A USINA NUCLEAR DE CHERNOBYL
Por: Robson Wilker • 29/7/2019 • Projeto de pesquisa • 1.407 Palavras (6 Páginas) • 331 Visualizações
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AEDB – ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO
FACULDADE DE ENGENHARIA DE RESENDE
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
USINA NUCLEAR DE CHERNOBYL
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USINA NUCLEAR DE CHERNOBYL
Acidente da Usina Nuclear de Chernobyl – Estudo de caso sobre erros de engenharia Disciplina Conformação dos Materiais do Curso de Engenharia Mecânica da Associação Educacional Dom Bosco – Faculdade de Engenharia de Resende.
RESENDE
06 OUTUBO DE 2016
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO....................................................................................................1
USINA NUCLEAR DE CHERNOBYL........................................................................2
FUNCIONAMENTO DA INSTALAÇÃO................................................................2
ILUSTRAÇÃO SIMPLIFICADA..................................................................................2
O ACIDENTE..........................................................................................................3
PRINCIPAIS CAUSAS DO ACIDENTE......................................................................4
CONCLUSÃO.................................................................................................................4
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................4
INTRODUÇÃO
O desastre de Chernobyl foi um acidente nuclear que ocorreu em 26 de abril de 1986 na central elétrica da Usina. O desastre é o pior acidente nuclear da história em termos de custo e de mortes resultantes, além de ser um dos dois únicos classificados como um evento de nível 7 na Escala Internacional de Acidentes Nucleares.
Existem duas teorias oficiais, mas contraditórias, sobre a causa do acidente. A primeira foi publicada em agosto de 1986, e atribuiu a culpa, exclusivamente, aos operadores da usina. A segunda teoria foi publicada em 1991 e atribuiu o acidente a defeitos no projeto do reator RBMK, especificamente nas hastes de controle.
USINA NUCLEAR DE CHERNOBYL
Localizado as margens de um lago artificial criado para refrigerar os condensadores, a Usina Nuclear de Chernobyl era formada por quatro unidades chamadas de setores, com cada setor capaz de produzir 3,2 GW térmico. Um setor era composto por dois geradores, um reator nuclear, um cilindro de 7m de altura, 12m de diâmetro e uma sala de controle.
FUNCIONAMENTO DA INSTALAÇÃO
O núcleo reator é um bloco de grafite perfurado com tubos de forças contendo os conjuntos de combustível em urânio e as barras de controle que quando levantadas permitem a fissão nuclear, a fissão é o processo de quebra do núcleo de um átomo instável em dois menores pelo bombardeamento de partículas como nêutrons.
A refrigeração do núcleo é garantida por dois circuitos de água, a água entra no núcleo se aquece e se transforma em vapor em contato com o combustível, dentro dos separadores o vapor é extraído e passa pelas duas turbinas fazendo com que girem após a passagem pelas turbinas o vapor é resfriado nos condensadores tornando-se água e devolvida aos separadores, onde é aspirado pelas bombas que injetam a água no núcleo.
Cada circuito tem uma bomba de segurança, casos os circuitos não funcionem esta previsto um sistema automático de segurança que podem injetar água fria no núcleo. Os motores das bombas são alimentados pela rede elétrica, em caso de pane há grupos geradores elétricos de reserva. O acidente aconteceu durante um teste relacionado justamente na alimentação elétrica complementares de segurança.
ILUSTRAÇÃO SIMPLIFICADA
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O ACIDENTE
O reator da Unidade 4 estava programado para ser desligado para manutenção de rotina no dia 25 de abril de 1986. Esse desligamento seria útil para testar a capacidade do gerador do reator gerar energia suficiente para manter as bombas de água funcionando em caso de perda do suprimento externo de energia. Reatores como os de Chernobyl têm um par de geradores diesel disponível como reserva, mas eles não são ativados instantaneamente – o reator é, portanto, usado para acionar a turbina, a certo ponto a turbina seria desconectada do reator e deixada a rodar sob a força de sua inércia rotacional, e o objetivo do teste era determinar se as turbinas, na sua fase de queda de rotação poderiam alimentar as bombas enquanto o gerador estivesse partindo. A potência de saída do reator 4 devia ser reduzida de 3,2 GW para 700 MW a fim de realizar o teste com uma potência mais baixa e portanto, mais segura. Houve um atraso no início da experiência e os operadores do reator reduziram a geração muito rapidamente: a potência atingiu 30 MW. Como resultado, a concentração de nêutrons diminuiu. Embora a potência estivesse muito baixa em relação ao valor mínimo permitido pelos regulamentos de segurança, o engenheiro chefe decidiu não desligar o reator e continuar o teste, aumentando a potência para 200 MW. Para compensar a redução de nêutrons, as barras de controle foram puxadas para fora do reator mais rapidamente que o permitido pelas normas de segurança.
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