A Refrigeração e Ar Condicionado
Por: Ana Paula Udvari • 31/8/2021 • Trabalho acadêmico • 1.264 Palavras (6 Páginas) • 163 Visualizações
Disciplina: Refrigeração e Ar Condicionado
Identificação da tarefa: Tarefa 2. Envio de arquivo
Pontuação: 10 pontos
Tarefa 2
Ao longo da disciplina, estudamos diversos tipos de configuração de sistemas de condicionamento de ar, cuja adequação depende do tipo de aplicação, propósito do sistema, restrições de custo, disponibilidade de componentes, normas aplicáveis, etc.
O artigo técnico “A solução eficiente para climatização de vários ambientes”, de Rafael Ferreira, discute um tipo de configuração chamado variable refrigerante flow (VRF). Leia o texto complementar, disponível na biblioteca da disciplina e faça um artigo contendo entre quatro a oito páginas A4 (espaçamento simples, fonte Times New Roman, tamanho 12, justificado, excluindo as referências) discutindo as principais aplicações, vantagens e desvantagens desse tipo de configuração.
Bom trabalho!
O artigo inicia-se com o demonstrativo da necessidade da adoção do ar-condicionado em espaços públicos, como por exemplo, nos transportes públicos. No ano de 2018 (da publicação do referido artigo), a frota de ônibus municipais ainda estavam em começo de processo quando a instalação dos ares, da licitação qual fora realizada, em 2018, restando mais 6 anos para que toda a frota do Estado de São Paulo, fosse equipada.
Posto, que a licitação somente ocorreu mediante uma imposição legal, através da Lei proferida em 2016 – Lei Municipal nº 16.428, que obrigada que 80% dos ônibus da cidade de São Paulo, deveria dispor de uma tecnologia em relação a circulação de ar, de maneira gradativa.
Esta lei, não obriga somente os transportes públicos da frota de ônibus, mas abarca as linhas de trem e metro de todo do Estado, do qual, deveriam ter um conforto maior para os usuários, levando em consideração o ar sufocante que este dispunha.
Assim, gradativamente, como previsto em lei, foram sendo instalados ou substituídos os transportes para a promoção do ar-condicionado, sejam nos ônibus, trens ou metros. Mas, a CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, realizou um levantamento quanto a aplicação do sistema de climatização, e, havia muitas queixas consideráveis. As principais reclamações estavam dentro o ar encontrar-se desligado, que não estava muito frio, e, principalmente, que o sistema estava deixando o transporte muito abafado.
Segundo a CPTM, o ar-condicionado dos trans, são ajustado automaticamente, para operar em temperaturas dentre 19ºC e 23ºC. Porquanto, devido o alto fluxo de passageiros, principalmente em horários de “pico” (comerciais), a elevação do tempo e da abertura das portas, se eleva, e, consequentemente, aumenta a carga térmica nos vagões.
O mesmo ocorre no Estado do Rio de Janeiro, onde, na época da publicação do artigo, a frota de ônibus local não gozava de ar-condicionado. Incorrendo em outros Estados, tais como Brasília, Salvador, Ribeirão Preto e entre outros. Ou, o que tinham, proporcionavam um ar extremamente quente, contribuindo para o agravamento da crise do setor. Estes, foram reconhecidos judicialmente como “saunas móveis”, sendo atendidos pela Justiça que a Prefeitura estadual, intervisse no contrato de concessão do transporte.
O objetivo da Justiça, era acabar com os transportes que não gozassem do ar-condicionado, ou, que o obtivesse e realizasse o seu uso de maneira correta, que, diariamente, ultrapassavam 40ºC.
Para tanto, fora desenvolvido o sistema refrigeração empregado na fabricação de monoblocos em frigoríficos e racks multicompressores, da marca de fluidos e refrigerantes R-455ª e R-454C, com misturas a base de hidrofluorolefina – HFO, levemente inflamáveis, e, que são fornecidas pelas marcas Honeywell e pela Chemours.
Ambas as marcas, encontram-se estabelecidas em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, tornando-se a cidade pioneira da aplicação dos compostos halogenados de baixo potencial de aquecimento global, perante os sistemas de refrigeração comercial e industrial de toda a América Latina.
Esta empresa, explana que a busca de fluidos mais ecológicos se deu em razão da grande demanda de clientes, que possui várias unidades de distribuição de produtos congelados e resfriados em grandes centros urbanos. Estes, necessitavam da redução de riscos de acidentes em suas instalações, levando em consideração a utilização da amônia – R-717. E, a diretoria empresarial exigiu a substituição para um produto de baixo impacto climático.
O R-717 (amônia), é um composto inorgânico inofensivo ao clima do planeta, possui um baixo custo, baixo calor específico e alto calor latente de vaporização. No entanto, por ser um fluido refrigerante toxico e levemente inflamável, seu leque de aplicabilidade é limitado.
Desta necessidade, surge o fluido criado pelas mencionadas empresas, “A2L”, este, é utilizado em unidades de refrigeração em que a carga do fluido é extremamente reduzida, ocasionando uma segurança maior e mais eficiente. Mas, o engenheiro responsável, alerta, que em grandes sistemas, a atenção quanto a aplicação precisa ser redobrada, levando em consideração que diante de máquinas, principalmente elétricas, e devido grande glide dos fluidos, há, ainda que baixo, um risco de inflamabilidade.
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