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Taenia solium & Taenia saginata

Por:   •  6/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.014 Palavras (5 Páginas)  •  710 Visualizações

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Taenia solium & Taenia saginata

Teníase & Cisticercose

  • Teníase: presença de vermes adultos no intestino pela ingestão de carnes mal cozidas com larva de cisticerco
  • Cisticercose: “Homem fazendo papel de porco”. Ingestão de ovos de Taenia em água ou alimentos contaminados.
  • Filo: platelmintos
  • Classe: cestoda
  • Gênero: Taenia
  • espécies:
  • T. solium
  • T. saginata
  • Diferenciação: por meio das proglotes
  • Hospedeiros intermediários: bovinos e suínos

CLASSE CESTODA

  • Vermes grandes e achatados e que podem chegar a 25m
  • São parasitas obrigatórios e hermafroditas
  • Não possuem trato digestivo, utilizando o tegumento para absorver nutrientes.

TENÍASE

  • Doença parasitária causada pela presença das formas adultas de T. solium e/ou T. saginata, popularmente conhecida como solitária, no intestino delgado humano.
  • O homem é o único hospedeiro definitivo.
  • Sério problema de saúde pública  e é responsável também por perdas econômicas na atividade agropecuária,
  • T. saginata:77 milhões de pessoas no mundo(bovinos)
  • T. solium:  25milhões de pessoas no mundo(suínos)
  • Por que? Pessoas comem mais carne bovina do que suína no mundo
  • morfologia geral:
  • corpo dividido em 03 segmentos:
  • escólex(cabeça): peça de diferenciação entre as duas espécies
  • solium: 04 ventosas laterais pouco desenvolvidas com acúleos(coroa de espinhos). Isso facilita ela fixar e penetrar mais nas microvilosidades intestinais
  • saginata: 04 ventosas anteriores quadrangulares bem desenvolvidas sem acúleos

[pic 1]

  • colo(pescoço)
  • região de crescimento formado por segmentos(anel ou proglotes) contendo equipamento completo para reprodução(masculino e feminino)
  • estróbilo(corpo)
  • formado pela união dos proglótides ou proglotes
  • Á medida que se afastam da região da cabeça, os proglotes se tornam grávidos
  • T solium: 800 a 1000 proglotes
  • T. saginata: mais de 1000

[pic 2]

[pic 3]

  • Proglotes grávidos:
  • Saginata: ramificações uterinas numerosas tipo dicotômica
  • Solium: poucas ramificações uterinas tipo dendrítico.
  • ovos:
  • possuem oncosfera ou hexacanto com 03 pares de acúleos
  • embrióforo: casca protetora
  • Espécies são dificilmente diferenciadas pelos ovos ao microscópio.

[pic 4][pic 5]

  • formas larvárias:  Cysticercus sp.
  • C. cellulosae: causa cisticercose
  • C. bovis: causa principalmente teníase pelo seu potencial de fixação no intestino.
  • Vivem nos músculos dos bovinos ou suínos, causando aspecto de “canjiquinha” na carne.
  • podem viver até 25 a 30 anos.

TRANSMISSÃO:

  • homem  gado/porco: contaminação do solo e pastagem
  • Gado/porco  homem: ingestão de carne com a presença de larvas de cisticerco

[pic 6]

CISTICERCOSE HUMANA

  • doença causada pela presença da forma larvária de T. solium, denominado C. cellulosae, em tecidos humanos
  • A gravidade desta tênia decorre de ser o homem, além de hospedeiro definitivo, também um hospedeiro intermedíario potencial, causando assim a doença denominada Cisticercose humana.
  • manifestações clíncias dependem da localização, do número de parasitos e seu estágio de desenvolvimento
  • no olho: deslocamento da retina ou perfuração, atinge o humor vítreo. Achado conhecido como a cisticercose ocular.

[pic 7]

  • no SNC: eoilepsia, perda de funções cognitivias, desordem mental do tipo delírio, prostação, alucinação, convulsões e hipertensão intracraniana e morte. Causam, assim, a neurocisticercose:
  • calcificações no cérebro procurando cessar a resposta inflamatória. Visto em ressonância.

[pic 8][pic 9]

  • músculos: pouca alteração com reação local.

[pic 10][pic 11]

  • Doença crônica grave: em localização como no globo ocular e no SNC são mais severas, podendo causar morte.
  • Adquirida pela ingestão de ovos contaminados com ovos viáveis de T. solium:
  • heteroinfecções: vias comuns
  • autoinfecção externa: ingestão de ovos pelo próprios hospedeiro contaminado(associado a hábitos não higiênicos)
  • autoinfecção interna: por ação de vômitos ou movimentos antiperistálticos, os proglotes grávidos são enviados para a boca e retornam ao estômago, onde eclodem em ovos de cisticerco pela ação do suco gástrico.
  • intestino vv. mesentéricas  sistema porta  fígado  veia cava  coração  pulmão  aorta  órgãos(tropismo por músculos, olhos e SNC).

[pic 12]

[pic 13]

IMUNOLOGIA

  • A resposta depende da carga parasitária, da suscetibilidade do hospedeiro
  • Não há imunidade cruzada, podendo o hospedeiro albergar mais de uma espécie(saginata + solium juntos p.ex.). Logo, o termo “solitária” está incorreto e em desuso.
  • resposta celular: pouco estudada
  • resposta humoral: principalmente na presença da larvas de cisticerco
  • aumento de IgG, IgM e IgE.
  • A evolução lenta da doença permite que o parasita possa a sofrer tolerância. O parasita é capaz de mudar as proteínas de membrana, mimetismo celular e imunidade .

PATOLOGIA E CLÍNICA

  • a teníase é frequentemente assintomática
  • nos casos sintomáticos:
  • T. saginata: dor abdominal, náusea, fraqueza, perda de peso, prurido anal. Nos casos mais típicos, surgem pertubações gastrointestinais, principalmente diarreia e dor epigástrica.
  • Complicações: apendicite, obstrução intestinal, obstrução brônquica(casos raros, decorrente da migração das proglotes)

DIAGNÓSTICO:

  • geralmente assintomáticos
  • sintomáticos:
  • exames parasitológicos de fezes
  • exames radiológicos:
  • ressonancia: só consegue ver se houver calcificações
  • tumografia: vem sendo utilizada com grande sucesso.
  • diagnóticos imunológico:
  • ELISA E PCR

PROFILAXIA

  • Medidas efetivas:
  • impedir acesso dos bovinos e suínos às fezes humanas
  • tratamento em massa de casos humanos positivos. Evitar novos focos de infecção
  • melhoria das criações de animais.

TRATAMENTO

  • albendazol: principal droga utilizada em todos os casos.

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