Odonto farmacologia
Por: nayaraglopes • 1/9/2015 • Resenha • 1.456 Palavras (6 Páginas) • 443 Visualizações
RESTAURAÇÕES COMPLEXAS COM AMÁLGAMA DE PRATA
Várias alternativas restauradoras
RMF em ouro ou outros metais
Onlay de porcelana e cerômeros
Coroas totais
Ou...... Soluções economicamente viáveis:
Restaurações de amálgama:
Retidas a pinos dentinários
Pin e canaletas curvas
Pinos intraconduto
“O amalgama é um material restaurador que deve ser utilizado em dentes com estrutura remanescente considerável para protegê-lo, porém, devido as boas propriedades comprovadas pelo tempo de uso, muitas vezes sua utilização também se estende a dentes com coroas clinicas parcial ou totalmente destruídas. Nesses casos e preciso lançar mão de métodos artificiais para melhorar a retenção do material restaurador”
Carvalho Jr e col. 1997
AMÁLGAMA CONVENCIONAL
Prata (Ag) 65% no mínimo
Estanho (Sn) 29% no máximo
Cobre (Cu) 6%
Zinco (Zn) 2%
(Black)
LIGAS COM ALTO TEOR DE COBRE – MELHORES PROPRIEDADES MECÂNICAS
Especificação nº1 da ADA (1977)
Regulamentou as ligas com alto teor de cobre em:
Prata Ag 40% no mínimo
Estanho Sn 32% no máximo
Cobre Cu 30% no máximo
Zinco Zn 2% no máximo (retirado)
Características favoráveis do amálgama
Menos sensível à técnica
Tempo clínico menor – maior facilidade ( desde que domine a técnica)
Resistência ao desgaste clínico excelente
Resistente à compressão resiste aos esforços mastigatórios
Devido aos óxidos produzidos pela corrosão, que ocorre na interface dente/restauração, apresenta um mecanismo de bloqueio ou auto-vedamento que diminui a microinfiltração marginal.
Características desfavoráveis
Antiestético
Material friável e predisposto à fratura quando em pequenas espessuras
Possível toxicidade do mercúrio (controverso)
Não adesivo, necessita preparo tipo caixa e retenções adicionais (maior desgaste de estrutura)
Expansão tardia (contaminação por umidade nas ligas com Zn)
Restaurações complexas com amálgama
Reconstrução de três ou mais paredes
Restaurações de dentes altamente destruídos
Desafios para estudantes e profissionais
Amalgama adesivo
Critérios para seleção de Restaurações Complexas com Amálgama
1- Forma de resistência
Estruturas enfraquecidas: removidas ou amparadas
Formas de Retenção
Preparo cavitário geométrico
Pinos retidos em dentina - fricção, cimentados e rosqueáveis
Pin (amalgapin)
Canaletas curvas
Pinos intra conduto
Amálgama adesivo
Idade do paciente: todas as idades
Pacientes idoso e debilitados (econômico e sessão única)
Oclusão , suporta bem
Hábitos parafuncionais, podem ser usados desde que adequadamente executada e utilizando as formas de retenções adequadas.
Dentes isolados no arco.
Contatos oclusais múltiplos- difícil obtenção – destreza manual – escultura adequada da anatomia dental para propiciar os contatos oclusais adequados, válido para qualquer restauração.
Quantidade e qualidade do remanescente dental. Esmalte fragilizado e quebradiço, remover.
Quanto de remanescente é necessário??-
Bom senso!!!
Remanescente que permita forma de retenção e resistência
Colocação e estabilização da matriz
Cúspides longas e frágeis devem ser rebaixadas – proteção de cúspide
Estado e prognóstico do elemento dental
Problemas periodontais
Suspeita de tratamento endodôntico
Restaurações controle
Estética e Disponibilidade de tempo e recursos do paciente
Molares – não aparente
Custo relacionado ao tempo clínico Inferior as rest indiretas
Preparo Cavitário Para Restaurações Complexas
Forma de resistência e retenção
Princípios de engenharia – remanescente. Os princípios biomecânicos das cavidades simples e compostas devem ser seguidos o quanto possível.
Meios de retenção
Preparo Cavitário Para Restaurações Complexas
Preparo cavitário com cobertura de cúspide
Perda ou enfraquecimento da cúspide – cúspides fragilizadas rebaixar.
Reduzir 2,0 cúspide funcional e 1,5 não funcional
Pinos intra-dentinários
Tipos de pinos intra-dentinários
Pinos auto-rosqueáveis
Pinos cimentados
Pinos por fricção
Amálgama retido a pino intra-dentinário
Pinos auto-rosqueáveis – Instrumentais
Broca (spiral drill) para execução dos orifícios com limitador de profundidade
Pinos auto-rosqueáveis
Dispositivo manual de inserção
Garfo para dobrar o pino
Considerações da técnica
Direcionar corretamente a broca seguindo a direção da porção coronária dental
Molares: um pino por cúspide
Distancia entre os pinos 3 mm
Pinos devem ser rosqueados nas bases das cúspides
Pinos rosqueáveis em dentina
...