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A FLEXIBILIDADE DE MEMBROS INFERIORES – BANCO DE WELLS

Por:   •  21/6/2015  •  Artigo  •  2.110 Palavras (9 Páginas)  •  498 Visualizações

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Instituto Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão

Pós-Graduação em Ergonomia e Promoção a Saúde do Trabalhador

GINÁSTICA LABORAL

Silvio Nunes Malheiros silvio.malheiros@sesirs.org.br

Wagner Nascimento wagnernas@hotmail.com

ISEPE – Pós-Graduação | CONSEBE – Centro de Ensino, Pesquisa e Extensão

Clarissa Stefani clastefani@gmail.com

ISEPE – Pós-Graduação | CONSEBE – Centro de Ensino, Pesquisa e Extensão

Resumo: A avaliação é um instrumento qualificador dos processos de gestão e um diferencial apresentado por um programa de Ginástica Laboral em uma Empresa. Avaliar não significa apenas medir ou mensurar, mas analisar os processos e resultados para a tomada de decisões e atividades programadas. Desta forma, o presente artigo visa fornecer subsídios relacionados aos indicadores físicos em consonância aos psicossociais, oriundos da aplicação dos instrumentos de avalição de ginástica laboral em uma Indústria Química na região sul do Brasil. O artigo focou-se na primeira avaliação do Programa de Ginástica Laboral e na segunda avaliação realizada 4 meses após o início do referido programa.

Palavras-chave: Ginástica Laboral. Avaliar. Dor.

1 INTRODUÇÃO

        A avaliação é um instrumento qualificador dos processos de gestão e um diferencial apresentado pelo Programa de Ginástica na Empresa. Avaliar não significa apenas medir ou mensurar, mas analisar os processos e resultados para a tomada de decisões e atividades programadas.

Desta forma, o presente artigo visa verificar as diferenças relacionadas aos indicadores físicos em consonância aos psicossociais, oriundos da aplicação do Programa de Ginástica Laboral em uma Indústria Química.

Na primeira avaliação realizada no dia 08 de julho de 2011 foram avaliados 22 funcionários dos quais apenas duas eram mulheres. Já na segunda avaliação realizada no dia 07 de novembro de 2011 foram avaliados 38 funcionários com o mesmo número de mulheres da avaliação anterior. Realizou-se um comparativo dos dados que obtivemos em ambas avaliações com o intuito de proporcionarmos uma melhor qualidade de vida dos trabalhadores da empresa, dando maior ênfase nas necessidades especificas que a pesquisa revelou.

Este processo teve como base direcionar as ações em aula, no qual os aspectos físicos se apresentarão como ferramenta à obtenção dos objetivos, gerando dados para embasamento técnico de forma a orientar, educar, encaminhar e prevenir os agravos destas condições.

Fornecendo assim o complemento necessário às ações diárias, buscando também o alinhamento com os demais esforços institucionais no que se refere à busca por informar, motivar e criar oportunidades para a adoção de estilo de vida saudável.

2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Para a aplicação dos testes deverá se seguir as seguintes orientações:

  • Aplicar por turma de ginástica laboral, com nº máximo de 50 alunos.
  • As avaliações serão identificadas para acompanhamento individual.
  • A aplicação dos testes seguirá as seguintes etapas:

o Avaliação inicial

o Reavaliação de acompanhamento após no máximo 06 meses

o Reavaliação final após 12 meses – gerando apresentação dos resultados sem fins comparativos .

Fica estabelecido que o teste de DOR de Krieger será o padrão utilizado.

Os testes físicos só podem ser aplicados INTEGRALMENTE, com a exceção do teste de dor como referido acima.

2.1 FLEXIBILIDADE

A flexibilidade é definida como a capacidade de realizar movimentos em certas articulações com amplitude de movimento apropriada, esta por sua vez, é um pré-requisito básico para a execução tecnicamente correta dos movimentos. Embora seja classificada como capacidade condicional ela tem grande participação do sistema nervoso central, portanto é também uma capacidade coordenativa (BARBANTI, 2003).

Já a reserva de flexibilidade é a diferença entre a flexibilidade passiva e a ativa, ela explica a possibilidade de melhora da flexibilidade ativa através da fortalecimento da musculatura agonista e pela maior capacidade de alongamento dos antagonistas (MONTEIRO, 2006).

2.1.1 FLEXIBILIDADE DE MEMBROS INFERIORES – BANCO DE WELLS

Os testes lineares são os mais difundidos por prescindirem de instrumentos (FERNANDES 2003, p.205). Caracterizam-se por expressar os resultados em escala de distância, em centímetros ou polegadas, utilizando-se de fitas métricas, réguas ou trenas. O utilizado até hoje é o teste de Sentar e Alcançar, descrito originalmente por Wells e Dillon (1952).

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Figura 1- Medidas Banco de Wells

2.1.2. FLEXIBILIDADE DE MEMBROS SUPERIORES – MANGUITO ROTADOR

Manguito rotador é a denominação para o conjunto muscular formado pelo supraespinho, infraespinhoso, subescapular e redondo menor. Considerando que a funcionalidade de todas as estruturas do ombro é primordial para a ação conjunta do braço e antebraço, culminando para a efetiva ação da mão, contempla-se a necessidade de mensuração da flexibilidade destas estruturas.

O desempenho biomecânico do manguito rotador compreende a centralização da cabeça umeral na glenóide, rolamento cabeça umeral na elevação  anterior,  deslizamento  progressivo  para  baixo,  impedindo  o  atrito entre a cabeça e o manguito rotador, e o arco rígido coracoacromial. Sendo que para a completa abdução é necessário uma rotação externa do úmero para permitir   que   a   tuberosidade   maior   passe   sob   o   arco   coracoacromial (BARBANTI, 1994).

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