A CONSTRUÇÃO DE UM AQUECEDOR SOLAR A PARTIR DE MATERIAIS REUTILIZÁVEIS

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CONSTRUÇÃO DE UM AQUECEDOR SOLAR A PARTIR DE MATERIAIS REUTILIZÁVEIS.

Felipe Pereira de Souza1, João Felipe Jacob Silva de Lacerda1, Kaique Edson da Silva1

Roberta Bianchi2

Universidade São Francisco

[e-mail]

1Aluno do Curso de Engenharia de Produção, Universidade São Francisco; Campus Itatiba

2Professora Orientadora Roberta Bianchi, Curso de Engenharia de Produção, Universidade São Francisco; Campus Itatiba.

Resumo. O planejamento e criação de um aquecedor solar, visa contornar e solucionar a escassez de recursos nas regiões menos beneficiadas do globo.

O trabalho a seguir tem como objetivo analisar e propiciar soluções para os problemas constantes e recorrentes, todavia na sociedade contemporânea consumista. São analisados e explicitados fatores como: desperdício de materiais e energia tal como o reaproveitamento destes; o planejamento e criação de um aquecedor solar, visa contornar e solucionar a escassez de recursos nas regiões menos beneficiadas do globo. Todos os temas presentes apresentam embasamento teórico pautado tanto em livros, como artigos científicos.

Palavras-chave: Água; reciclagem; globalização; plástico; ecossistema.

 

Introdução

A abertura do mercado internacional, as inovações tecnológicas e o crescimento cultural têm permitido a integração entre diferentes regiões do planeta (Juvin e Lipovetsky, 2012). Essa integração pode ser chamada de globalização e pode impactar diretamente no sistema capitalista a partir do aumento do consumo (Santos, 2003). O consumo exagerado tem causado um descontrole ambiental no ecossistema devido à produção de resíduos, aos costumes e hábitos inadequados quanto ao seu descarte (Mucelin e Belline, 2008). Além disso, ocasiona inúmeras doenças afetando intimamente adultos e crianças.

O lixo brasileiro é composto basicamente por matéria orgânica (65%), papel (25%), plástico (3%), metal (4%) e vidro (3%). O tempo de decomposição desses materiais na natureza é bastante variado. Podem durar meses (orgânicos: de dois a 12 meses) a até milênios (vidro: entre mil e quatro mil anos). Dos 3% de materiais plásticos, 30 milhões de toneladas são resíduos sólidos, dos quais 1% corresponde a garrafa e outros derivados do Politereftalato de Etileno, mas conhecido como PET (Teixeira, 2007).

O Politereftalato de Etileno (PET) é um polímero termoplástico formado pela reação entre o ácido tereftálico e o etileno glicol (Romão, et al.). A partir da década de 1970 tornou-se comum a utilização deste polímero na produção de embalagem de bebidas, devido seu baixo custo e maleabilidade (Landim, et al). De acordo com pesquisas da UNIFESP ^[a](Universidade Federal de São Paulo), o tempo de degradação das garrafas PET é de no mínimo cem anos, e ao estudar a recorrência deste material no Brasil observa-se que por duas décadas (1988-2008^[b]), nenhuma atitude efetiva foi tomada pelas autoridades e população acerca da produção e descarte deste material no meio ambiente.

Com a produção de mais de um milhão de toneladas anuais de garrafas PET e apenas metade destas sendo reciclado desde 2010, o país deixa para trás mais de 500 anos de lixo plástico, o que culmina em montantes de lixo capaz de danificar não somente a camada de ozônio, mas também o solo, a fauna e a flora mundiais, uma vez que o lixo não está imóvel e sim em constante movimento, liberando gases e outros detritos para o ecossistema^[c].

A reeducação em relação ao ato de consumo é a primeira ação a ser realizada para com o descaso ambiental e social, esta compõe um denominado 4R’s, que objetiva um desenvolvimento sustentável a partir da utilização consciente dos recursos naturais. A redução de desperdícios em toda a cadeia produtiva faz-se também presente neste sistema. Integrando todo este processo de reformulação da interação sócio ambiental, a reutilização de diversos bens presentes no cotidiano humano agrega novas finalidades para os produtos, como páletes de madeira que podem ser usados como mesas. Ainda que não possam ser reutilizados, diversos bens podem ser reciclados, como folhas de caderno que se transformam em novos cadernos, os pneus usados na composição de solas de calçados.

Tendo em vista a reutilização de materiais para a composição de bens que auxiliem as necessidades diversas humanas e ambientais e o recorrente descarte inadequado de garrafas PET, torna viável a criação de um sistema de aquecimento de água, composto por este material.

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Exemplo de subseção

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        Aqui está um exemplo de subseção. Conforme já exposto na seção anterior, os parágrafos precisam estar separados por um espaço a partir do título das seções e subseções, como pode ser visto neste exemplo.

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Material e Métodos

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        Esta seção deverá conter a descrição do trabalho experimental desenvolvido, equipamentos, métodos e modelos utilizados (se extensão, descrever as etapas das ações do projeto, os atores envolvidos, os espaços de intervenção e interlocução com o público beneficiário da ação, as políticas públicas relacionadas e o trabalho de campo desenvolvido). Descrever sucintamente o tipo de pesquisa abordada (bibliográfica, documental, de campo, exploratória, experimental, levantamento, qualitativa, quantitativa, participativa, dentre outras). Deverá abranger: delimitação e descrição (se pertinente ao tipo de pesquisa efetuado) dos instrumentos e fontes escolhidos para a coleta de dados: entrevistas, formulários, questionários, legislação doutrina, jurisprudência, etc. No caso de entrevistas e questionários, enviar documento suplementar de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa ou o número CAAE. Indicar o procedimento para a coleta de dados, que deverá acompanhar o tipo de pesquisa selecionado, isto é, para pesquisa bibliográfica: indicar proposta de seleção das leituras (seletiva, crítica ou reflexiva, analítica); para pesquisa experimental; indicar os procedimentos usados para os testes ou ensaios efetuados; para a pesquisa descritiva: indicar o procedimento da observação (entrevista, questionário, análise documental, entre outros). No caso da pesquisa-ação: indicar a forma de registro das ações, diários de campo, vídeos, fotos, documentos de parcerias estabelecidas, entre outros). Enfim, o método pode ser adaptado de acordo com o perfil da pesquisa ou a área, desde que siga a proposta de uma metodologia científica.