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As Atividades Diretrizes

Por:   •  26/6/2020  •  Trabalho acadêmico  •  361 Palavras (2 Páginas)  •  223 Visualizações

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Nome: Juliana Braga Domingues

Análise crítica artigo: Uso da insulina no tratamento do diabetes mellitus tipo 2

O diabetes mellitus tipo 2 é caracterizado pela resistência à insulina e possível diminuição da função secretora das células beta do pâncreas, responsáveis pela secreção de insulina, levando a aumento nas concentrações de glicose plasmática e sua diminuição de uso periférico. A utilização da insulina nesse tipo de diabetes é menos frequente e tardia, sendo que deveria ter início antes por conta da a redução progressiva da função insulínica.

A terapêutica com insulina deve ser iniciada quando, a despeito de doses máximas de duas ou três drogas orais utilizadas por alguns meses, o paciente mantiver níveis de HbA1c > 7% ou > 8% em populações específicas (B), ou o paciente apresentar sintomas de hiperglicemia graves e significantes ou níveis de glicose muito elevados (> 300 mg/d) ou perda de peso significante ou presença de cetonúria.

Naqueles pacientes com DM2 e glicemia de jejum persistentemente elevada, com HbA1c acima do valor alvo máximo desejável, apesar do uso de doses máximas de terapêutica oral combinada (dois ou três antidiabéticos orais [ADOs]), a insulinoterapia deve ser iniciada, sendo que no início da insulinoterapia combinada, a medicação oral deve ser mantida na mesma dosagem. A dose inicial recomendada para iniciar insulina basal em DM2 é de 10-15 U ou 0,2 U/kg/dia nos pacientes mais obesos.

Sugere-se iniciar a insulina prandial antes da principal refeição do paciente. A dose pode ser calculada de acordo com o desejo do paciente de aprender, ou não, a realizar a contagem de carboidratos. Em caso positivo, pode-se iniciar com 1 UI de insulina para cada 15 g de carboidratos.

Em pacientes que fazem a combinação da terapia insulínica com a medicação, mas que apresentam controles inadequados deve-se partir para a insulina plena, sendo indicado que os secretagogos sejam descontinuados, fazendo uso apenas dos medicamentos sensibilizadores de insulina juntamente com a insuniloterapia.

Quando a terapia é através de insulinização plena faz-se necessário o uso da insulina basal para cobrir as necessidades, juntamente com a insulina pré-prandial (regular ou ultrarrápida). As combinações de doses fixas de insulina nas pré-misturas constituem uma maneira mais simples de fornecer as insulinas basal e prandial.

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