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Transmissão da doença de Schistosomiasis mansoni

Pesquisas Acadêmicas: Transmissão da doença de Schistosomiasis mansoni. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/5/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.083 Palavras (5 Páginas)  •  605 Visualizações

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Classificação

• Reino: Animalia

• Filo: Platyhelminthes

• Classe: Trematoda

• Subclasse: Digenea

• Ordem: Strigeiformes

• Família: Schistosomatidae

• Gênero: Schistosoma

Histórico

A denominação da espécie S. mansoni foi dada em 1907, por Sambon em Londres. Ele através de exames em poucas amostras fecais adiantou-se e descreveu a nova espécie. Na mesma época Pirajá da Silva, na Bahia, fez numerosos exames de fezes e necropsias e pôde confirmar que o Schistosoma era realmente uma espécie distinta. Os trabalhos de Pirajá acabaram com as dúvidas a respeito da denominação dada por Sambon, porém a denominação da espécie coube ao pesquisador inglês.

As espécies do gênero Schistosoma que afetam o homem chegaram às Américas durante o tráfico de escravos e com os imigrantes orientais e asiáticos. Entretanto, apenas o S. mansoni aqui se fixou, seguramente pelo encontro de bons hospedeiros intermediários e pelas condições ambientais semelhantes às da região de origem.

Morfologia

Deve ser estudada nas várias fases que podem ser encontradas em seu ciclo biológico:

adulto – macho e fêmea –, ovo, miracídio, esporocisto, e cercaria.

Ciclo biológico

É do tipo heteroxeno e tem como hospedeiro intermediário os caramujos do gênero Biomphalaria e hospedeiro definitivo o homem, o ovo do S. mansoni é eliminado pelas fezes de indivíduos infectados, ao entrarem em contato com a água os ovos liberam o miracídio, estimulados pela ação dos seguintes fatores: temperaturas mais altas, luz intensa e oxigenação da água. Os miracídios por sua vez dão origem as cercárias, estas vão parasitar o homem penetrando-lhe a pele. Depois da penetração, as cercárias passam a se chamar esquistossômulos.

Esses ganham a circulação venosa, chegam ao pulmão, coração, artérias mesentéricas e sistema porta. A maturação sexual ocorre nesse local após cerca de 30 dias da penetração, originando machos e fêmeas de 1 a 1.5 cm de comprimento. Há reprodução e ovipostura.

Os ovos, após passarem da submucosa para a luz intestinal, são eliminados nas fezes. O tempo entre a penetração cutânea e o aparecimento dos ovos nas fezes é de 3 a 4 semanas.

Doença

A esquistossomose mansoni é basicamente uma doença que decorre da resposta inflamatória granulomatosa em torno dos ovos vivos do parasito. Os antígenos secretados no interior do ovo maduro atravessam os tecidos e se disseminam nas circunvizinhanças destes. Estes antígenos, chamados antígenos solúveis dos ovos são os elementos fundamentais na formação da reação granulomatosa e, portanto, da doença. O processo da formação do granuloma deve ser considerado nas fases aguda e crônica da doença. Na fase aguda, a reação granulomatosa é exacerbada e atinge dimensão considerável, apresentando volume até 100 vezes o do ovo. Na fase crônica, este granuloma atinge dimensões bem menores.

A patogenia da doença está ligada a vários fatores, tais como cepa do parasito, carga parasitária adquirida, idade, estado nutricional e resposta imunitária da pessoa. De todos estes fatores parece que os dois mais importantes são a carga parasitária e a resposta do sistema imune do paciente. Assim, em população com a média do número de ovos nas fezes muito elevada, é mais frequente a forma hepatoesplênica e as formas pulmonares. sabe-se também que as alterações cutâneas e hepáticas são grandemente influenciadas pela resposta imune do paciente, frente aos antígenos dos esquistossômulos e dos ovos.

Transmissão

Penetração

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