A NORMALIZAÇÃO DE AÇO 1045

1 INTRODUÇÃO

Este relatório consiste na descrição do tratamento térmico de normalização no aço 1045.

A normalização, segundo Chiaverini (1987, p. 59) “consiste em um processo que tem por objetivo refinar e homogeneizar a estrutura do aço, conferindo-lhe melhores propriedades que as obtidas no recozimento. O resfriamento, após a austenitização, é geralmente ao ar. Além disso, a normalização melhora as características de usinagem, modifica e refina estruturas dendríticas fundidas e confere ao aço melhores condições para têmpera posterior.”

De acordo com Chiaverini (1987, p. 60), “as temperaturas usuais de normalização para os aços-carbonos são as seguintes:

SAE 1015 a 1020…………………………………………………….…….880 ºC a 910 ºC

SAE 1035……………………………………………………………….…...850 ºC a 880 ºC

SAE 1040, 1045 e 1050……………………………………………….…...825 ºC a 850ºC

SAE 1060……………………………………………………………………800 ºC a 825 ºC

SAE 1090…………………………………………………………….……..800 ºC a 825 ºC

As temperaturas empregadas situam-se 55 ºC acima das linhas superiores de transformação A3 ou Acm, dependendo do teor de carbono.”

Segundo Colpaert (2008, p. 267) “diferentemente dos aços que são submetidos a tratamentos termomecânicos controlados, os aços que são submetidos a trabalho a quente convencional têm, normalmente, ao fim da conformação, estruturas pouco homogêneas e com tamanho de grão grosseiro. A normalização é o tratamento térmico indicado para obter uma estrutura homogênea e refinada e melhorar a resistência e a tenacidade destes aços. Além disso, em muitos casos, para se obter uma resposta uniforme a outros tratamentos térmicos (como têmpera, por exemplo) é necessário partir de uma estrutura uniforme, obtida através de normalização. A normalização pode ser empregada como recozimento de homogeneização”.

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Este relatório teve como objetivos visualizar as mudanças que ocorrem na microestrutura do aço 1045, entre elas, a formação de perlita fina, durante o tratamento térmico de normalização e como este é realizado.

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2 MATERIAIS E MÉTODOS

Disco de corte Arotec AA3 35 à 50 HRC;

Máquina de corte Arotec Arocor 60;

Lixas Norton 80, 100, 120, 150, 220, 320, 400, 600, 1200, 1500 e 2000;

Forno Modelo FP-25;

Alumina Arotec;

Politriz Arotec Aropol 2V;

Secador;

Nital 3% (HNO3 + Álcool Etílico 95%);

Microscópio de corrosão;

Microscópio Óptico Leitz Metallux 3;

Durômetro Heckert HP250;

Câmera 8 megapixels IPhone 5.

A análise do aço 1045 foi realizada em material laminado. Primeiramente, realizou-se um corte transversal da peça na máquina de corte usando o disco de corte AA3 35 à 50 HRC. Feito isso, lixou-se a amostra com as lixas 80, 100 e 120, e esta era sempre girada a 90º nos intervalos entre as lixas. Posteriormente, aqueceu-se a peça no forno na temperatura de 850 ºC, retirando-a após uma hora e resfriando-a ao ar calmo.

Após o resfriamento, realizou-se o lixamento com as lixas 150, 220, 320,