primordiais continua até a puberdade e ao longo da vida produtiva da fêmea. No final da vida reprodutiva da fêmea somente uns poucos folículos primordiais mantêm-se nos ovários, e mesmo esses degeneram-se mais tarde.

Os ovários e ovidutos recebem seu suprimento sangüíneo da artéria ovariana e a vagina recebe seu suprimento sangüíneo da artéria vaginal. Para o útero, o principal suprimento sangüíneo chega pela artéria uterina. A porção cranial do útero é também irrigada pela artéria ovariana e a porção caudal recebe sangue da artéria vaginal.

Durante a gestação o suprimento sangüíneo para o útero aumenta dramaticamente. Quando a artéria uterina é palpada pode-se sentir uma vibração de sangue em seu interior. Isso é chamado fêmito, e é considerado um bom indicador de prenhez. A artéria ovariana é espirada e adere intimamente à veia uterina. Tal arranjo é importante para a difusão do hormônio prostaglandina da veia uterina para a artéria ovariana em algumas espécies (por ex. a vaca e ovelha - talvez outras). Seu transporte através desse arranjo evita a circulação geral, onde a maior parte da PGF2a seria inativada nos pulmões. A produção necessária é menor porque a maior parte da PGF2a produzida dirige-se somente para o órgão alvo (ovário) e evitar a circulação geral para todas as partes do corpo. A PGF2a nos ovários inicia a luteólise (degeneração do corpo lúteo).

1.2- Trompas Uterinas

As trompas uterinas são também chamadas de ovidutos ou trompas de Falópio. Elas são um par de tubos enovelados que conduzem os óvulos dos ovários para o respectivo corno do útero. As trompas uterinas servem como local de fertilização pelo espermatozóide do óvulo liberado nas espécies domésticas. A porção da trompa adjacente ao seu respectivo ovário expande-se para formar o infundíbulo e as

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