Supernova

Universidade Federal do Espirito Santo

Disciplina: Introdução à Astronomia – 2015/1

Supernova

Jordany Vieira de Melo

Introdução.

Basicamente neste seminário vamos falar sobre supernova, indo desde a “descoberta” até impactos interestrelares, passando pelos tipos, modelos de como elas ocorrem, curvas de luz e etc.

Supernova.

Supernova é uma explosão tão grande que libera mais luz do que a sua galáxia inteira, emitindo mais energia que nosso Sol ou qualquer outra estrela em sua vida inteira. Essa explosão libera todo o material estrelar a uma velocidade de 10% a velocidade da luz como onda de choque, a explosão também cria uma grande casca de gás e poeira chamada de remanescente de supernova. Grande proporção das primeiras ondas cósmicas é de supernovas.

Supernovas são provenientes de dois casos: recomeço da fusão nuclear de uma anã branca, ou devido a um colapso gravitacional do núcleo.

Descoberta.

Nos anos 1930s Baade e Zwicky, do Mount Wilson Observatory, descobriram uma nova categoria de nova, que foi chamada em 1931 de supernova pelos seus descobridores. Graças a esse novo tipo de nova, puderam começar a calcular a distancia de galáxias em relação a nossa com o auxilio do redshift, devido ao seu grande brilho.

Modelos.

As supernovas acontecem de dois modos diferentes, as chamadas Thermal runaway e colapso nuclear.

• Thermal runaway: Uma anã branca começa retirar matéria de sua estrela vizinha, devido a forte ação gravitacional da anã branca, por isso a temperatura dessa anã aumenta novamente e isso causa um novo colapso da anã branca e pode acontecer como uma colisão de duas anãs brancas.
• Colapso nuclear: pode ocorrer devido a alguns fatores, sendo eles: captura de elétrons, exceder o limite de Chandrasekhar, instabilidade de pares e fotodesintegração. O que ocorre é um colapso violento do núcleo da estrela que acaba em uma supernova.

Tipos.

As supernovas são classificadas basicamente em dois tipos, o tipo 1 e o tipo 2 e dentro desses dois tipos ainda temos mais divisões, sendo elas de acordo com a presença de outros elementos em sua linha espectral ou sua curva de luz. As do tipo 1 não apresentam hidrogênio em sua linha espectral e as de tipo 2 apresentam. As subdivisões do tipo 1 são: 1a, 1b, 1c. E as do tipo 2 são: 2p, 2l, 2n, e 2b. Além disso há mais 3 divisões, porem elas são tratadas como modelos peculiares do tipo 2, sendo os tipos 3, 4 e 5, que são tratadas como modos peculiares de tipo 2.

Curvas de luz.

As curvas de luz variam em forma e amplitude, baseado nos mecanismos de explosão, a maneira que a radiação visível é produzida e a transparência do material ejetado. Com isso podemos diferenciar os tipos de supernovas que estamos observando.

Impacto interestrelar.

As supernovas fazem um papel importantíssimo para o meio interestrelar, pois quando elas ocorrem são liberados “metais” para o meio, sendo esses “metais” qualquer material que não seja hidrogênio e hélio. Isso se deve por causa do remanescente de supernova que se expande rapidamente, devido à onda de choque, e levando o material junto de si.

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