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Rinossinusite

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Por:   •  26/11/2014  •  Artigo  •  377 Palavras (2 Páginas)  •  534 Visualizações

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Rinite refere-se à inflamação das passagens nasais, enquanto sinusite é uma inflamação do seios paranasais. Embora não tenha havido aceitação universal, sugeriu-se ser o termo rinossinusite mais acurado para condição comumente designado sinusite, visto que a mucosa das cavidades nasais e seios paranasais é revestida por uma camada contínua de membrana mucosa e as infecções virais do trato respiratório superior frequentemente precedem ou ocorrem concomitantemente a infecções dos seios paranasais. (PORTH, 2010)

Os seios paranasais são sacos aéreos que surgem durante a embriogênese a partir de uma série de cristais e sulcos na cápsula cartilaginosa que circunda a cavidade nasal em desenvolvimento.

À medida que o desenvolvimento progride, evaginações desses sulcos tornam-se revestidas por epitélio, respiratório ciliado e invadem os ossos faciais circundantes, transformando-se nos seios principais. Cada seio permanece em comunicação constante com a cavidade nasal através de aberturas estreitas ou óstios. Os seios são designados pelo osso onde estão localizados – frontal, etmoidal, maxilar e esfenoidal. Os seios maxilares localizam-se inferiormente à órbita óssea e superiormente ao palato duro, e suas aberturas situam-se superior e medialmente no seio, uma localização que impede a drenagem. Os seios frontais abrem-se no óstio médio da cavidade nasal. As células etmóides consistem em 3 a 15 células aéreas de cada lado do osso etmóide, mantendo, cada uma delas, uma via separada para a câmara nasal. (PORTH, 2010)

As células etmoidais anteriores e os seios frontais e maxilares drenam na cavidade nasal através de uma passagem relativamente contornada e estreita, denominada complexo ostiomeatal. Em virtude dessa configuração anatômica qualquer defeito nas células etmoidas anteriores pode causar obstrução do complexo ostiomeatal e doença secundária dos seios frontais e maxilares. Os seios esfenoidais situam-se anteriormente à fossa hipofisária, atrás das células etmoidias posteriores, e suas aberturas drenam no recesso esfenoetmoidal, no ápice da cavidade nasal.

Cada seio é revestido por uma superfície mucosa que é contínua com a das passagens nasais. Um mecanismo ativo de depuração mucociliar ajuda a retirar o liquído e os micro- organismos dos seios para a cavidade nasal. A depuração mucociliar, juntamente com os mecanismos imunes inatos e adaptativos, ajuda a manter os seios estéreis. O menor conteúdo de oxigênio nos seios facilita o crescimento de micro-organismos compromete as defesas locais e altera a função das células imunes.

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