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Adiçoes Minerais no Concreto

Por:   •  30/1/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.820 Palavras (12 Páginas)  •  286 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS[pic 1]

FACULDADE DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

ADIÇÕES MINERAIS

[pic 2]

MANAUS, 2016


UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS[pic 3]

FACULDADE DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

ADIÇÕES MINERAIS

YCARO BATALHA - 21351283

[pic 4]

MANAUS, 2016

SUMÁRIO

        

INTRODUÇÃO        4

DESENVOLVIMENTO        5

CLASSIFICAÇÃO DAS ADIÇÕES MINERAIS        5

TIPOS DE ADIÇÕES MINERAIS        5

        Pozolanas naturais        5

        Cinza pesada e cinza volante        6

        Sílica Ativa        7

        Metacaulim        7

        Cinza da casca de arroz        7

        Escória granulada de alto forno        8

        Fíler        8

EFEITO DAS ADIÇÕES MINERAIS NAS PROPRIEDADES DO CONCRETO        8

        Concreto no estado fresco – Aspectos reológicos        8

        Concreto no estado fresco – Consumo de água        9

        Concreto no estado fresco – Calor de hidratação        9

        Concreto no estado fresco – Fissuração por dessecação superficial ou retração plástica        9

        Concreto no estado endurecido – Resistencia à compressão e tração        9

        Concreto no estado endurecido – Módulo de deformação        9

        Concreto no estado endurecido - Durabilidade        9

UTILIZAÇÃO DE ADIÇÕES MINERAIS EM OBRAS DE CONCRETO NO BRASIL        10

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        11


INTRODUÇÃO

A busca pelo desenvolvimento sustentável tem levado o homem a buscar alternativas para mitigar o impacto de sua atividade no meio ambiente, no campo do concreto também não é diferente já que é produzido com materiais não renováveis que causam sérios impactos no ambiente. “Convive-se com uma demanda global de concreto da ordem de 12 bilhões de toneladas por ano (em 2003). Para atender essa demanda são necessárias cerca de 1,7 bilhões de toneladas de cimento que, para serem fabricados, necessitam de 7 bilhões de Giga Joules de energia sendo responsáveis pela emissão de 7% do dióxido de carbono produzido mundialmente” (MAGALHÃES, 2007).

Atualmente esses números cresceram e tendem a crescer ainda mais, dessa forma, deve-se buscar soluções para a produção e uso mais racional do concreto. Uma das alternativas para que se chegue a isso é a produção de cimento com adições minerais, dessa forma você usa menos clínquer, para produzir mais cimento, diminuindo custos de produção além da diminuição do uso de material não renovável na indústria.

Essas alterações no cimento, dependendo da natureza da adição, acarretam mudanças no comportamento físico e químico do concreto, dando mais durabilidade e maior resistência a estruturas construídas com este material, possibilitando, dessa forma, a inserção no mercado de cimentos de alta performance.

Assim, é de extrema importância conhecer os materiais ideais para se adicionar ao concreto, além das consequências de sua inserção nesse composto para que se possa melhorar a performance do concreto trazendo um caráter sustentável à sua produção.


DESENVOLVIMENTO

CLASSIFICAÇÃO DAS ADIÇÕES MINERAIS

As adições minerais podem ser classificadas em:

  • Material pozolânico;
  • Material cimentante;
  • Fíler.

O Material pozolânico é um material silicoso ou sílico-aluminoso que por si só possui pouca ou nenhuma propriedade cimentícea, mas quando finamente dividido e na presença de umidade, reage quimicamente com o hidróxido de cálcio, à temperatura ambiente, para formar compostos com propriedades cimentantes. Como exemplos de materiais pozolânicos podemos citar: a cinza volante com baixo teor de cálcio, pozolana natural, sílica ativa, cinza de casca de arroz e metacaulim.

Materiais cimentantes não necessitam do hidróxido de cálcio presente no cimento Portland para formar produtos cimentantes como o C-S-H. Sua auto hidratação é normalmente lenta e a quantidade de produtos cimentantes formados é insuficiente para aplicação do material para fins estruturais. Quando usado como adição ou substituição em cimento Portland, a presença de hidróxido de cálcio e gipsita acelera sua hidratação. A escória granulada de alto forno é um exemplo de material desse tipo.

Por fim, o fíler é a adição mineral finamente dividida, sem atividade química. Tem efeito físico de empacotamento granulométrico e ação como pontos de nucleação para a hidratação dos grãos de cimento. Como exemplo desse tipo de material pode-se citar o calcário, pó de quartzo e pó de pedra.

TIPOS DE ADIÇÕES MINERAIS

  • Pozolanas naturais

Segundo a ABNT NBR5736:1991, pozolanas naturais são “materiais de origem vulcânica, geralmente ácidos, ou de origem sedimentar”. Geralmente, o processamento destes materiais resume-se à britagem, moagem e peneiramento. Apresentam propriedades muito variadas.

As pozolanas naturais podem ser classificadas segundo o principal constituinte químico capaz de reagir com o hidróxido de cálcio, presente nos produtos de hidratação do cimento dessa maneira: [pic 5]

  1. Vidros vulcânicos – magma aluminossilicático após resfriamento brusco;
  2. Tufos vulcânicos – alteração do vidro vulcânico sob condições hidrotérmicas, levando à formação de minerais de zeólita com uma textura compacta;[pic 6]
  3. Argilas ou folhelhos calcinados (resultante da alteração dos aluminossilicatos presentes nos vidros vulcânicos, formando minerais argilosos que não são pozolânicos, a menos que sofram tratamento térmico);
  4. Terra diatomácea (sedimento, com propriedades pozolânicas, constituído de opalina ou sílica hidratada amorfa, originado a partir de carapaças de organismos unicelulares vegetais tais como algas microscópicas á aquáticas, marinhas e lacustres, normalmente denominada diatomita.

[pic 7]

[pic 8][pic 9]

  • Cinza pesada e cinza volante

Subproduto resultante da combustão do carvão pulverizado – com o objetivo de gerar energia em usinas termoelétricas. As cinzas pesadas têm textura mais grosseira que caem no fundo da fornalha em tanques de resfriamento. Representam cerca de 15% a 20% das cinzas produzidas e normalmente não são utilizadas como adição mineral em concretos. Já a cinza volante tem textura mais fina, é arrastada pelos gases de combustão das fornalhas da caldeira e recolhidas por precipitadores eletrostáticos ou mecanicamente.

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