VÍRUS E VIROSES

FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA

LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA PINHEIRO

VÍRUS E VIROSES

BELÉM

2014

MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA PINHEIRO

VÍRUS E VIROSES

Atividade apresentada às Faculdades Integradas Ipiranga, como requisito avaliativo da B1 na disciplina MO e o Homem orientada pela professora Luciana Puty.

BELÉM

2014

SUMÁRIO

1-INTRODUÇÃO...............................................................................................Página01

2- VÍRUS E SUAS CARACTERÍSTICAS GERAIS........................................Página01

3- CICLOS VIRAIS............................................................................................Página02

4- VIROSES E SEUS IMPACTOS NA SAÚDE DO HOMEM.......................Página03

4.1- RUBÉOLA...................................................................................................Página03

4.2- CONJUNTIVITE..........................................................................................Página03

4.3-POLIOMIELITE............................................................................................Página03

5- IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DO VÍRUS PARA A MICROBIOLOGIA. Página04

6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................Página04

1-INTRODUÇÃO

A palavra vírus tem sua origem no latim e significa toxina ou veneno. O vírus é um organismo biológico com grande capacidade de replicação, utilizando para isso a estrutura de uma célula sadia (hospedeira). É um agente capaz de causar doenças em animais e vegetais.

Mesmo não sendo visto, o ar apresenta massa, exerce pressão e é composto de diversos gases. Mas não pára por ai: no ar podem existir vírus e bactérias que causam doenças e só são observados por meio de microscópios eletrônicos.

2-VÍRUS E SUAS CARACTERÍSTICAS GERAIS

Diminuto agente infeccioso que não tem capacidade metabólica autônoma. Apenas se reproduz no interior de células vivas. Assim como os outros organismos, o vírus pode multiplicar-se com continuidade genética e é passível de mutação, podendo apresentar formas diversas, bem como ser subagrupado, de acordo com o hospedeiro, em vírus de bactéria, vírus de animal e vírus de planta, embora haja outros critérios de classificação. Causador de doenças tais como a gripe, as hepatites, o resfriado, a AIDS; geralmente não são sensíveis aos antibióticos comuns.

Não possuem células, são constituídos por ácido nucleico que pode ser o DNA ou o RNA, envolvido por um invólucro proteico denominado capsídeo. Possuem cerca de 0,1 µm de diâmetro, com dimensões apenas observáveis ao microscópio eletrônico.

Muito do que se conhece a respeito dos vírus deve-se aos estudos dos bacteriófagos (do grego phagos, “o que come”): vírus que parasita bactérias.

Muitos vírus podem permanecer em estado temporário de inatividade, no interior da célula hospedeira. Alguns vírus que afetam seres humanos (como o do herpes) permanecem nesse estado, voltando a se manifestar em determinadas condições.

3- CICLOS VIRAIS

No seu processo de reprodução, os vírus contam com dois tipos de ciclos: Lisogênico e Lítico.

No ciclo lítico, o vírus insere o material genético no da célula hospedeira, e, ao contrário do outro ciclo, passa a dominar o metabolismo da mesma, destruindo-a por final. O ciclo lítico possuem as etapas: adsorção, penetração, síntese, montagem, e liberação.

Adsorção: fase em que ocorre o reconhecimento e a fixação do vírus à célula. Esses seres são parasitas específicos, ou seja, acometem um tipo exclusivo de células. O hospedeiro é dotado de substâncias químicas capazes de permitir que o vírus detecte-o e se prenda à membrana.

Penetração: inserção do genoma viral no interior da célula hospedeira. Tal processo pode ocorrer de três formas diferentes: Direta onde apenas o material genético do vírus é injetado na célula, enquanto sua parte proteica permanece no lado externo; fusão do envelope viral onde o envelope viral é fundido à membrana celular, o capsídeo se desfaz e o genoma do parasita invade a célula. Esse processo ocorre somente com vírus envelopados; na endocitose os receptores químicos da membrana celular promovem a fixação do vírus, e depois o parasita é englobado pelas invaginações da mesma.

Síntese: estágio do ciclo em que o vírus começa a determinar as atividades metabólicas da célula. Nesse processo, as enzimas que antes eram utilizadas na síntese proteica e de ácidos nucleicos da célula hospedeira, passam a ser empregadas na produção de partículas virais.

Montagem: nesta etapa, os componentes dos vírus que foram produzidas anteriormente, são organizados de modo a constituir novos parasitas.

Liberação: na etapa final do processo, as dezenas de vírus formadas na fase de montagem produzem uma enzima viral denominada lisozima, que causa a ruptura da célula hospedeira,