O MELHORAMENTO VISANDO RESISTÊNCIA A PRAGAS E DOENÇAS
Por: Lucas Rodrigues • 1/12/2021 • Trabalho acadêmico • 2.164 Palavras (9 Páginas) • 439 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DO ESPIRÍTO SANTO
CURSO SUPERIOR DE BACHARELADO EM AGRONOMIA
GEAN ALVES PEREIRA
GUILHERME MARTINS HONORATO
LUCAS ALVES RODRIGUES
TAISE LÉGORA
MELHORAMENTO VISANDO RESISTÊNCIA A PRAGAS E DOENÇAS
Colatina- ES
2021
GEAN ALVES PEREIRA
GUILHERME MARTINS HONORATO
LUCAS ALVES RODRIGUES
TAISE LÉGORA
MELHORAMENTO VISANDO RESISTÊNCIA A PRAGAS E DOENÇAS
[pic 1]
Colatina- ES
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. REVISÃO DE LITERATURA 5
2.1. VARIABILIDADE DOS PATÓGENOS E AS RAÇAS FISIOLÓGICAS 5
2.2. FONTES DE RESISTÊNCIA 6
2.2.1. Resistência vertical e horizontal 6
2.3. ESTRATÉGIAS PARA AUMENTO DE RESISTÊNCIA 7
2.3.1. Piramidação de genes 7
2.3.2. Rotação de genes 7
2.3.3. Multilinhas 7
2.4. METODOLOGIAS MAIS UTILIZADAS 8
2.4.1. Retrocruzamento 8
2.4.2. Seleção Recorrente 8
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 9
4. CONCLUSÃO 9
REFERÊNCIAS 10
INTRODUÇÃO
Segundo Rossetto (1973), “planta resistente é aquela que, por sua constituição genotípica, é menos danificada que outra, em igualdade de condições”. Ao comparar o comportamento de variedades ou espécies vegetais ao ataque de um determinado inseto, podem ser verificados diferentes níveis de resposta, podendo-se atribuir diferentes graus de resistência: imunidade, alta resistência, resistência moderada, suscetibilidade e alta suscetibilidade.
O melhoramento para resistência a doenças é um dos principais objetivos do melhoramento. Isso ocorre porque o controle de doenças por meio do uso de variedades resistentes é o mais barato e mais fácil de usar. Outras vantagens são menos danos ao meio ambiente (em comparação ao uso de agrotóxicos), ao agricultor (que está menos exposto aos agrotóxicos) e ao consumidor que pode consumir produtos sem agrotóxicos (Bespalhok et al., 1999).
Santos (2009) afirma que a resistência genética é uma tática de controle de insetos-praga amplamente conhecida, sendo controlada por um ou mais genes. O desenvolvimento da pesquisa sobre resistência de plantas a insetos pode ser dividido em três fases: antes da Segunda Guerra Mundial, imediatamente após a Segunda Guerra Mundial e o período atual (a partir de 1960). No entanto, o advento de marcadores moleculares e a obtenção de plantas transgênicas resistentes a insetos estão marcando o início de um novo período de pesquisas sobre resistência de plantas.
A conservação da variabilidade genética em bancos de germoplasma é muito importante para garantir que os genes de resistência presentes em espécies selvagens, crioulas ou relacionadas não sejam perdidos. Além da conservação, também é importante caracterizar as diferentes fontes de germoplasma quanto à resistência a diferentes doenças. Com o avanço da biologia molecular e das técnicas transgênicas, agora é possível usar genes de resistência de espécies não relacionadas ou mesmo de animais e microrganismos (Bespalhok et al., 1999).
Três etapas básicas devem ser consideradas em qualquer programa de obtenção e utilização de variedades resistentes: 1) Identificar fontes de resistência, ou seja, identificar genótipos em germoplasma que possuem genes de resistência; 2) Incorporar esses genes em cultivares comerciais por meio de métodos de melhoramento; 3) Após a obtenção de uma cultivar resistente, traçar a melhor estratégia para que a resistência seja durável, dada a natureza dinâmica das populações patogênicas (MICHEREFF, 2001).
Segundo Bespalhok, et al. (1999) uma das dificuldades dos programas de melhoramento é a obtenção de cultivares que combinem a resistência a diferentes patógenos com o tipo de grão exigido pelo consumidor. Mesmo assim, o programa de melhoramento tem indicado várias cultivares, com diferentes tipos comerciais de grãos, com alto potencial. Nesse contexto, é importante conhecer e analisar a variabilidade dos patógenos, bem como as raças fisiológicas.
REVISÃO DE LITERATURA
VARIABILIDADE DOS PATÓGENOS E AS RAÇAS FISIOLÓGICAS
O termo raça fisiológica tem sido usado para descrever patógenos da mesma espécie, morfologicamente semelhantes e com a mesma virulência. Patógenos de diferentes raças fisiológicas têm diferentes níveis de virulência. As raças fisiológicas são identificadas ou diferenciadas pela reação que causam em um grupo selecionado do hospedeiro, cujos componentes são chamados de variedades diferenciadoras (Bueno et al., 2001).
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