A CLASSIFICAÇÃO DOS FILTROS E FILTRAÇÃO
Por: Patrick Souza • 14/9/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 883 Palavras (4 Páginas) • 302 Visualizações
. CLASSIFICAÇÃO DOS FILTROS E FILTRAÇÃO
0.1 TIPOS DE FILTROS
A determinação da classificação dos filtros vários são os fatores que devem ser considerados, tais como, os fatores associados com a suspensão: vazão, temperatura, tipo e concentração dos sólidos, granulometria, heterogeneidade, e forma das partículas. A caracterização da torta: a quantidade, compressibilidade, valor unitário, propriedades físico-químicas, uniformidade e estado de pureza desejada. E, também fatores relacionados com o filtrado: vazão, viscosidade, temperatura, pressão de vapor e grau de clarificação desejada. E finalmente o material de construção do filtro.
0.1.1 A PRESSÃO
Os filtros que operam em batelada podem operar fechados, como são os casos dos filtros que apresentam placas horizontais, folhas verticais, velas, cartuchos, e abertos como o filtro prensa. Dentre os filtros de pressão em batelada, o mais utilizado é o filtro prensa de placas e quadros. Já os filtros de pressão contínuos, como a própria denominação indica, operam pressurizando, como é o caso do filtro de tambor a pressão. Dentre os filtros contínuos, o mais empregado é o do tipo leito poroso granular ou leito fixo.
0.1.1.1 LEITO POROSO GRANULAR
O filtro de leito poroso granular são os filtros industriais mais simples e é constituído por um meio filtrante granular que tem um ou mais camadas de sólidos particulados, suportados por um leito de cascalho sobre uma grade, através do qual o material a ser filtrado flui por gravidade ou por pressão. A figura (01), mostra um filtro de meio filtrante granulado, construído para operar sob pressão. Em alguns destes filtros usam-se dois leitos. Num destes filtros, por exemplo, há uma camada de antracito, de partículas com dimensões modestas (entre uns 3 mm e 1 mm), no topo de uma camada de partículas de areia muito menores (talvez de uns 0,5 mm). Os filtros de meio filtrante granulado são usados primordialmente quando se tratam grandes volumes de suspenção muito diluída, nas quais nem o solido nem o liquido têm valor unitário elevado, e quando o produto sólido não deve ser recuperado. Os meios filtrantes duplos permitem operação mais prolongada no ciclo de filtração, antes de ser necessária a lavagem em corrente reversa, pois as partículas, ou os flocos, maiores ficam presos no leito mais aberto dos fragmentos de antracito. Chaga-se a um ponto, porém, em que a vazão cai, ou em que a queda de pressão se torna excessiva. Então a filtração cessa o leito tem que ser limpo, mediante uma lavagem com corrente invertida de agua, seguida possivelmente por uma lavagem com ar. A lavagem reversa pode ser bastante rápida para fluidizar o leito granulado (FOUST,1908).
0.1.2 FILTRAÇÃO A VÁCUO
Os filtros de filtração a vácuo são conduzidos de tal modo que a alimentação da suspensão pode ocorrer no fundo ou no topo do equipamento. Destacam-se, dentre os filtros a vácuo com a alimentação na base do equipamento, os filtros rotativos do tipo tambor e do tipo disco. No caso dos filtros com a alimentação no topo do equipamento, podem-se citar os filtros tipo horizontal, mesa, bandeja inclinada e o Nutsh.
0.1.3 CONTÍNUO DE TAMBOR ROTATIVO A VÁCUO
O filtro a vácuo com tambor rotatório d descarga a fio aparece esquematizado na figura 04; na figura 05 aparece um filtro a vácuo um tanto diferente. Com qualquer das duas unidades, o bolo da filtração é colhido no tanque da suspensão à imersão de parte da superfície do tambor e à ação do vácuo. O bolo é então lavado pelo movimento do tambor e é sucessivamente lavado e enxugado pela aplicação continua do vácuo no interior do tambor. O sistema de descarga a fio ou cordel separa o bolo do tambor e dirige-o para um cilindro de pequeno raio, de onde o material cai. A figura 04 mostra o agitador no tanque de suspensão, que impede à sedimentação do material, a válvula de controle da retirada de filtrado e dos líquidos de lavagem e do enxugamento do bolo, as linhas de drenagem que aplicam a vácuo à superfície do tambor e a estrutura da superfície do tambor. No caso de partículas grosseiras, que sedimentam com rapidez e formam um bolo poroso, a alimentação por uma moega no topo do tambor é mais conveniente do que a alimentação por imersão que aparece na figura 04.
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