Eclanpsia
Por: juarezbartiraa • 1/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.281 Palavras (6 Páginas) • 746 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA
SANTO ANDRE UNIDADE 3
VICTORIA PEREIRA CAVALCANTE RA 30040271
WAGNER OLIVEIRA DA SILVA RA 30037361
ECLAMPSIA EM CÃES E GATOS
SANTO ANDRE
2015
VICTORIA PEREIRA CAVALCANTE
WAGNER OLIVEIRA DA SILVA
ECLAMPSIA EM CÃES E GATOS
REVISÃO DE LITERATURA
Trabalho de Revisão de literatura como
Requisito parcial para a Obtenção de nota
Na matéria de Obstetrícia Veterinária
Orientador Professor: Daniel
SANTO ANDRE
2015
Sumário
RESUMO
INTRODUÇÃO
FISIOPATOLOGIA
SINAIS E SINTOMAS
DIAGNOSTICO
TRATAMENTO
PREVENÇÃO
CONCLUSÃO
Bibliografia
RESUMO
INTRODUÇÃO
Eclampsia conhecida também como hipocalcemia puerperal e tetania puerperal acomete cães e gatos é uma condição aguda com risco de morte. (NELSON & COUTO, 2011) É uma das formas mais comuns de hipocalemia em pequenos animais assim como doença renal crônica e insuficiência renal aguda (ETTINGER & FELDMAN, 2010) É definida como uma doença aguda com risco de vida causada pela extrema diminuição da concentração do cálcio sérico circulante , pode ser vista mais comumente cadelas de tamanho pequeno a medias, durante o começo da lactação depois do parto e raramente no fim da gestação. (FELDMAN, 2004)
Ocorre em caninas e gatas em lactação em decorrência da transferência de cálcio para o leito e ou consumo de dieta pobre em cálcio. (BIRCHARD & SHERDING, 2008) e (FELDMAN, 2004) Além do estresse da amamentação pode reduzir o apetite em cadelas, assim reduzindo a entrada de cálcio no organismo sem parar a a perda de cálcio pela produção de leite, outras causas são dieta inapropriada e o desenvolvimento do esqueleto fetal. (FELDMAN, 2004)
as vezes pode ocorrer no final da gestação em cadelas e gatas (JACKSON, 2005)
Geralmente ocorre em caninas de raças pequenas com ninhadas grandes (BIRCHARD & SHERDING, 2008)e é rara em cadelas de raças grandes ou gatas grandes. (BIRCHARD & SHERDING, 2008)e (FELDMAN, 2004) E primeira fase da amamentação (MONTENEGRO, 2010)
A hipocalcémia é o resultado da maior perda de cálcio na lactação e na mineralização do esqueleto fetal, comparativamente à absorção gastrointestinal e à reabsorção óssea (MONTENEGRO, 2010)
A fisiopatologia da eclampsia não é bem compreendida.
SINAIS E SINTOMAS
A hipoglicemia é uma potencial complicação da hipocalcemia e os sinais podem ser similares aos da hipocalcemia, alguns autores sugerem a administração de glicose intravenosa juntamente ao tratamento da hipocalcemia (FELDMAN, 2004) alteração de comportamento, sialorreia, dor, rigidez ao andar, miose, podem morrer por depressão respiratória severa hipertermia ou associada a edema cerebral (FELDMAN, 2004)
Os sinais e sintomas clínicos são respiração ofegante, tremores, fasciculações musculares, fraqueza, ataxia que progridem para tetania com espasmos tônico- clônicos e opistótono. Elevam-se a frequência cardíaca, respiratória e temperatura retal principalmente durante a tetania se não tratada a fêmea pode vir ao óbito. (NELSON & COUTO, 2011)
mas aproximadamente 20% das cadelas podem apresentar sinais atípicos, como incontinência, vómito, diarreia e alterações comportamentais (MONTENEGRO, 2010)
Nas gatas, a apresentação é geralmente diferente, sendo estes Estudo retrospectivo de urgências reprodutivas no Hospital Veterinário Montenegro 23 mais susceptíveis à hipotermia, hipossensibilidade ou paralisia flácida, em vez de espasmos tónico-clónicos (MONTENEGRO, 2010)
DIAGNOSTICO
Histórico de lactação intensa mais sintomatologia clinica (NELSON & COUTO, 2011) e (FELDMAN, 2004) a confirmação é realizada pela concentração séricas de cálcio abaixo do limite de referência. (NELSON & COUTO, 2011) menor que <7mg/dl e a resposta satisfatória ao tratamento efetuado (BIRCHARD & SHERDING, 2008)
No animal em pós partos com sintomatologia se inicia o tratamento antes da confirmação laboratorial o que é necessário em um animal no pré parto. (NELSON & COUTO, 2011) o clinico deve começar o tratamento dessas pacientes imediatamente não deve esperar pela confirmação laboratorial, a resposta ao tratamento é o diagnostico mais confiável (FELDMAN, 2004)
TRATAMENTO
É administração intravenosa lenta d gluconato de cálcio a 10% até sessar os sinais clínicos, em geral a dose é de 3 a 20ml dependendo do tamanho do animal a resposta ao tratamento é rápida os sinais clínicos normalmente se resolvem durante a administração de cálcio. O cálcio é cardiotóxico, portanto deve se realizar o monitoramento cardíaco para detectar disritmias ou bradicardia durante o tratamento em caso de anormalidades a administração deve ser interrompida imediatamente e se necessário cálcio adicional este deve ser feito após normalização do ritmo cardíaco e em velocidade extremamente menor. (NELSON & COUTO, 2011)
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