A CORROSÃO DOS METAIS
Por: gabrielromario • 1/12/2017 • Trabalho acadêmico • 8.519 Palavras (35 Páginas) • 398 Visualizações
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
WANTHONY RIBEIRO DE PAULA
GABRIEL ROMÁRIO ALEIXO MACHADO
CORROSÃO DOS METAIS
ITAJAÍ,
2017
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
Seminário sobre corrosão nos materiais metálicos, ministrado pela Professora Doutora Caroline Venâncio, da Disciplina de Materiais de Construção Civil, No Centro de Ciências da Terra e do Mar CTTMAR, na Universidade do Vale do Itajaí, UNIVALI.
ITAJAÍ,
2017
RESUMO
O termo patologia é empregado na engenharia civil quando ocorre perda de desempenho de um produto ou componente da estrutura. Esse termo foi extraído da área da saúde e identifica o estudo das doenças, seus sintomas e natureza das modificações que elas provocam no organismo (ANDRADE e SILVA, 2005). Assim, o presente trabalho pretende fazer uma exposição, através de revisão bibliográfica acerca das principais causas, mecanismos e sintomas de uma estrutura de concreto armado, também analisar o comportamento do Cobre em diversas soluções, ácidas e alcalinas. Abordaremos ainda, a proteção catódica que tem como finalidade reduzir a corrosão das armaduras, através da aplicação nas estruturas, uma corrente contínua externa. Finalmente nota-se que a durabilidade da estrutura está muito relacionada à qualidade de projeto e uma criteriosa especificação e detalhamento. Nestas fases, qualquer medida tomada tem custos muito inferiores aos de futuras manutenções, quando na maioria das vezes, são capazes de minimizar o problema levando em consideração que o concreto apesar de não ser eterno; pode-se estimar seguramente a vida útil da edificação.
Palavras-chaves: Concreto armado; corrosão; recuperação.
SUMÁRIO
RESUMO 7
1. INTRODUÇÃO 5
2. METODOLOGIA 6
3. TIPOS DE CORROSÃO 7
4. UMIDADE E TEMPERATURA 9
5. CORROSÃO POR PRODUTOS QUÍMICOS 11
6. CORROSÃO GALVÂNICA, ELETROQUÍMICA, SELETIVA E INDUZIDA 12
7. MÉTODOS PROTETIVOS CONTRA CORROSÃO ELETROQUÍMICA 13
8. CORROSÃO POR SOLICITAÇÕES 16
9. MANUSEIO DO CONCRETO ARMADO 17
10. VELOCIDADE DE CORROSÃO 18
11. POLARIZAÇÃO 19
12. PASSIVAÇÃO E COMBATE A CORROSÃO 20
13. CONCLUSÃO 22
14. REFERÊNCIAS 23
INTRODUÇÃO
A corrosão pode ser definida como a deterioração de um material, geralmente metálico, por ação química ou eletroquímica do meio ambiente associada ou não a esforços mecânicos (GENTIL, 2014, p. 1). Em segunda e terceira definição Pannoni (2007, p. 13) diz que a corrosão pode ser definida, de modo simples, como sendo a tendência espontânea do metal produzido e conformado de reverter ao seu estado original, de mais baixa energia livre. Uma terceira definição, amplamente aceita, é a que afirma que corrosão é a deterioração de propriedades que ocorre quando um material reage com o ambiente. Assim a corrosão está presente nas mais variadas atividades e todas as matérias estão sujeitas a corrosão. Portanto, não é apenas nos metais que encontramos a corrosão, quando alguma matéria se deteriora por ação de algum agente químico, podemos considerar um caso de corrosão.
É de extrema importância dominar os conceitos, formas, meios e mecanismos relacionados à corrosão. Os metais merecem uma atenção especial em relação à corrosão, afinal eles estão diretamente ligados em atender as necessidades do ser humano. Vejamos exemplos como os citados por Pannoni (2007, p. 3): os metais estão presentes em nosso dia a dia, no ferro de passar roupas, aço dos fogões, nos aquecedores, nos refrigeradores, nas máquinas de lavar, nos talheres e utensílios domésticos; na construção civil os metais são essências às moradias, e às indústrias, bem como é indispensável seu uso na construção de pontes, viadutos, elevadores, em tubulações, revestimentos, acabamentos e em coberturas; no transporte, como no aço dos carros, caminhões, ônibus, trens, metrôs, navios, bicicletas e motocicletas, enfim, o aço está diretamente ou indiretamente ligado a praticamente tudo. Assim os metais que utilizamos indiretamente, segundo Pannoni (2007, p. 3)
É o aço brasileiro presente nas indústrias que fabricam todos os produtos que não recebem nem um grama de aço. É o aço das máquinas e das ferramentas industriais que manufaturam tecido, madeira, plástico, louça, papel, brinquedos, couro, borracha e de todos os outros materiais. É o aço das hidrelétricas, termelétricas e nucleares. O aço das torres de transmissão, dos transformadores, das subestações e dos cabos elétricos. É o aço das plataformas, tubulações e equipamentos de prospecção e extração de petróleo, dos oleodutos, gasodutos, petroleiros, reservatórios, barris e butijões.
METODOLOGIA
Existem diversos tipos de corrosão, sendo as mais comuns: eletroquímica ou heterogênea, química e eletrolítica. O tipo eletroquímico é o mais comum, pois é o que ocorre nos metais. Quando o metal entra em contato com uma solução iônica que envolve áreas anódicas e catódicas ao mesmo tempo, ele passa a sofrer reações de transferência de elétrons, formando uma nova solução ácida que corrói o metal. Também ocorre quando dois metais são ligados por um eletrólito, formando-se uma pilha galvânica. De acordo com Fogaça (2016) vemos que:
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