Método de Seleção de Plantas: Autógamas e Alógamas
Por: mathews2005 • 28/3/2017 • Relatório de pesquisa • 1.615 Palavras (7 Páginas) • 2.272 Visualizações
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Agronomia 5º Semestre A
José Mathews Pereira Vilela R.A: 1299524753
Método de seleção de plantas: Autógamas e Alógamas
RONDONÓPOLIS
2015
José Mathews Pereira Vilela R.A: 1299524753
Método de seleção de plantas: Autógamas e Alógamas
Trabalho apresentado ao curso de Agronomia, como critério de avaliação parcial da disciplina de Melhoramento genético animal e vegetal, sob a orientação do Professor Wilson Kanashiro.
RONDONÓPOLIS
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................4
2 OBJETIVOS.................................................................................................................4
3 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................5
3.1 Espécies Autógamas.................................................................................................5
3.2 Espécies Autógamas.................................................................................................6
4 CONCLUSÃO...............................................................................................................7
5 REFERÊNCIAS............................................................................................................8
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho foi desenvolvido por um aluno do quinto semestre do curso de Agronomia da faculdade Anhanguera de Rondonópolis, e nele será descrito os métodos de seleção de plantas, tanto das autógamas, quanto das alógamas, para realização do trabalho foi consultado livros disponíveis na biblioteca da faculdade e apartir de pesquisas nos materiais disponíveis na internet. A seleção é uma das principais ferramentas do melhorista independente do tipo de método de melhoramento utilizado. A seleção é utilizada tanto no melhoramento de espécies autógamas como de alógamas. Um bom melhorista deve possuir uma refinada capacidade de selecionar indivíduos superiores dentro de uma população de plantas geneticamente diferentes.
2 OBJETIVOS
2.1. Objetivo Geral
Fazer uma revisão bibliográfica, utilizando os materiais disponíveis via internet ou da biblioteca, para aprender sobre os métodos de seleção de plantas, autógamas alógamas.
2.2. Objetivo Específico
Conseguir diferenciar os métodos de seleção das alógamas com os métodos das autógamas.
3 DESENVOLVIMENTO
Espécies autógamas são aquelas que tem uma alta taxa natural de autofertilização (acima de 95%). Como exemplo de espécies autógamas de importância econômica, pode-se citar: arroz, aveia, cevada, trigo, feijão, soja, tomate, entre outras. As espécies autógamas podem ser melhoradas através da introdução, seleção e hibridação. Plantas alógamas são aquelas que realizam preferencialmente polinização cruzada (acima de 95%). Neste caso, a fertilização ocorre quando o pólen de uma planta fertiliza o estigma da flor de outra planta. As espécies alógamas são caracterizadas pela heterozigose, apresentando heterose e endogamia. Como exemplo de espécies autógamas de importância econômica, pode-se citar milho, girassol, mandioca, cana-de-açúcar, cebola, cenoura, beterraba etc. Apesar de várias espécies de importância econômica serem alógamas, o milho é a espécie alógama que tem sido mais estudada. Isto se deve ao fato do milho ser uma espécie monóica, com flores do sexo feminino e flores do sexo masculino (pendão).
3.1 Espécies Autógamas
Utiliza-se a seleção de plantas individuais com de progênie que tem sido eficaz para obtenção de novas variedades, a partir de outra mantida por muitas gerações pelos agricultores. No melhoramento de plantas autógamas, o principal conceito que devemos entender é o de Linhas Puras, que se conceitua como “a linha resultante da autofecundação de uma única planta homozigota”. A maioria das cultivares de espécies autógamas é formada por linhas puras e o objetivo geral do melhoramento de autógamas é obter Linhas Puras Superiores. O biologista dinamarquês W.L. Johannsen desenvolveu a teoria de linhas puras, após estudos realizados com feijão, publicados em 1903 e 1926. Os experimentos de Johannsen tratavam do efeito da seleção no peso de sementes de feijão da variedade Princess, uma espécie autógama. Inicialmente ele observou que progênies provenientes de sementes mais pesadas apresentavam maior peso médio, enquanto que as derivadas de sementes mais leves apresentavam peso médio menor. Este trabalho trouxe importantes fundamentos para os geneticistas da época e que persistem nos programas de melhoramento atuais. A seleção em massa, difere da seleção de linhas puras pelo fato de inúmeras plantas serem selecionadas, ao invés de apenas uma, por isso leva-se o nome de “Massal”, o método de seleção massal, ou “bulk”, a seleção das plantas superiores é feita com base no fenótipo. Por isso, este método é altamente influenciado pelo ambiente. Dentro de uma população de plantas apresentando variabilidade genética, são escolhidas visualmente as plantas superiores. As sementes obtidas são então reunidas para formar a população melhorada. O retrocruzamento é especialmente adequado para se transferir genes específicos para uma boa variedade. Já a seleção recorrente de emprego mais recente em espécies autógamas, visa ao intercruzamento de progênie selecionadas, é um processo cíclico de seleção de progênies e ou indivíduos de uma população, seguida da recombinação destes para formar uma nova população. Esta população pode ser utilizada para início de um novo ciclo de seleção, e assim sucessivamente, sendo, portanto, um processo contínuo e dinâmico de incremento nas freqüências dos alelos favoráveis (Geraldi, 1997). Para finalizar, o processo de seleção das autógamas, abre-se as multilinhas, com as plantas selecionadas, que posteriormente virão a ser novas variedades comercializadas.
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