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Sustentabilidade na Cafeicultura

Por:   •  26/4/2016  •  Resenha  •  2.927 Palavras (12 Páginas)  •  712 Visualizações

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SUSTENTABILIDADE NA CAFEICULTURA

SUSTENTABILIDADE NA CAFEICULTURA

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO

2. OBJETIVOS

3.1 GERAL

3.2 ESPECÍFICOS

3. JUSTIFICATIVA

4. REVISÃO DE BIBLIOGRAFIA ..........................................................................................

5. METODOLOGIA DA PESQUISA

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. INTRODUÇÃO

Introdução é a apresentação rápida do assunto abordado e seu mérito. É uma seção na qual se aguça a curiosidade do leitor, na qual se tenta vender-lhe o projeto. É adequado terminar com a formulação do problema, sob a forma de pergunta.

Problematização é a transformação de uma necessidade humana em problema. Segundo Popper (1975), toda discussão científica deve surgir com base em um problema ao qual se deve oferecer uma solução provisória a que se deve criticar, de modo a eliminar o erro. É uma questão não resolvida, é algo para o qual se vai buscar resposta, via pesquisa.

2. OBJETIVOS

Refere-se a indicação do que é pretendido com a realização do estudo ou pesquisa e quais os resultados que se pretende alcançar. Define o que se quer fazer na pesquisa. Os objetivos devem ser redigidos com verbos no infinitivo, exemplo: caracterizar, identificar, compreender, analisar, verificar.

3.1 GERAL (sub-item sem negrito tamanho 12)

Procura dar uma visão global e abrangente do tema, definindo de modo amplo, o que se pretende alcançar. Quando alcançado dá a resposta ao problema.

3.2 ESPECÍFICOS (sub-item sem negrito tamanho 12)

Tem função intermediária e instrumental, ou seja, tratam dos aspectos concretos que serão abordados na pesquisa e que irão contribuir para se atingir o objetivo geral. É com base nos objetivos específicos que o pesquisador irá orientar o levantamento de dados e informações.

3. JUSTIFICATIVA

Justificar é oferecer razão suficiente para a construção do trabalho. Responde a pergunta por que fazer o trabalho, procurando os antecedentes do problema e a relevância do assunto/tema, argumentando sobre a importância prático teórica, colocando as possíveis contribuições esperadas.

4. REVISÃO DE BIBLIOGRAFIA

O café, como já dito na introdução deste trabalho, é uma planta originária da Etiópia que chegou ao Brasil, de acordo com a história, pelas mãos de Francisco de Melo Palheta, em 1727, sendo cultivada, a princípio, no estado do Pará. Pouco tempo depois, iniciou-se a marcha do café por novas terras, estabelecendo-se em vários estados brasileiros, até chegar ao sudeste, por volta de 1790 (MOREIRA, 2008, p.18-32).

O café tem íntima relação com a história e com o desenvolvimento do estado de São Paulo e, conseqüentemente, do Brasil. Durante seu apogeu, da segunda metade do século XIX até a quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929, o café foi a principal fonte de renda do país, chegando a representar cerca de 70% das exportações (Ibid., p. 18-32).

Hodiernamente, embora o café não seja mais “a menina dos olhos” das exportações brasileiras, principalmente devido a produtos como soja, açúcar e carnes, o Brasil continua sendo o maior produtor e exportador de café mundial e, como afirmam Maria Sylvia Saes e Douglas Nakazone (2004)

O Brasil tem vantagens com relação aos outros produtores por possuir um parque cafeeiro complexo e diverso, que produz uma grande variedade de tipos de bebidas. Além disso, tem liderado o processo de desenvolvimento tecnológico, com destaque para fertirrigação e mecanização.

Apesar dessas vantagens, a cadeia produtiva do café possui um grande desafio, e que deve ser reparado, referente à gestão das propriedades rurais e à adequação a novos conceitos de produtos, métodos e processos de produção, ligados à sustentabilidade, isto é, questões sociais, ambientais e econômicas analisadas sob o mesmo prisma.

A origem do conceito de desenvolvimento sustentável encontra-se nas preparações para a Conferência sobre Meio Ambiente Humano, também conhecida como Conferência de Estocolmo, 1972, em que se cria o termo “ecodesenvolvimento”. Esse termo ganha nova roupagem com o Relatório Brundtland (Nosso Futuro Comum), 1987, em que se estabelece o conceito do termo “desenvolvimento sustentável”, que seria aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as futuras gerações atenderem às suas próprias necessidades (VARELLA, 2003, p.32).

Em meados de 1980 cria-se o termo “agricultura sustentável” como uma alternativa à agricultura moderna que, na visão de vários autores, estava associada à degradação ambiental, à contaminação dos recursos hídricos e à erosão dos solos, dentre outros problemas. De acordo com Hirata (2002),

Estes fatos fizeram com que houvesse uma revalorização de propostas alternativas de agricultura. Até mesmo setores tradicionalmente avessos às questões ambientais e críticos dos métodos alternativos, passaram a defender a legitimidade da agricultura sustentável. Este movimento foi reforçado com a publicação do relatório Brundtland em 1987 e a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio – 92), que ajudaram a disseminar o ideal da sustentabilidade em nível mundial, fazendo com que organismos internacionais, como a ONU e o Banco Mundial, também apoiassem este novo ideal.

De acordo com Souza (2008, p.18) utilizando-se a definição de desenvolvimento sustentável na cafeicultura, tem-se o termo “cafés sustentáveis”, que define “uma produção realizada com o tratamento digno dos trabalhadores, com práticas comerciais

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