A Evolução Da Manutenção
Pesquisas Acadêmicas: A Evolução Da Manutenção. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: pabextreme • 21/5/2014 • 1.119 Palavras (5 Páginas) • 440 Visualizações
A EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO Em qualquer atividade, seja elas industriais, comerciais ou de serviço, o objetivo principal é o de se obter o máximo de rentabilidade para o investimento efetuado.
Qualquer empreendimento, após a construção e montagem, a estrutura de produção assume proporções de caráter estratégico e executivo, uma vez que as decisões tomadas, objetivam facilitar e otimizar o cumprimento das atribuições desse órgão.
Funções administrativas como: desenvolvimento de pessoal, organização e métodos, processamento de dados, suprimento e controle de material, provisão e acompanhamento orçamentário, segurança física e industrial, bem estar social, transporte, conservação e limpeza, devem estar conscientes da importância de prestar apoio à produção, visando reduzir os encargos das equipes que os constituem e evitar a dispersão de potencial em atividades que não lhes dizem respeito.
A ONU - Organização das Nações Unidas caracteriza atividade fim de qualquer entidade organizada como: Produção = Operação + Manutenção.
Cabe a Manutenção: Redução da paralisação dos equipamentos que afetam a Operação; Reparo, em tempo hábil, das ocorrências que reduzem o potencial de execução dos serviços; Garantia de funcionamento das instalações de forma que os produtos ou serviços atendam a critérios estabelecidos pelo controle de qualidade e padrões preestabelecidos.
O grande equivoco existente, é que muitas empresas consideram a atividade de manutenção como fim, e não como meio, para obtenção da produtividade da Empresa.
A história da manutenção acompanha o desenvolvimento técnico-industrial da humanidade. No fim do século XIX, com a mecanização das industrias, surgiu a necessidade dos primeiros reparos.
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Até 1914, a manutenção tinha importância secundaria e era executada pelo mesmo efetivo de operação. A primeira Guerra Mundial e a implantação da produção em serie, fez surgir a Manutenção Corretiva, órgão subordinado à Operação, cuja função era efetuar reparos em máquinas operatrizes no menor tempo possível.
Na década de 30, na segunda Guerra Mundial, houve a necessidade de aumentar a rapidez de produção, e, a administração industrial passou a se preocupar, não só em corrigir falhas, mas também evitar que ocorressem, nascendo assim, a Manutenção Preventiva.
Por volta de 1950, com o desenvolvimento da industria para atender aos esforços pós-guerra, a evolução da aviação comercial e da industria eletrônica, foi observado que em muitos casos, o tempo para diagnosticar as falhas era maior do que o despendido na execução do reparo, criou-se então, a Engenharia de Manutenção, órgão de assessoramento à produção, com encargo de planejar e controlar a manutenção preventiva e analisar causas e efeitos das avarias.
A partir de 1966, com a difusão dos computadores e a sofisticação dos instrumentos de proteção e medição, a Engenharia de Manutenção desenvolveu critérios de predição ou previsão de falhas, visando otimizar a atuação das equipes de execução de manutenção, nascendo assim, a Manutenção Preditiva ou Previsiva, associada a métodos de planejamento e controle de manutenção automatizada, reduzindo os encargos burocráticos dos executantes de manutenção.
A partir de 1980, com o desenvolvimento dos microcomputadores, a custos reduzidos e linguagem simples, os órgãos de manutenção passaram a desenvolver e processar seus programas, eliminando a dependência de equipamentos para processamento das informações pelo computador central, além da dificuldade de entendimento do analista de sistemas com a área de manutenção. É recomendável sua interligação com o Computador Central do CPD, para que suas informações fiquem disponíveis para os outros órgãos da Empresa.
Se observa a evolução histórica da manutenção sob três estágios: 1. Execução sem planejamento e sem controle (1914 a 1930);
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2. Execução com planejamento e sem controle (1930 a 1950); 3. Execução com planejamento e com controle (a partir de 1950).
Esses estágios se caracterizam pela Redução de Custos e Aumento da Confiabilidade e Disponibilidade dos equipamentos.
Sob o aspecto de custos, a “manutenção por quebra”, ao longo do tempo apresenta configuração de curva ascendente, devido: à redução da vida útil dos equipamentos e conseqüente depreciação
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