Administração
Casos: Administração. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 16/3/2015 • 4.387 Palavras (18 Páginas) • 385 Visualizações
Introdução 04
Etapa 1 05
Etapa 2 10
Etapa 3 13
Considerações finais 19
Referências Bibliográficas 20
INTRODUÇÃO
Com a crescente busca de resultados mais expressivos, as organizações têm procurado meios de melhorar seus desempenhos, e uma dessas formas é o Planejamento e Controle de Produção(PCP).
Com isso surge a necessidade de planejar e controlar, para que se obtenham resultados, diante disso este estudo vem demonstrando uma grande importância para o curto, médio e longo prazo, facilitando a compreensão dos objetivos das empresas, aumentando assim a possibilidade de atendê-los.
ETAPA 1
Quando trata do planejamento da produção, PCP utiliza os princípios fundamentais do planejamento e, quando trata do controle da produção, utiliza os princípios fundamentais do controle.
Os princípios que regem o planejamento são:
Principio da definição do objetivo: o objetivo deve ser definido de forma clara e concisa, para que o planejamento seja adequado, porque este é feito em função do objetivo que se pretende atingir. A finalidade do planejamento é determinar como o objetivo devera ser alcançado. Dessa forma, se o objetivo não for claramente definido, o planejamento será muito vago e dispersivo. No fundo, o planejamento constitui o meio para alcançar o objetivo definido.
Principio da flexibilidade do planejamento: o planejamento deve ser flexível e elástico a fim de poder se adaptar a situações imprevistas. Em outras palavras, como o planejamento se refere ao futuro, a sua execução deve permitir certa flexibilidade e adaptação a situações que podem sofrer alterações imprevistas.
Os princípios que regem o controle são:
Principio do objetivo: o controle deve contribuir para o alcance dos objetivos por meio da indicação dos erros ou das falhas, em tempo hábil para permitir ação corretiva oportuna.
Principio das definições dos padrões: o controle deve basear-se em padrões bem definidos. Geralmente, os padrões são definidos no planejamento, ou seja, antes da execução dos trabalhos, e devem claramente servir de critério para o futuro desempenho.
Principio da exceção: esse principio de controle foi formulado originalmente por Taylor, um dos precursores da moderna administração. Taylor considerava que a atenção do administrador não deve se espalhar demais sobre as coisas que andam bem. Ao contrário, o administrador precisa estar atento as coisas que andam mal, ou seja, as execuções. Diz esse principio que o controle deve se concentrar exclusivamente sobre as situações excepcionais, isto é, sobre os desvios mais importantes, e não sobre as coisas normais.
Principio da ação: o controle somente se justifica, quando proporciona ação corretiva sobre desvios ou falhas apontados. Isso significado que de nada adianta um controle que não indica providencia a tomar ou falhas a resolver, se o controle não conduz a nada, então é melhor eliminá-lo.
O cuidado na aplicação desses princípios fundamentais é vital para o sucesso do PCP.
De pouco vale também um PCP cujo controle não defina adequadamente os objetivos a serem alcançados, não defina os padrões de avaliação e medição, não detecte as exceções e não permita uma ação corretiva adequada.
Nenhuma empresa funciona na base de improvisação. Nada é feito aleatoriamente. Tudo precisa ser planejado antecipadamente para evitar desperdícios, perdas de tempo, atrasos ou antecipações desnecessários. O processo produtivo deve funcionar como um relógio, desde que seja devidamente planejado. O planejamento da produção (PP) constitui a segunda fase do PCP, vindo logo depois do projeto de produção.
O planejamento da produção (PP) é vital para o sucesso da empresa: fundamenta-se na previsão de vendas como base no que a empresa pretende colocar no mercado e na capacidade de produzir. Com esses dois pontos de fundamentação, o PP programas as maquinas, as matérias-primas e a Mao de obra para extrair desse conjunto de recursos um resultado de produção que seja compatível com sua capacidade de produção e com a previsão de vendas, descontando eventuais estoques de produtos acabados disponíveis.
O planejamento de produção é o estabelecimento, a priori, daquilo que a empresa deverá produzir, tendo em vista, de um lado, a sua capacidade de produção e, de outro, a previsão de vendas que deve ser atendida, o PP é um conjunto de funções integradas que visam orientar o processo produtivo em razão dos objetivos da empresa e dos recursos empresariais disponíveis.
Quanto melhor for a utilização racional e intensiva dos recursos produtivos, tanto maior será a eficiência. Para obter eficiência, deve-se planejar melhor. O mesmo ocorre com eficácia. Ela representa o alcance ótimo dos objetivos pretendidos. A produção eficaz significa a produção planejada entregue no tempo planejado e no custo esperado. A finalidade do PP é obter simultaneamente a melhor eficácia e eficácia do processo produtivo.
O plano de produção esta sujeito a fatores determinantes que podem constituir vantagens que a empresa pode aproveitar ou restrições e limitações que a impedem de produzir mais.
Os principais fatores determinantes do plano de produção são os seguintes:
Previsão de vendas, que constitui a expectativa de vendas da empresa.
Capacidade da produção, que representa o potencial produtivo da empresa.
Disponibilidades de matérias primas (MP) no mercado fornecedor.
Recursos financeiros que a empresa tem a sua disposição para adquirir matérias- primas e demais recursos para produzir.
O plano de produção ou plano mestre representa aquilo que a empresa pretende produzir num determinado período. Vimos que o plano de produção depende de quatros fatores determinantes que o envolvem e condicionam. Para fins didáticos, vamos pressupor que dois dos fatores determinantes são favoráveis: existe disponibilidade de matérias primas no mercado fornecedor e há recursos financeiros disponíveis na empresa. Lideremos, portanto, com apenas dois fatores determinantes: a previsão de vendas e a capacidade de produção da empresa. Se a previsão de vendas é equivalente a capacidade da produção, as coisas ficam mais fáceis. Se a previsão de vendas é menor do que a capacidade de produção, haverá capacidade ociosa ou um maior esforço de vendas para aumentar a previsão. Se a previsão de vendas for maior do que a capacidade de produção haverá perda de vendas ou necessidade de aumentar a capacidade de produção por meio da aquisição de novas maquinas e equipamentos.
A elaboração do plano de produção depende do sistema de produção utilizada pela empresa. Se a empresa utiliza o sistema de produção sob encomenda é em si mesma um plano de produção. Se a empresa utiliza o sistema de produção em lotes ou continua, a previsão de vendas é transformada em plano de produção.
O plano de produção visa estabelecer a carga de produção ou de trabalho a ser atribuída ao processo produtivo da empresa, isto é, a todos os órgãos produtivos e não produtivos vinculados a produção.
O controle de produção (CP) é a ultima fase do PCP, que acompanha, avalia e regula as atividades produtivas, para mante-la dentro do que foi planejado e assegurar que atinjam os objetivos pretendidos.
Após a elaboração do plano de produção e emitidas as ordens e liberados os recursos, todas as unidades produtivas e as unidades assessorias devem funcionar de maneira coordenada para a execução do plano e o alcance dos objetivos. O sistema produtivo deve funcionar integradamente. Para tanto, ele precisa ser controlado a fim de que assegure que aquilo que foi planejado esta sendo executado e que os objetivos pretendidos estão sendo alcançados. Trata-se de garantir a eficiência e eficácia do sistema.
Planejamento e Controle de Produção é a atividade de decidir sobre o melhor emprego dos recursos de produção, assegurando, assim, a execução do que foi previsto. O objetivo maior do Planejamento e Controle é garantir que a produção ocorra eficazmente e produza produtos e serviços como deve. O planejamento e o controle são utilizados em todos os momentos do processo de produção e tem o objetivo de traçar objetivos mais bem definidos, utilizar os recursos de maneira racional, corrigir possiveis falhas e distorções, obtendo com isso resultados muito mais satisfatórios. Planejar e controlar, então significam garantir que os recursos produtivos estejam disponíveis na quantidade, no momento e no nível de qualidade adequados. Entre os tipos de planejamento e controle utilizados pelas indústrias estão: planejamento e controle de capacidade produtiva; de estoque, da cadeia de suprimentos, MRP, Just in Time, de projetos e, finalmente, planejamento e controle de qualidade. Entre os resultados alcançados com o Planejamento e Controle da Produção estão altos índices de produtividade e qualidade, menor índices de falhas, menor custo de produção, entre outros. Assim, o Planejamento e Controle da produção levam a empresa a produzir com maior perfeição, rapidez e menor custo, obtendo assim, maior lucratividade.
O Planejamento e Controle de Produção é a atividade de decidir sobre o
melhor emprego dos recursos de produção, assegurando, assim, a execução do que foi previsto. “O planejamento dá as bases para todas as atividades gerenciais futuras
ao estabelecer linhas de açao que devem ser seguidas para satisfazer objetivos estabelecidos, bem como estipula o momento em que essas açoõs devem ocorrer.
Apesar de serem complementares e estarem inter-relacionados, planejamento e controle são diferentes.
O planejamento e o controle são muito importantes para uma organização
produtiva já que qualquer operação requer planos e controle para que os objetivos sejam alcançados, nos prazos e com qualidade de produtos.
O planejamento e o controle são necessários, principalmente porque o projeto da operação produtiva geralmente não se preocupa com o andar do sistema em todas as suas etapas. Planejar e controlar, então significam garantir que os recursos produtivos estejam disponíveis na quantidade, no momento e no nível de qualidade adequados.
Esse lidar com as variáveis significa que o controle permite fazer alterações
no plano, intervindo para adequá-lo aos objetivos a serem alcançados.
Quanto ao propósito do planejamento e controle que é garantir que a produção ocorra eficazmente e produza produtos e serviços como deve.
O objetivo do planejamento e controle da qualidade é, então, obtê-la e mantê-la. São importantes porque levarão a empresa a produzir melhores produtos, a fazer melhoramentos contínuos e aperfeiçoar o processo de produção.
Os resultados alcançados com o Planejamento e Controle da Produção são
muitos: altos índices de produtividade e qualidade, menor índices de falhas e erros e, consequentemente, menor custo de produção, facilidade em atingir metas e objetivos traçados; decisões mais acertadas, compatibilização dos diversos setores da empresa, maior satisfação do cliente o Planejamento e Controle da produção leva a empresa a produzir com maior perfeição rapidez e menor custo, obtendo assim, maior lucratividade.
ETAPA 2
QUANDO E COMO UTILIZAR O PPCP
Utiliza-se o planejamento e o controle em todo o processo de produção, desde antes dele e após estar concluído. Isso porque toda a etapa do processo produtivo demanda planejamento e controle. Entre os tipos de planejamento e controle utilizados pelas indústrias estão: planejamento e controle de capacidade produtiva; de estoque, da cadeia de suprimentos, MRP, Just in Time, de projetos e, finalmente, planejamento e controle de qualidade.
“Planejamento e controle de capacidade é a tarefa de determinar a capacidade efetiva da operação produtiva, de forma que ela possa responder à demanda”. (SLACK et al., 1997, p. 347)
Capacidade aqui pode ser entendida como sendo o que a empresa pode produzir em determinado período de tempo, sob condições normais de operação. O planejamento e controle implicam em medir a demanda e a capacidade da empresa, identificar possibilidades de aumentar a capacidade e adequá-la à demanda e escolher as políticas mais adequadas para que isso aconteça.
PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO
Com base no plano-mestre de produção e nos registros de controle de estoques, a programação da produção está encarregada de definir quanto e quando comprar, fabricar ou montar de cada item necessário à composição dos produtos acabados propostos pelo plano. Neste sentido, como resultado da programação da produção, são emitidas ordens de compra para itens comprados, ordens de fabricação para itens fabricados internamente e ordens de montagem para submontagens intermediárias e montagem final dos produtos definidos no plano-mestre de produção.
Na hierarquia em que estão distribuídas as funções do PPCP, a programação da produção é a primeira dentro do nível operacional de curto prazo, fazendo com que as atividades produtivas sejam disparadas.
As atividades da programação da produção, apesar de serem desenvolvidas em simultâneo, podem ser divididas para efeito de estudo em três grupos: a administração de estoques, o sequenciamento e a emissão e liberação de ordens. A atividade de administração de estoques está encarregada de planejar e controlar os estoques dos itens comprados, fabricados e montados definindo os tamanhos dos lotes, a forma de reposição e os estoques de segurança do sistema. A atividade de sequenciamento busca gerar um programa de produção para os itens fabricados e montados que utilize inteligentemente os recursos disponíveis, promovendo produtos com qualidade e custos baixos. Já a emissão e a liberação de ordens implementa o programa de produção, expedindo a documentação necessária para o início das operações (compra, fabricação e montagem) e liberando-a quando os recursos estiverem disponíveis, normalmente em conjunto com a função de acompanhamento e controle da produção.
Nos sistemas de produção contínuos, como a demanda é concentrada em uma pequena variedade de produtos acabados, com grandes volumes, e o sistema produtivo é focado nos roteiros destes produtos, a função de programação da produção se dá apenas no nível de produtos acabado (PMP), definindo seus volumes de produção, normalmente em lotes únicos em função dos altos tempos de setup, e estoques de abastecimento (MP) e distribuição (PA). Ou seja, o foco principal é na função de administração de estoques ou logística.
De forma semelhante, em função da baixa variedade e alto volume de produção, os sistemas de produção em massa também têm seu foco na logística de abastecimento e distribuição, bem como na utilização do PMP para a definição dos ritmos de trabalho, ou tempos de ciclo (TC), que serão implantados nas linhas de montagem, onde é feito o balanceamento das rotinas de operações-padrão.
Já nos sistemas de produção repetitivos em lotes, como a variedade de produtos acabados é maior, e a demanda desses produtos não justifica uma focalização da produção a eles, a competição por espaço nos recursos produtivos é grande. Isso faz com que a programação da produção necessite desmembrar o produto acabado (PMP) em seus diferentes níveis componentes, geralmente via cálculo das necessidades (MRP), de forma a gerar ordens detalhadas (compras, fabricação e montagem) que deverão ser sequenciadas (APS) recurso a recurso visando garantir certa fluidez no processo produtivo.
Um ponto importante quanto à forma como as atividades de programação da produção são executadas, com reflexo principalmente nos sistemas repetitivos em lotes, é a diferenciação entre empurrar e puxar um programa de produção.
Em termos de planejamento, na programação empurrada o programa de produção do período é obtido a partir da inclusão da demanda dos diferentes produtos acabados no PMP, que gera as necessidades de PA no tempo. Esta programação é dita empurrada porque cada posto de trabalho ao concluir uma ordem, está autorizado a “empurrar” a mesma para o posto seguinte, independentemente que esteja acontecendo nos postos subsequentes, até que ela fique pronta.
Por outro lado, em termos de planejamento, na programação puxada as necessidades de materiais resultantes da aplicação do MRP (incluindo as necessidades de períodos futuros) são utilizadas como previsão de demanda para o dimensionamento de estoques (supermercados) que ficam à disposição dos postos clientes dentro da fábrica. A programação é chamada de “puxada” porque quem autoriza a produção é o cliente interno, que, ao retirar suas necessidades imediatas do supermercado, puxa um novo lote do fornecedor.
Em teoria, escolher entre esses dois sistemas de programação parece não ser uma decisão complexa, pois quem não quer ter uma manufatura enxuta, ou seja, só produzir aquilo que o cliente quer no momento em que o cliente precisar, com o mínimo de recursos empenhado.
ETAPA 3
As empresas geralmente são estudadas como um sistema que transforma, via um processamento, entradas (insumos) em saídas (produtos) úteis aos clientes. Este sistema é chamado de sistema produtivo.
Para que um sistema produtivo transforme insumos em produtos (bens e/ ou serviços), ele precisa ser pensado em termos de prazos, em que planos são feitos e ações são disparadas com base nestes planos para que, transcorridos estes prazos, os eventos planejados pelas empresas venham a se tornar realidade.
Em curto prazo, com o sistema montado e a tática de operação definida, o sistema produtivo irá executar a Programação da Produção para produzir os bens e/ou serviços e entregá-los aos clientes. É chamado de operacional porque neste nível só resta operar o sistema dentro de uma tática montada. Mudança de tática em curto prazo acarretará desencontros entre diferentes setores produtivos, visto não haver mais tempo hábil para sincronizar o processo como um todo. Geralmente, a formação de estoques desnecessários no sistema produtivo é resultado deste desencontro entre o nível tático e o operacional.
Como departamento de apoio, o PPCP é responsável pela coordenação e aplicação dos recursos produtivos de forma a atender da melhor maneira possível aos planos estabelecidos nos níveis estratégico, tático e operacional.
Para atingir seus objetivos, o PPCP administra informações vindas de diversas áreas do sistema produtivo. Da Engenharia do Produto são necessárias informações contidas nas listas de materiais e desenhos técnicos (estrutura do produto), da engenharia do processo os roteiros da fabricação com os tempos padrões de atravessamento (lead times), no Marketing buscam-se as previsões de vendas de longo e médio prazo e pedidos firmes em carteira, a manutenção fornece os planos de manutenção, compras/suprimentos informa as entradas e saídas dos materiais em estoques, de Recursos Humanos são necessários os programas de treinamento, e Finanças fornece o plano de investimentos e o fluxo de caixa, entre outros relacionamentos. Como desempenha uma função de coordenação de apoio ao sistema produtivo, o PPCP, de forma direta, como as citadas acima, ou de forma direta, como as citadas acima, ou de forma indireta, relaciona-se praticamente com todas as funções deste sistema.
IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
O Planejamento e Controle de Produção é a atividade de decidir sobre o melhor emprego dos recursos de produção, assegurando, assim, a execução do que foi previsto. “O planejamento dá as bases para todas as atividades gerenciais futuras ao estabelecer linhas de ação que devem ser seguidas para satisfazer objetivos estabelecidos, bem como estipula o momento em que essas ações devem ocorrer”.
Slack et al. (1997) afirma que o projeto da operação produtiva estabelece a forma física e a estrutura da produção. Assim, dentro dos limites impostos pelo projeto, uma operação produtiva deve operar continuadamente, e é com isso que se preocupam o planejamento e o controle, “gerenciar as atividades da operação produtiva de modo a satisfazer a demanda dos consumidores”.
Apesar de serem complementares e estarem inter-relacionados, planejamento e controle são diferentes. Slack et al. (1997) afirma que um plano é a formalização do que se pretende que aconteça em um determinado momento no futuro. “(...) é uma declaração de intenção de que aconteça”. Os autores atentam para isso, porque, segundo eles, um plano não garante que aquilo vá acontecer como o esquematizado, pois muitas variáveis estão envolvidas na sua realização. “É aí que entra o controle que segundo Slack é o processo de lidar com essas variáveis”. Afirmam ainda que “planejamento e controle é o processo de conciliar demanda e fornecimento”.
O planejamento e o controle são muito importantes para uma organização produtiva já que qualquer operação requer planos e controle para que os objetivos sejam alcançados, nos prazos e com qualidade de produtos. O planejamento e o controle são necessários, principalmente porque o projeto da operação produtiva geralmente não se preocupa com o andar do sistema em todas as suas etapas. Planejar e controlar, então significa garantir que os recursos produtivos estejam disponíveis na quantidade, no momento e no nível de qualidade adequado.
Os resultados alcançados com o Planejamento e Controle da Produção são muitos: altos índices de produtividade e qualidade, menor índices de falhas e erros e, consequentemente, menor custo de produção, facilidade em atingir metas e objetivos traçados; decisões mais acertadas, melhor gerenciamento dos recursos disponíveis; melhor fluxo de informações e compatibilização dos diversos setores da empresa, maior satisfação do cliente. O Planejamento e Controle da produção leva a empresa a produzir com maior perfeição rapidez e menor custo, obtendo assim, maior lucratividade.
CONCEITO DE CONTROLE DE PRODUÇÃO
O Controle de Produção é a última etapa do PCP e consiste no acompanhamento dos processos produtivos a fim de verificar o andamento da produção conforme o planejado, ou seja, verificar se o que foi decidido no plano agregado, programa mestre e programação detalhada estão sendo perfeitamente realizados. Em outras palavras, é o conjunto das atividades que visam à coleta dos dados reais do processo produtivo, determinando desvios e possibilitando ações preventivas e/ou corretivas. Estes desvios podem ser utilizados para identificar possíveis problemas na produção para uma máquina, uma ordem de produção, um lote ou ainda ser utilizado como um dado consolidado para identificar tendências. A partir do apontamento da produção, o Planejamento e Controle de Produção acumulam dados atualizados dos processos para utilização nas decisões futuras.
Para Groover (2000), o Controle de Produção está relacionado com a liberação, o monitoramento e o controle do progresso das ordens de produção através dos vários centros de trabalho, e a aquisição de informações atuais sobre a situação destas ordens. Segundo ele, um sistema de controle de produção típico consiste de três fases: liberação, programação e acompanhamento de ordens.
Devido à variedade e quantidade dos eventos de produção (quantidades produzidas, quantidades refugadas, horários de início e fim de produção, equipamentos alternativos utilizados), o volume de dados gerados e armazenados pelo CP tende a ser grande, principalmente, quando a coleta destes dados ocorre ao longo do processo de produção. A excelência na captação e utilização destes dados irá determinar o sucesso ou o fracasso desta organização frentes aos desafios do mercado.
DESAFIOS DO CONTROLE DE PRODUÇÃO
As medidas de desempenho que o CP utiliza para avaliar o sistema de produção são os seguintes: rotação dos estoques de MP, prazos de entrega dos PA, porcentagem de Op não cumpridas por falta de MP e utilização da capacidade instalada.
Assim, as finalidades do CP são amplas e cobrem todo o funcionamento do processo produtivo e das unidades direta e indiretamente relacionadas com ele.
Fases do controle da produção
Da mesma forma, o CP apresenta quatro fases distintas:
- Estabelecimento de padrões: é a primeira fase do CP, que estabelece os padrões ou critérios de avaliação ou comparação. Um padrão é uma norma ou um critério de avaliações que serve de base para a avaliação ou comparação de alguma coisa. Existem quatro tipos de padrões:
A) Padrões de quantidade;
b) Padrões de qualidade;
c) Padrões de tempo;
d) Padrões de custo;
- Avaliação do desempenho: é a segunda fase do CP e visa avaliar o que esta sendo feito, monitorando e acompanhando.
- Comparação do desempenho com padrão estabelecido: é a terceira fase do CP, que compara o desempenho com o que foi estabelecido como padrão de comparação, para verificar se há desvio ou variação, isto é, se há erro ou falha em relação ao desempenho desejado.
- Ação corretiva: é a quarta e ultima fase do CP, que procura corrigir o desempenho para adequá-lo ao padrão desejado.
Métodos de controle da produção
O CP utiliza uma variedade de métodos para acompanhar e monitorar as atividades de produção, a saber: controle visual, controle total, controle por amostragem, controle por exceção e autocontrole.
Principais tipos de controle da produção
O CP pode utilizar quatro tipos de controle, são eles:
- Controle do plano de produção: é um dos principais tipos de controle. Na realidade, trata-se de um macrocontrole, ou seja, de um controle ampliado e de grande magnitude.
- Controle das qualidades produzidas: é um controle efetuado posteriormente, isto é, depois que terminou o processo produtivo. Serve para verificar o que foi produzido em relação a alguns aspectos principais do processo produtivo.
-Controle de estoques: O CP procura continuamente controlar os estoques- de MP, de materiais em vias, de PA- durante todo o processo produtivo. O principal índice utilizado para o controle de estoque é o índice de rotação de estoques.
- Controle das datas de término: é o controle necessário para verificar se os prazos de produção foram ou não cumpridos. O controle das datas de termino pode ser feito de forma simples, por meio do arquivamento das fichas por datas de termino ou por fichas de entrega.
Na realidade, há uma infinidade de meios para controlar a produção. A criatividade, nesse aspecto, pode ser muito útil para as empresas.
Podemos dizer que o PCP estará pronto quando forem respondidas as seguintes questões:
1° O que produzir?
2° Quanto produzir?
3° Onde produzir?
4° Como produzir?
5° Quando produzir?
6° Com o que produzir?
7° Com quem produzir?
A partir da configuração do processo de produção, o PCP irá criar uma carta mapa, documento denominado plano mestre de produção (PMP), que é a diretriz de produção.
Trata-se do conjunto de atividades da administração da produção relacionadas à alocação eficaz e eficiente dos recursos de produção da organização (materiais, máquinas, equipamentos e pessoas) para a produção dos bens e serviços demandados pelos clientes.
Historicamente, com o desenvolvimento da administração científica, as funções de planejamento e controle da produção, antes exercidas de forma empírica pelos supervisores de produção, passaram a ser centralizada em um departamento específico da fábrica, usualmente denominado PCP.
Do ponto de vista acadêmico, os conceitos e habilidades necessários para o exercício das atividades de PCP são abordados em disciplinas também denominadas Planejamento e Controle da Produção. No currículo de uma disciplina típica de PCP, destacam-se os seguintes tópicos:
- Previsão da demanda
- Planejamento da capacidade de produção
- Planejamento agregado da produção
- Programação mestra da produção
- Programação detalhada da produção
- Controle da produção
As atividades que envolvem a programação da produção são: administração de materiais, sequenciamento das ordens de produção, emissão e liberação de ordens.
- Administração de materiais: planeja e controla os estoques, defini o tamanho dos lotes, a forma de reposição da matéria-prima e os estoques de segurança.
- Sequenciamento: é a determinação da sequência de execução das operações de produção nas máquinas, visando minimizar atrasos, ociosidades e estoques em processo.
- Emissão de ordens: programa o programa de produção emitindo a documentação necessária para o inicio das operações e liberando-a quando os recursos estiverem disponíveis.
Considerações Finais
Foi-nos possível concluir por meio deste trabalho e de nossas pesquisas que o PCP é de fundamental importância paras empresas e mais ainda para as indústrias, pois com o perfeito funcionamento do PCP é possível evitar o reprocesso.
É o setor que está ligado com todos os setores das empresas e das indústrias. Bem como suas ações e resultados influenciam e são influenciadas pelos outros setores. E também está ligado com a satisfação do cliente, pois se o cliente está satisfeito é porque o planejamento funcionou perfeitamente.
Pode também ser aplicado no nosso dia a dia para nos ajudar na organização de nossa vida pessoal tornando mais fácil nossas realizações pessoais.
REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO, Idalberto C. Planejamento e Controle da Produção. São Paulo: Manole, 2008.
MOREIRA, Daniel A. Administração da Produção e operações. 4 ed. São Paulo:
Pioneira.1999.
Revista Científica Eletrônica de Ciências Contábeis é uma publicação semestral da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerenciais de Garça FAEG/FAEF e Editora FAEF, mantidas pela Associação Cultural e Educacional.
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B9lr9AyNKXpDZDg0OTU3NzctYzc1OS00MzZjLWE3ZTYtZGVhZTRiOWQwYzQ3&hl=en_US
http://www.revista.inf.br/contabeis/pages/resenhas/cc-edic09-anoVnota01.
http://www.correa.com.br/biblioteca/artigos/A19_RAE_FGV_sistemas_de_programacao_da_producao.
http://www.faneesp.edu.br/novo/conteudo/atividades-do-planejamento-e-controle-da-producao-PCP.
http://video.google.com/videoplay?docid=-4715923578545664686#
http://www.scielo.br/pdf/gp/v13n2/31169.
http://www.referenceforbusiness.com/management/Bun-Comp/Cash-Flow-Analysis-and-Statement.html
http://www.ivansantos.com.br/fluxo.htm
http://www.phxweb.com.br/wp-content/uploads/2011/01/fluxocaixa.jpg
http://www.webartigos.com/artigos/a-importancia-do-fluxo-de-caixa-nas-empresas/10246/#ixzz2NHQ3eqqS
...