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Manejo Parasitário em Bovinos

Por:   •  7/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.568 Palavras (7 Páginas)  •  373 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PONTES E LACERDA
DEPARTEMENTO DE ZOOTECNIA

Docente: Profª. Ma. Giselde Silva

Discentes: Maristela Saldanha Oliveira, Paulo César Chaves e Renan Gustavo Lopes.

Manejo parasitário em Bovinos

Produção Brasileira

Nosso país possui atualmente o maior rebanho bovino comercial do mundo, ultrapassando o numero de 200 milhões de animais, criados, a maior parte, de maneira extensiva, a pasto sem o uso de qualquer tipo de suplemento alimentar, com exceção dos minerais (MEZZADRI, 2007).

A cadeia produtiva da bovinocultura brasileira vem cada dia mais se preocupando com a qualidade e melhoria dos produtos oferecidos a população, por isso a cadeia passa por uma fase de grandes mudanças tentando se adequar as exigências do mercado consumidor (CARVALHO et al., 2002).

Importância do manejo

Um dos problemas mais freqüentemente encontrado pelos criadores é o controle das verminoses, que causam muitos prejuízos, principalmente em animais jovens, por serem relativamente menos resistentes do que animais adultos. (TORRES et al., 2009)

Devido a vários fatores climáticos e ambientais que favorecem sua proliferação e por possuírem ciclos reprodutivos curtos, esses parasitos são encontrados em todos os sistemas de produção, seja ele de leite ou carne, intensivo ou extensivo, o que aumenta ainda mais a dificuldade de controle. Várias estratégias têm sido propostas para o controle desses parasitos, dentre elas uma adequação alimentar, no intuito de atender às exigências nutricionais do animal, o que favorece sua condição orgânica para enfrentar ameaças de doenças, principalmente, as infecções por verminose (TORRES et al., 2009).


Índice de parasitismo

No estado de São Paulo predominam H. placei, H. similis, T. axei, cooperia spp. E Oesophagostomum radiatum. Já nos Estados do Sul do Brasil, onde os invernos são acompanhados de baixa temperatura, outras nematódeos, como Ostertagia spp., são também importantes (SIQUEIRA & AMARANTE, 2001).

Principais helmintos

Superfamília Trichostrongyloidea.

  • Genero: Trichostrongylus; 
  • Gênero: Cooperia;
  • Gênero: Ostertagia; 
  • Gênero: Haemonchus. 

Superfamília Strongyloidea.

  • Gênero: Oesophagostomum; 
  • Gênero: Bunostomum. 

Genero: Trichostrongylus.

Espécie: Trichostrongylus axei.

Hospedeiros: Bovinos.

Localização: Abomaso de ruminantes.

Distribuição: Mundial.

É um parasita muito delicado e de pequeno porte. Os machos chegam ao maximo a 0,7 cm e as fêmeas a 0,9 cm de comprimento (SIQUEIRA & AMARANTE, 2001).

Os vermes não têm cápsula bucal aparente. Um caráter genérico mais útil é o sulco excretor distinto na região esofágica. Os espículos são espessos e não-ramificados e no caso do T. axei também tem comprimentos diferentes; na fêmea, a cauda afila-se abruptamente e não há apêndice vulvar. Os ovos dispõem-se longitudinalmente enfileirados (URQUHART et al., 1998).

Patogenia

Trichostrongylus axei é parasita do abomaso de bovinos, mas também é encontrado parasitando outras espécies de animais, como ovinos e eqüinos, quando estes compartilham pastagens com bovinos. De modo geral, T. axei não causa danos apreciáveis aos hospedeiros, exceto quando em grande número (SIQUEIRA & AMARANTE, 2001).

Os trichostronglus raramente é patógeno primário em regiões temperadas, mas em geral é um componente de gastrenterite parasitária em ruminantes (URQUHART et al., 1998).

Gênero Cooperia

Existem quatro espécies importantes em bovinos:

Cooperia oncophora;

Cooperia pectinata;

Cooperia punctata;

Cooperia surnabada.

local de infestaçao: intestino delgado.

Distribuição: Mundial.

Nas áreas temperadas, membros do gênero Cooperia desempenham usualmente papel secundário na patogenia da gastrenterite parasitaria bovina (URQUHART et al., 1998).

São parasitas delgados, de porte médio, não ultrapassando 1 cm de comprimento (SIQUEIRA & AMARANTE, 2001).

Patogenia

Segundo Urquhart et al., (1998) Cooperia oncophora geralmente considerada patógeno moderado em bezerros, e em alguns adultos tem sido associada à inapetência e baixos ganhos de peso. Desenvolve-se forte imunidade à reinfecção depois de um ano. A C. punctata, C. pectinata e provavelmente a C. surnabada são mais patogênicas, pois penetram na superfície epitelial do intestino delgado e causam ruptura, que resultam em atrofia vilosa em redução na área viável para absorção.

Gênero: Ostertagia.

Espécie: Ostertagia ostertagi.

Hospedeiro: Bovino.

Localização: abomaso.

Distribuição: Mundial, é especialmente importante nos climas temperados e em regiões subtropicais com chuvas de inverno.

As espécies de Ostertagia são de tamanho médio, as fêmeas atingindo até 1,5 cm e os machos com até 0,9 cm de comprimento. Não possuem espançoes cuticulares, mas a cutícula apresenta estriaçoes transversais. Nos machos os espículos terminam em duas ou três ramificações (SIQUEIRA & AMARANTE, 2001).

Patogenia

A O. ostertagi talvez seja a causa mais comum de gastrite parasitária em bovinos. A doença, muitas vezes conhecida simplesmente como ostertagiose, caracteriza-se por perda de peso e diarréia e acomete tipicamente bovinos jovens durante seu primeiro período de pastejo, embora também sejam relatados surtos em rebanho e casos individuais esporádicos em bovinos adultos. (URQUHART et al., 1998).

Gênero: Haemonchus.

Espécies: Haemonchus placei e Haemonchus similis.

Hospedeiro: Bovino.

Localização: Abomaso.

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