Acidente No Golfo Do México
Casos: Acidente No Golfo Do México. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: arthurboniolo • 29/8/2013 • 3.612 Palavras (15 Páginas) • 858 Visualizações
Impacto Ambiental da Indústria do Petróleo
Acidente no Golfo do México
Grupo: Jersika, Cecília, Bruno Passamani, Arthur Boniolo
4 Engenharia de Petróleo
DECOM
CEUNES / UFES
Resumo
No dia 20 de abril, uma explosão na plataforma da British Petroleum Deepwater Horizon, no Golfo do México, matou 11 pessoas e rompeu tubulações no fundo do oceano. De acordo com um funcionário da plataforma, o alarme de emergência estava desligado. O mecanismo poderia ter evitado o acidente. A denúncia foi feita em depoimento a uma comissão federal que investigava as causas do vazamento. Desde então, uma quantidade estimada entre 3 e 4 milhões de barris de petróleo vazou, fazendo deste o maior acidente ambiental da história dos Estados Unidos. Nove dias depois do ocorrido o governo americano ofereceu apoio militar para conter o derramamento de petróleo. O petróleo se espalhou rapidamente atingindo a costa dos Estados Unidos e ameaçando aves migratórias de região. Em 15 de julho, a petroleira anunciou que o vazamento, enfim, foi estancado.
Palavras chaves
1. Falhas técnicas
2. Blowout
3. Maior desastre ambiental dos EUA
4. Enormes prejuízos
5. Repercussão política
Introdução
O acidente com a plataforma de prospecção Deepwater Horizon no Golfo do México dia 20 de abril de 2010 de acordo com especialistas já é o maior desastre da história dos Estados Unidos, tanto em termos econômicos quanto ambientais, superando o acidente com a Exxon Valdez que ocorreu no Alasca em 1989. A plataforma era operada pela Trasocenan e foi arrendada pela empresa britânica British Petroleum (BP), essa plataforma custou 350 milhões de dólares para ser construída e custará o dobro para ser substituída. Esta plataforma é umas das mais avançadas tecnologicamente falando e tem um excelente histórico de segurança, elas trabalham a uma profundidade de até 3000 metros e não é ancorada ao fundo do mar, com isso ela se mantém na mesma posição por um sistema complexo que envolve o GPS e os motores. No dia 20 de abril, de acordo com a BP, uma sucessão de erros ocorreu na plataforma, o que levou ao incêndio e posteriormente ao naufrágio da mesma. De acordo com o The Wall Street Journal a plataforma não contava com um sistema de obturação por controle remoto que é exigido por outros importantes países petroleiros como o Brasil e Noruega. Este sistema poderia ter fechado o poço, que esta a 1600 metros de profundidade, quando fosse detectado o fluxo descontrolado do óleo o sistema fecharia as válvulas e o poço. De acordo com alguns cientistas a área afetada pelo derramamento se tornará uma área morta, isto é, a fauna e flora dificilmente serão recuperadas. A BP anunciou vários planos para estancar o vazamento porém sem muito sucesso. A melhor opção seria fazer um poço vizinho para aliviar a pressão no poço do vazamento, mas isto demoraria meses e os estragos já estariam muito grandes. Nos primeiros dias estimava-se 1000 barris de óleo jogados no mar por dia, porém este número só aumentou, primeiramente para 5000 e depois para 50000 barris por dia. Se o óleo atingir a costa da Lousiana, estado mais prejudicado pelo derramamento, os impactos negativos seriam enormes. A multa máxima estabelecida para esse tipo de acidente é de 75 milhões de reais. A BP com os sucessivos fracassos aceitou a ajuda do governo americano. A BP também criará um voluntariamente um fundo adicional de 100 milhões para as pessoas que forem prejudicadas. O acidente levou ao desaparecimento de 11 operários que foram dados como mortos.
Objetivos:
• Enfatizar os danos ambientais provocados pelo derramamento de petróleo no mar;
• Mostrar o que as empresas para minimizar seus acidentes;
• Mostrar o papel das empresas reguladoras em relação a fiscalização e punição;
• Mostrar como a preocupação ambiental da sociedade fez repercutir o desastre na mídia;
• Mostrar o despreparo das indústrias de exploração de petróleo frente a grandes tragédias;
• Mostrar a falta de tecnologia para remediar acidentes nas plataformas off-shore que atuam em grandes profundidades;
• Mostrar a responsabilidade financeira das empresas.
Os possíveis motivos q levaram o vazamento
Documentos internos da companhia mostram que a BP estava preocupada com a segurança de sua plataforma muito antes do que assinalou ao Congresso na audiência da semana passada. Em 22 de junho de 2009, os engenheiros expressaram sua preocupação de que o revestimento de metal que a BP queria usar no poço pudesse sofrer um colapso sob altas pressões, afirma o New York Times. "Seria o pior dos cenários possíveis", afirmou Mark Hafle, engenheiro de perfurações da BP, em um relatório interno citado pelo jornal "Já vi esse tipo de coisa acontecer, ou seja, pode acontecer", alertou. No entanto, a companhia seguiu adiante depois de obter uma permissão especial, que violava suas próprias políticas de segurança e padrões de design, acrescenta o documento.
A pior tragédia ambiental dos Estados Unidos não foi causada por um único fato isolado. "Na verdade, uma sequência de falhas envolvendo diferentes partes levaram à explosão da plataforma que matou 11 pessoas e causou a contaminação generalizada no Golfo do México este ano", diz o relatório da BP sobre o acidente, que resultou no vazamento de milhões de litros de petróleo na costa americana e já custou mais de 8 bilhões de dólares à petroleira.
"Decisões tomadas por várias empresas e equipes de trabalho contribuíram para o acidente que surgiu de um conjunto complexo e interligado de falhas mecânicas, julgamentos humanos, engenharia de projeto, execução operacional e interfaces de equipes", relata o documento com mais de 190
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