Resumo do Filme A Pele que Habito - Bioética
Por: Bárbara Bonfim • 5/12/2016 • Trabalho acadêmico • 421 Palavras (2 Páginas) • 1.175 Visualizações
No contexto do filme, o Dr. Robert Ledgard tem uma ambição cientifica de criar a pele perfeita, o que se concretiza quando sua filha é supostamente estuprada, e ele rapta o rapaz que estava com ela, Vicente, e faz uma vaginoplastia como vingança. Porém, essa transformação mexe com o médico e vai além do seu emocional, e ele acaba transformando Vicente como a cópia perfeita da sua falecida mulher. Mas a transformação só ocorre fisicamente, na pele, visto que a essência e o psicológico continuam sendo de Vicente.
Contudo, fora do filme, o ideal estético é algo cobrado de forma intensa e obsessiva, na qual pessoas pagam milhões em cirurgias para conseguir o padrão imposto à sociedade. A busca pelo corpo ideal tem se tornado doentio a ponto de causar distúrbios, como bulimia, anorexia, vigorexia, e muitos outros, assim como o câncer por injetar substancias ofensiva e sem necessidade no corpo, como hormônios.
A mídia é o meio principal de disseminação de padrões através de aplicativos de fotos, propagandas com mulheres sempre saradas, magras e maquiadas a ponto de cobrir qualquer imperfeição, induzindo o publico alvo a querer ser igual e a achar que é a única forma de beleza.
As mulheres são os alvos principais. São impostas como corpos magros, com cintura fina, barriga sarada, seios e glúteos fartos, e pele sem qualquer imperfeição. Como no filme, Vicente (Vera) usa uma roupa para desenhar seu corpo de uma forma perfeita. O mesmo ocorre com as mulheres, quando algo é colocado na mídia, se busca a qualquer custo ficar daquela forma. Um exemplo é os lábios carnudos e a cintura muito fina de uma atriz, tem “bombado” na mídia, a qual comercializa produtos que garantem essas formas com adereço de cintas, acessórios que sugam e incham os lábios, dando o aspecto de mais carnudos.
Cuidar da saúde é algo essencial para a vida. É saudável buscar satisfação pessoal desde que realmente seja por vontade espontânea e não por influencia de padrões estéticos, aos quais não se encaixam em qualquer pessoa. E a partir deste ponto, surge outra problemática na qual temos uma sociedade composta de pessoas diferentes, e por cada um ter sua forma, feição, estilo; um padrão não se encaixa em todos da mesma forma. É necessária uma sociedade aberta à perspectiva de beleza e seus padrões, e aceitar as diversas formas que compõe cada individuo, ao invés de pegar um padrão que agrada a um determinado grupo de pessoas e impor como o ideal gerando a atual sociedade da artificialização do corpo.
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