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ANÁLISE E SELEÇÃO DE FLUÍDOS DE CORTE PARA FURAÇÃO DE FERRO FUNDIDO VERMICULAR

Por:   •  27/9/2019  •  Resenha  •  1.158 Palavras (5 Páginas)  •  211 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA DO IPA

CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

CLEBER DE SOUZA CARDOSO

RESENHA SOBRE O ARTIGO PUBLICADO NA

REVISTA “O MUNDO DA USINAGEM”

 - ANÁLISE E SELEÇÃO DE FLUÍDOS DE CORTE

PARA FURAÇÃO DE FERRO FUNDIDO VERMICULAR -

PROFESSOR CLAUDIO SIKILEIRO

PORTO ALEGRE, SETEMBRO DE 2012


Artigo publicado na revista O mundo da usinagem – Publicação mensal da divisão Coromant da Sandvik do Brasil S.A.- SSN 1518-6091 RG BN 217-147. São Paulo – SP, Edição nº 39. Salete Martins Alves - Sociedade Educacional de Santa Catarina (SOCIESC) e Flávio H. A. Deminicis - Castrol Brasil Ltda. Análise e Seleção de fluidos de corte para furação de ferro fundido vermicular – pág. 20.

1.  RESENHA SOBRE O ARTIGO

O presente artigo relata a respeito de um estudo de caso realizado por dois especialistas na área de processos de usinagem, onde o principal objetivo foi analisar e selecionar fluídos de corte para a realização do processo de furação de ferros fundidos vermiculares. O fator determinante na realização deste estudo, foi que ferro fundido vermicular também conhecido como CGI (do inglês Compacted Graphite Iron ou Ferro Fundido de Grafite Compactado), o qual também pode ser encontrado em algumas literaturas como “ferro fundido semi dúctil” (Vicenti Chiaveri - Aços e Ferros Fundidos. 7º edição – 1996) vem ganhando espaço cada vez mais na indústria como matéria prima na fabricação de peças automotivas como, discos de freio, cabeçotes de motores, bielas, virabrequins e outras aplicações as quais requerem um alto grau de desempenho e eficiência quanto à resistência mecânica (tração, elasticidade e fadiga) e condutividade térmica.

Atualmente, uma das matérias primas mais utilizadas na fabricação de peças automotivas, como a exemplo dos blocos de motores, são advindas do ferro fundido cinzento. Este material é conhecido pela simplicidade em seu processo usinagem e o baixo custo de fabricação, porém, quando se trata de desempenho e eficiência do ponto de vista da aplicação, possui qualidade muito inferior se comparado com outros fundidos de classe semi dúcteis, a exemplo do CGI e do Nodular.

Com o passar dos anos e a evolução da tecnologia, o setor automotivo prima pela excelência de produtos que sejam mais eficientes em seu desempenho como função, menos poluentes e claro, com baixo custo de fabricação.

Para a realização do presente estudo, parte se do princípio que parâmetros de teste foram estabelecidos bem como os critérios de validação.

Cabe salientar que por se tratar de um estudo para a escolha do melhor fluído de corte para a furação do CGI, não significa que apenas tenhamos que se deter a selecionar alguns tipos de fluídos de corte para esta análise, outros fatores interagem com este e são determinantes, pois os fluídos também dependem do desempenho destes, que vai desde a escolha dos corpos de prova da matéria prima (dimensões e dureza), a ferramenta de corte pré definida (Broca de metal duro, revestida de TiNAI com 10mm de diâmetro), as condições de corte (Vc, ap e Vf) e por fim os parâmetros para análise tanto qualitativo quanto quantitativo (Desgaste de flanco (VBb), potência consumida pelo motor e rugosidade média (Ra) final).

Outros fatores são importantes além da escolha do fluído de corte ideal como, aspectos econômicos do tipo a máquina operatriz, custos relacionados aos procedimentos de descarte tipo de sistema de circulação, saúde humana e contaminação, meios de controles e métodos de aplicação, severidade da operação, tipos de operação, materiais usinados e compatibilidade do metal com o fluido, entre outros.

Para fins de usinagem, atualmente classificam-se em quatro categorias de fluidos de corte: Sintético (soluções químicas constituídas por sais e isentas de óleo), Semi-sintético (pequenas quantidades de óleo), Óleo emulsionável (emulsões, óleo disperso em água) e óleo de corte (óleos básicos aditivados ou não). Neste estudo, foi apenas utilizado o fluído de corte do tipo semi-sintético, sendo este dividido em quatro classes: A (Óleo mineral (35%) + éster (10%) + Aditivo EP (5%)), B (Éster (10%) + Aditivo EP (5%)), C (Óleo mineral (45%) + Aditivo EP (15%)) e D (Polímero (20%), sem aditivo EP).

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