A Contaminação dos Aquíferos

Antigamente a civilização humana tem utilizado o solo constantemente para disposição dos resíduos gerados nas atividades cotidianas, no entanto a mesma sociedade tem se tornado de tal forma complexa que a quantidade e a composição dos resíduos e efluentes gerados foram alteradas em ordem de grandeza nas últimas décadas, deixando o solo já sem capacidade de reter os poluentes, ultrapassando assim a camada protetora e chegando as águas subterrâneas.

O principal vilão das águas subterrâneas, ou seja, reservas aquíferas, são os lixões, sendo eles mal operados, mal projetados, com apenas o intuito de armazenar o lixo arrecadado nos centros urbanos. Não existem em alguns casos, preocupações com os aquíferos, isso a médio e longo prazo e um tiro no pé, tendo em vista, por exemplo, no DF, o racionamento devido a grande seca neste local.

Existe também um fator relevante sobre contaminação de aquíferos, são os vazamentos de combustíveis, só no estado de São Paulo, no período de 1984 a 2001, foram realizados 438 atendimentos emergenciais envolvendo vazamento de combustíveis em postos de revenda e de prestação de serviços. Cerca de 10% de todas as emergências atendidas no estado, conforme a Divisão de Tecnologia de Riscos Ambientais da CETESB é proveniente de vazamentos em postos e sistemas retalhistas de combustíveis. Quando ocorre um vazamento de combustível a partir de tanques de armazenamento subterrâneos, forças gravitacionais atuam direcionando o fluxo para as porções mais profundas do solo (Figura 1).

 

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Nas contaminações com a gasolina brasileira, o etanol adicionado adquire grande importância, pois sua presença altera o comportamento da gasolina em termos de solubilidade, mobilidade e degradação. Ao entrar em contato com a água, o etanol passa para a fase aquosa, aumentando a solubilidade dos compostos mono aromática BTEX. A degradação natural (bi degradação) do etanol será preferencial sobre os constituintes solúveis da gasolina, aumentando a persistência destes compostos na água subterrânea.

O panorama da contaminação ambiental por agrotóxicos e nitrato de origem agrícola no Brasil, entre 1992 a 2011, "o objetivo foi obter um diagnóstico mais próximo da realidade sobre a presença e contaminação do solo e da água para que sirva de alerta, e principalmente, de apoio às iniciativas direcionadas ao controle e uso racional dessas substâncias. relatos de várias ocorrências nas cinco regiões brasileiras, com ênfase para as áreas rurais, em um cenário que, se ainda não é alarmante, remete à necessidade de reflexão e de tomada de atitude no sentido de evitar que se torne crítico".

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REFERÊNCIAS

https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/1854556/estudo-sobre-contaminacao-por-agrotoxicos-no-brasil-esta-disponivel-para-download

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422007000700008

http://aguassubterraneas.cetesb.sp.gov.br/poluicao-das-aguas-subterraneas/