Sucessão Ecológica
Dissertações: Sucessão Ecológica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: thatasoner • 7/3/2015 • 357 Palavras (2 Páginas) • 468 Visualizações
A sucessão ecológica está intimamente ligada à recuperação de áreas degradadas. Ela ocorre naturalmente após um determinado ecossistema sofrer algum nível de perturbação, natural ou antrópica. Esse processo de recuperação consiste em alterações graduais, ordenadas e progressivas no ecossistema, resultante da ação contínua dos fatores ambientais sobre os organismos e da reação desses últimos sobre o ambiente.
Dependendo da intensidade do distúrbio ou da degradação, a sucessão pode ser classificada em primária ou secundária. A primária é iniciada por organismos pioneiros em local desabitado e sem a influência de organismos que o tenham habitado em época anterior. Esse processo tende a ser muito lento, uma vez que plantas e outros organismos precisam formar o solo, o que pode levar centenas a milhares de anos. A sucessão primária pode ocorrer em áreas rochosas que nunca foram habitadas antes como ocorre em áreas de vulcanismo recente. Nestes casos, a ausência de nutrientes orgânicos não permite a sobrevivência de organismos heterótrofos (que não produzem seu próprio alimento), e a escassez de nutrientes inorgânicos dificulta até mesmo a sobrevivência dos autótrofos (que produzem seu próprio alimento).
A sucessão ecológica secundária inicia-se em área já habitada, após ocorrência de perturbação, e é influenciada pelo tipo de comunidade pré-existente. Uma característica dessa, é o fato de já existir um solo formado, mas a capacidade de regeneração da vegetação depende do grau de perturbação ocorrido. O principal fator que deve ser controlado são as perturbações ambientais que podem prejudicar a recuperação, como desmatamentos, queimadas, agrotóxicos, disposição irregular de resíduos sólidos urbanos ou industriais ou diversas formas de poluição do ar e do solo que podem ocorrer por ações antrópicas. Os modelos sucessionais com maior aplicação são o da facilitação e o da inibição.
No primeiro, espécies pioneiras colonizam uma área recém-aberta e melhoram as condições ecológicas, facilitando a entrada de novas espécies mais exigentes que irão substituí-las, por exemplo, por meio do plantio de leguminosas fixadoras de nitrogênio. No modelo de inibição, as espécies pioneiras colonizam a área perturbada e monopolizam os recursos, o que pode levar décadas. Normalmente, é exercida por meio de barreira física à germinação de sementes.
Fonte: http://www.cpt.com.br/noticias/recuperacao-areas-degradadas-sucessao-ecologica
http://www.ecodebate.com.br/2011/11/01/sucessao-ecologica-na-recuperacao-de-areas-degradadas-artigo-de-roberto-naime/
...