Maltodextrina

De acordo com essas características foi feito um estudo analisando o efeito de exercícios aeróbio e anaeróbio juntamente a suplementação carboidratada, com o intuito de observar a resposta que eles proporcionam na concentração das propriedades da corrente sanguínea.

A digestão da maltodextrina libera açúcar no sangue que ocasiona o aumento da glicemia, podendo atingir o pico glicêmico. Neste caso ocorre a sinalização no organismo, fazendo com que haja a liberação de hormônios afim de estabelecer um controle.

A insulina é o principal hormônio que reverte a situação quando a glicemia está alta, este é produzido pelas células β-pancreática, situadas na porção endócrina do pâncreas, chamadas de Ilhotas Pancreáticas, que faz a captação da glicose, levando-o em forma de glicogênio aos músculos e fígado, pois este é a primeira fonte para gerar ATP, sendo assim aumentará a síntese de proteína, pois não será utilizada como fonte de energia, sendo considerada uma reação anabólica.

Após um estudo de oito semanas com ratos, distribuídos em grupos de exercícios diferentes com duração de 60minutos, suplementados e não suplementados, observou-se que uso da maltodextrina no exercício aeróbio teve um aumento na concentração de glicose e o anaeróbio não, porém ambos entardeceram o sintoma da fadiga muscular, o que ocasionaria uma queda na performance do praticante. Outro fator importante notado no estudo foi em relação a preservação e melhora do sistema imune.

Pode-se considerar que a ingestão da maltodextrina seja um aliado ao ganho de massa muscular, porém não o principal, pois evita que a proteína muscular seja utilizada como fonte de energia, auxilia na condução de nutrientes para as células musculares, na contração e na preservação da glutamina.