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Relatório Final, apresentado como requisito parcial do Estágio Supervisionado do Curso Técnico em Agropecuária

Por:   •  8/12/2016  •  Seminário  •  2.142 Palavras (9 Páginas)  •  1.435 Visualizações

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COLÉGIO AGRÍCOLA ESTADUAL DE TOLEDO – CAET

CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

RELATÓRIO FINAL

ALANA MUNIQUE STRENSKE

VACINAÇÃO

Suinocultura

TOLEDO-PR

AGOSTO-2016

ALANA MUNIQUE STRENSKE

VACINAÇÃO

Suinocultura

Relatório Final, apresentado como requisito parcial do Estágio Supervisionado do Curso Técnico em Agropecuária, com Ênfase em Agricultura Familiar, do Colégio Agrícola Estadual de Toledo – CAET.

Professor Orientador: Wilson Ricardo Tonatto.

TOLEDO-PR

AGOSTO-2016

1 INTRODUÇÃO

Com o passar do tempo, a suinocultura brasileira sofreu varias mudanças começando pela genética, a partir da implantação de raças com maior rendimento de carne, alimentação dos animais  balanceadas.  Além da genética e da alimentação, as modificações também levam em conta as o manejo dos suínos, com  novas instalações, equipamentos e formas de criação, tendo como objetivo atender a novas exigências do mercado, o qual tem interesse na carne (ABCS, 1998).

Com essas mudanças cada vez mais está presente o bem estar animal, que se encaixa nas instalações, que deixa o animal livre da fome e da sede, do desconforto, da dor, da injuria, de medo e de estresse (físico e mental), e assim livre para expressar o seu comportamento normal. Além de mudanças em prol do bem estar animal, deve se levar a sério a ambiência do local, não basta somente comodidade ao animal, comodidade não leva a saúde em total. Então foram criados métodos para prevenção e biosseguridade do rebanho, tanto a que compete ao criador ter acesso limitado aos chiqueirões, banho e troca de roupa entre lotes, quarentenário, plano de limpeza e desinfecção, etc. É muito importante ter o controle de pragas, como roedores e moscas, que são grandes transmissores de doenças devido ao contato com vários animais e ambiente externo (SEBRAE & ABCS, 2016).

Por mais que sejam utilizadas essas medidas de biosseguridade ainda não é um tão eficaz, pois as principais doenças que atacam os rebanhos são multifatoriais e virais acarretando principalmente na redução do desempenho e aumento de custos de produção com o tratamento com antibióticos (GAVA, 2016). Por isso, durante vários anos se investiu em vacinação, a qual é uma forma barata, segura e eficaz de combater a doenças infecciosas, tendo como principal objetivo prevenção de enfermidades, mas ainda na  maioria a imunidade não é  estéril. A vacina ideal não existe, mas o ideal esta ligado ao custo x beneficio,  facilidade no  manuseio, que atenda a varias temperaturas, além da preferência de vacinas múltiplas, que atendem a mais de um agente infeccioso. O que esta mais fortemente ligado a eficácia da vacina é a nutrição, época de vacinação, animal sem estresse, prazo de validade da vacina, sua conservação, contenção dos animais,  seringas e agulhas, assepsia e via de aplicação, se não forem seguidos na ‘risca’ corre se grandes riscos de não se ter uma vacina eficaz( CARON et al., 2012).

2 DESENVOLVIMENTO

         O estagio supervisionado foi realizado na Cooperativa Copagril, localizada na rua 9 de Agosto, 700, na cidade de Marechal Cândido Rondon, Paraná . A unidade conta com varias sedes administrativas, que se distribuem em agricultura, pecuária, e setor de vendas, como os supermercados e posto de combustível.

        O estágio foi realizado no período de 15/07 a 30/07/2016 sob a supervisão do Técnico orientador Francis Junior Kummer, as atividades realizadas foram visitas à propriedades, repasse de informações sobre modificações na cooperativa, carregamento de leitões e a vacinação.

          A suinocultura tem grande importância nacional, quanto internacional, e o mercado cada vez mais busca melhor qualidade de carne, e altos rendimentos, que hoje se tem totalizado pelo grande avanço de pesquisas e melhoramentos de raças, que estão suprindo as necessidades do mercado, entre esses avanços está as vacinas, que fazem a imunização do animal, mas não sendo totalmente erradicada a doença, permitindo a replicação do agente no hospedeiro vacinado. Para conseguir chegar a essas vacinas atuais foram feitas várias pesquisas, e viu se que se produz a imunização em diferentes espécies, e que a vacina ideal não pode causar outras doenças ou a morte, mas ainda tem risco de desencadear reações em alguns animais.

Segundo Marco Almeida as maiores ameaças sanitárias às granjas estão Circovirose, Diarreia Neonatal, Parvovirose, Erisipela, Rinite Atrófica e Pneumonia Enzoótica, estas doenças estão entre as que mais geram perdas de produtividade e consequente prejuízo financeiro ao produtor. Para evitar esses prejuízos deve se fazer prevenção com vacinas, as quais devem ser aplicadas nos animais quando estão em suas características normais, sem estar sofrendo estresse de qualquer tipo de estresse para que haja efeito. Existem vários tipos de vacinas elaboradas de acordo com as necessidades, as quais para incentivam o corpo a produzir anticorpos, entre elas estão:

Atenuada:  feita com bactérias ou vírus vivos, porém cultivados em condições adversas, de forma que perderam a capacidade de provocar a doença. Esse enfraquecimento pode ser obtido, por exemplo, provocando mutações que interfiram em processos essenciais para o desenvolvimento do microrganismo.

Inativada: é composta por vírus ou bactérias que foram mortos por processos químicos ou físicos, como por radiação, calor ou tratamento com formaldeído.

Conjugada: algumas vacinas são produzidas utilizando componentes específicos do agente patogênico, como uma proteína ou carboidrato, capazes de produzir uma resposta imunológica.

Quando o componente utilizado é um carboidrato, para que este seja detectado pelo organismo precisa estar “acoplado” (conjugado) a uma proteína.

Combinada: apresenta antígenos (moléculas presentes nos vírus e bactérias e que disparam a reação imunológica) de mais de um agente infeccioso, protegendo contra diferentes doenças com apenas uma aplicação.

Autógena: desenvolvidas a partir de isolamento do agente bacteriano causador do problema, desta forma, as vacinas autógenas são preparadas especificamente com o micro-organismo isolado na propriedade.

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