Violações do sistema reprodutor masculino
Projeto de pesquisa: Violações do sistema reprodutor masculino. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: JessicaLRabelo • 25/11/2014 • Projeto de pesquisa • 3.476 Palavras (14 Páginas) • 518 Visualizações
Distúrbios do Sistema Reprodutor Masculino
O Sistema Reprodutor Masculino
O sistema reprodutor masculino, também chamado de sistema genital masculino, é composto pelos testículos, epidídimo, ducto deferente, ducto ejaculatório, vesícula seminal, próstata, glândula bulbouretral, pênis e escroto.
Os testículos ou gônadas masculinas se localizam no interior da bolsa escrotal. Ambos são constituídos por milhares de túbulos seminíferos e no interior desses túbulos ocorre a produção dos espermatozoides num processo chamado de espermatogênese. Também é nos testículos que encontramos as células intersticiais ou células de Leydig, cuja função é produzir o hormônio testosterona.
Após a formação dos espermatozoides nos túbulos seminíferos, eles são encaminhados através de ductos eferentes ao epidídimo, onde ganharão mobilidade e ficarão armazenados até serem eliminados na ejaculação. Quando o homem é estimulado sexualmente, os espermatozoides saem do epidídimo, através dos ductos deferentes, e são encaminhados até as glândulas seminais, e, em seguida, para a próstata. Tanto as glândulas seminais quanto a próstata são glândulas anexas que produzem substâncias que nutrem os espermatozoides. Depois de passar por essas glândulas anexas, o esperma ou sêmen é encaminhado à uretra, de onde será expulso.
No ato sexual, o homem libera um líquido que lubrifica a extremidade do pênis, além de atuar na limpeza da uretra. Esse líquido é produzido pelas glândulas bulbouretrais, que se localizam abaixo da próstata.
O pênis é o órgão copulador do sistema reprodutor masculino. Ele é composto por tecidos esponjosos que se enchem de sangue, deixando-o rígido e com maior volume.
Distúrbios do Aparelho Reprodutor Masculino
Como todo sistema, o aparelho reprodutor masculino está sujeito a distúrbios ou disfunções. Dentre eles, os casos mais comuns são voltados para a disfunção erétil, ejaculação precoce, ejaculação retardada, falta de desejo sexual (diminuição da libido) e ausência de orgasmo.
1. Câncer de Próstata
Próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, que produz e armazena parte do fluido seminal. Câncer de próstata é o tumor mais comum em homens acima de 50 anos. Os fatores de risco incluem idade avançada (acima de 50 anos), histórico familiar da doença, fatores hormonais e ambientais e certos hábitos alimentares (dieta rica em gorduras e pobre em verduras, vegetais e frutas), sedentarismo e excesso de peso.
Os negros constituem um grupo de maior risco para desenvolver a doença.
• Sintomas
A maioria dos cânceres de próstata cresce lentamente e não causa sintomas. Tumores em estágio mais avançado podem ocasionar dificuldade para urinar, sensação de não conseguir esvaziar completamente a bexiga e hematúria (presença de sangue na urina).
Dor óssea, principalmente na região das costas, devido à presença de metástases, é sinal de que a doença evoluiu para um grau de maior gravidade.
• Diagnóstico
O câncer de próstata pode ser diagnosticado por meio de exame físico (toque retal) e laboratorial (dosagem do PSA). Caso sejam constatados aumento da glândula ou PSA alterado, deve ser realizada uma biópsia para averiguar a presença de um tumor e se ele é maligno. Se for, o paciente precisa ser submetido a outros exames laboratoriais para se determinar seu tamanho e a presença ou não de metástases.
• Tratamento
O tratamento depende do tamanho e da classificação do tumor, assim como da idade do paciente e pode incluir prostatectomia radical (remoção cirúrgica da próstata), radioterapia, hormonoterapia e uso de medicamentos. Para os pacientes idosos com tumor de evolução lenta o acompanhamento clínico menos invasivo é uma opção que deve ser considerada.
• Recomendações
Homens sem risco maior de desenvolver câncer de próstata devem começar a fazer os exames preventivos aos 50 anos;
Descendentes de negros ou homens com parentes de primeiro grau portadores de câncer de próstata antes dos 65 anos apresentam risco mais elevado de desenvolver a doença; portanto, devem começar a fazer os exames aos 45 anos;
Pessoas com familiares portadores de câncer de próstata diagnosticado antes dos 65 anos apresentam risco muito alto de desenvolver a doença; por isso, devem começar o acompanhamento médico e laboratorial aos 40 anos;
* Homens com níveis de PSA abaixo de 2,5 ng/mL devem repetir o exame a cada 2 anos; já aqueles com PSA acima desse valor devem fazer o exame anualmente;
* Resultados de PSA e toque retal alterados são relativamente comuns, mas podem gerar muita angústia, apesar de não serem suficientes para estabelecer o diagnóstico de câncer de próstata; para confirmá-lo é indispensável dar prosseguimento a uma avaliação médica detalhada e criteriosa;
* Optar por uma alimentação balanceada e praticar exercícios físicos regularmente são recomendações importantes para prevenir a doença.
2. Câncer de Pênis
Câncer de pênis é um tumor maligno pouco frequente que se desenvolve, em geral, a partir dos 40, 50 anos.
• Fatores de risco
São fatores de risco:
1) fimose que impede a exposição da glande (cabeça do pênis) por causa do estreitamento do prepúcio (a pele que reveste a glande);
2) acúmulo de esmegma (secreção branca resultante da descamação celular);
3) higiene local precária;
4) falta de informação;
5) má situação socioeconômica e educacional das pessoas, em geral moradoras das regiões mais carentes.
Dados epidemiológicos revelam que a infecção pelo HPV (papilomavírus humano, principalmente pelos tipos 16 e 18), pode estar entre as causas do câncer de pênis.
Segundo pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia, embora grande número de casos tratados de câncer de pênis esteja concentradoem São Paulo, a maioria dos pacientes veio dos estados do Norte e Nordeste.
• Sintomas
O sintoma mais comum é o aparecimento de uma
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