RELATÓRIO DO EXPERIMENTO: Classificação Física do Milho
Por: robsaojr • 25/8/2016 • Relatório de pesquisa • 2.098 Palavras (9 Páginas) • 647 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
COMPONENTE CURRICULAR: TEC 321
DISCIPLINA: MATÉRIAS PRIMAS ALIMENTÍCIAS
José Robson dos Santos Costa Júnior
Mariana Souza Santana Lacerda
Monaliza Pinto Cerqueira
RELATÓRIO DO EXPERIMENTO:
Classificação física do milho
Feira de Santana
2016
José Robson dos Santos Costa Júnior
Mariana Souza Santana Lacerda
Monaliza Pinto Cerqueira[pic 2]
RELATÓRIO DO EXPERIMENTO:
Classificação física do milho
Relatório apresentado ao curso de Engenharia de Alimentos, como requisito parcial da disciplina Matérias Primas Alimentícias para avaliação referente à I Unidade.
Professor(a): Fátima Luscher Albinati.
Feira de Santana
2016
SUMÁRIO
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1 INTRODUÇÃO.............................................................................................. 3
2 OBJETIVOS.................................................................................................. 6
3 MATERIAIS E REAGENTES......................................................................... 7
4 PROCEDIMENTOS........................................................................................ 8
4.1 SEPARAÇÃO MANUAL DOS GRÃOS BONS DA AMOSTRA........................8
4.2 SUBDIVISÃO MANUAL DOS GRÃOS COM DEFEITO................................. 8
4.3 PESAGEM DOS GRÃOS CLASSIFICADOS................................................. 11
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO.................................................................... 12
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................15
7 REFERÊNCIAS............................................................................................. 16
1 INTRODUÇÃO
O milho é um dos cereais mais utilizados em todo o mundo, além de ser um dos alimentos mais nutritivos que existem. Acredita-se que ele seja originário da América pré-colombiana, visto que os europeus só foram conhecer o cereal quando chegaram ao novo continente (MENEGALDO, 2011).
O uso primário do milho nos Estados Unidos e no Canadá é para a alimentação de animais. O Brasil tem situação parecida: 84% do milho é utilizado na alimentação animal, principalmente avicultura e suinocultura, e 11% é consumido pela indústria, para diversos fins. Seu uso industrial não se restringe a alimentos. Ele é largamente utilizado na produção de elementos espessantes e colante (para diversos fins) e na produção de óleos (MENEGALDO, 2011).
. A produção brasileira de grãos de milho foi, na safra de 2012/2013, de aproximadamente 81 milhões de toneladas (CONAB, 2013) sendo este total de produção utilizado em diferentes setores, como alimentação animal, industrialização ou consumo in natura, apesar dos grãos não possuírem, ainda, qualidade elevada para atender à necessidade dos consumidores. Grãos de milho são produzidos em duas safras e carecem de armazenamento durante o restante do período do ano para atender à demanda; entretanto, muitas vezes por déficit de armazenamento ou mesmo por falta de informações, os grãos acabam sendo armazenado de forma incorreta, em condições inadequadas, o que acaba comprometendo a qualidade do produto. (BRASIL, 2016)
De acordo com a Instrução Normativa nº 60 de 22/12/2011 milho é classificado em grupos (duro, semiduro, dentado e misturado), classes (amarela, branca, cores e misturada) e tipos (I, II, III e fora de tipo), estabelecidos conforme a qualidade.
A norma estabelece uma tolerância de 85% de grãos duros, semiduros e dentados para enquadramento em cada grupo. Ou seja, uma amostra deverá ter, no mínimo, 85% de grãos duros para ser enquadrada no grupo “duro” e o mesmo raciocínio aplica-se aos demais grupos, exceto ao grupo misturado, que deverá conter as especificações percentuais.
Como foi dito anteriormente, o milho, segundo a sua consistência será classificado em 4 (quatro) principais grupos cada um com as seguintes características:
1) Duro – quando apresentar o mínimo de 95% (noventa e cinco por cento), em peso, com as características de duro.
2) Mole – quando apresentar o mínimo de 90% (noventa por cento), em peso, com as características de mole;
3) Semiduro – quando apresentar o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) em peso, de consistência semidura, intermediária entre duro e mole;
4) Misturado – quando não estiver compreendido nos grupos anteriores, especificando-se no "certificado de classificação" as percentagens da mistura de outros grupos.
Em relação às classes, o grão de milho é ordenado levando em conta a sua coloração em questão, tais classes são:
1) Amarelo – constituído de milho que contenha no mínimo 95% (noventa e cinco por cento), em peso, de grãos amarelos, amarelo pálido e/ou amarelo alaranjados. Os grãos de milho amarelos com ligeira coloração vermelha ou rósea no pericarpo serão considerados amarelos, não afetando a classificação;
2) Branco – constituído de milho que contenha no mínimo 95% (noventa e cinco por cento), em peso, de grãos brancos. Os grãos de milho branco com ligeira coloração rósea, marfim e /ou palha, serão considerados como milho branco, não afetando a classificação;
3) Mesclado – constituído de milho que não se enquadre nas exigências das classes de milho branco e do amarelo mencionando-se no "certificado de classificação" a percentagem das classes que o compõe.
A tipificação do milho é realizada em para praticamente três principais tipos já anteriormente, sendo separadas pelas condições específicas para cada tipo, essas condições são apresentadas em forma de tabela abaixo.
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