Agrotóxicos

BUVA: solução eficaz e barata

O problema das plantas daninhas resistentes começou a ganhar maior importância no Brasil nos últimos cinco anos, com a introdução de culturas resistentes aos herbicidas, em especial ao ghyphosate.

Hoje o Brasil é um dos países que mais utiliza tecnologia de culturas resistentes ao ghyphosate, como a soja, o milho e o algodão, e que ajuda o produtor no manejo de plantas daninhas. No entanto, o uso intensivo e de forma não adequada da tecnologia por muitos agricultores, selecionou algumas plantas daninhas resistentes ao produto, dentre elas está o azevém, a buva e o amendoim bravo.

Atualmente, como estamos com a cultura da soja em pleno desenvolvimento, o que mais preocupa as sojicultores é a presença da buva que possui alto poder de proliferação, produzem sementes pequenas e com grande poder de adaptação ao solo e clima, é uma planta de entressafra e com potencial de competição muito grande se não for controlada antes de plantar a soja. O produtor gasta com produtos preventivos em média de dois a três sacos de soja por hectare antes de semear a soja só para controlar essa planta daninha, quando se fala sobre o problema de resistência, o principal problema para o produtor é o custo para eliminá-la.

Quando a buva está presente na lavoura como é a situação do momento, o agricultor deve usar a estratégia de combate-la; pois acima de cinco plantas por metro quadrado pode causar perdas econômicas significativas.

A primeira alternativa é com o uso de químicos que antes eram usados na soja convencional e podem ser misturados com o ghyphosate na dessecação ou mesmo no controle após o plantio. Porém a forma mais racional e sustentável de controlar a resistência é através da utilização de sistemas de produção que tenham alta diversidade, entre elas destacamos a rotação de culturas, devendo envolver mais de duas culturas por ano na mesma área. É fácil, é barato e proporciona ótimos resultados econômicos e não agride a natureza.