Análise Metalográfica de Metais
Por: Andreza Matos • 11/9/2018 • Artigo • 2.549 Palavras (11 Páginas) • 169 Visualizações
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Maria Andreza Tavares Matos
Engenharia de Produção
Matricula: 1524749 – Manhã - 7º Semestre
Ciências dos Materiais - Eudásio
Analise Metalógrafa
FORTALEZA
2017.2
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO ---------------------------------------4
- ENSAIO METALOGRÁFICO
- CORTE ----------------------------------------- 5
- EMBUTIMENTO -----------------------------6
- LIXAMENTO ---------------------------------7
- POLIMENTO ----------------------------------8
- ATAQUE QUIMICO------------------------ 10
- ATAQUE QUIMICO COM INIBIDOR ---11
- CONCLUSÃO -------------------------------12
1.0 INTRODUÇÃO
O termo Metalografia é bastante genérico, causando controvérsia quanto à sua definição. Uma tentativa é defini-lo como o estudo das características estruturais ou da constituição dos metais e suas ligas, para relacioná-los com suas propriedades físicas, químicas e mecânicas.
Para se conseguir essa relação entre estrutura observada ao olho nu, lupa ou microscópio com as propriedades mecânicas, deve-se seguir uma linha mais ou menos definida de procedimentos. É o que chamamos, exame metalógrafico.
Para a realização da análise, o plano de interesse da amostra é cortado, lixado, polido e atacado com reagente químico, de modo a revelar as interfaces entre os diferentes constituintes que compõe o metal.
Quanto ao tipo de observação, está subdividida, basicamente em duas classes:
- Microscopia: Análise feita em um microscópio com aumentos
Este tipo de análise é realizada em microscópios específicos, conhecidos como microscópios metalográficos ou microscópios metalúrgicos. Este tipo de microscópio possui baixo campo focal, permitindo apenas a observação de superfícies perfeitamente planas e polidas. Em razão disto, a preparação metalográfica tem grande importância na qualidade de uma análise. Estes microscópios, em geral, possuem sistemas de fotografia integrados, que permitem o registro das análises realizadas.
- Macroscopia: Análise feita a olho nu, lupa ou com utilização de microscópios estéreos (que favorecem a profundidade de foco e dão, portanto, visão tridimensional da área observada) com aumentos que podem variar.
Através das análises macro gráficas e das análises micro gráficas é possível a determinação de diversas características do material, inclusive a determinação das causas de fraturas, desgastes prematuros e outros tipos de falhas.
Este artigo tem o propósito de mostra todo procedimento de uma análise metalógrafica realizada no aço 1020 no laboratório de ciências dos matérias do curso de engenharia de produção. Esse procedimento se aplica á todos os materiais e produtos metálicos ferrosos. As técnicas metalógrafica dos não ferrosos, são em princípio, semelhantes às utilizadas nas ligas ferrosas, por exemplo, aços e ferros fundidos, exigindo, entretanto, preparação mais minuciosa.
2. ENSAIO METALOGRAFICO
2.1 CORTE
A amostra a ser analisada deve ser cortada de forma a não sofrer alterações pelo método de corte. O corte pode ser realizado atrás de policortes, serras ou outro tipo de instrumento cortante.
O corte pode ser tanto transversal quanto longitudinal, o corte longitudinal permite verificações quanto à maneira que a peça foi fabricada, se fundida; forjada ou laminada, nos cortes transversais, podemos verificar a natureza do material, homogeneidade, dimensões das falhas e profundidade de têmperas.
No caso o corte realizado na peça foi o transversal como mostra figura 1 abaixo.
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Figura1: Aço 1020 bruto após corte
Procedimento para o corte (pode variar com a troca do equipamento)
1 - Fixar firmemente o corpo de prova com ambas às morsas;
2. Colocar todos os equipamentos de proteção necessários e recomendados
3 - Após ter se certificado da correta fixação do corpo de prova, posicionar a esmerilhadeira com o disco correto;
5 - Ligar o motor de acionamento do disco.
7 - Aplicar uma carga moderada do disco sobre o corpo de prova (evitando solavancos que podem romper o disco de corte) até que o corpo de prova esteja cortado;
8 - Retornar o disco e desligar o motor.
9 - Soltar o corpo de prova da mesa de fixação;
10 - Efetuar a limpeza do equipamento
2.2 EMBUTIMENTO
O propósito do embutimento é de proteger os materiais frágeis ou revestidos durante a preparação, além de facilitar o manuseio da amostra. Também é utilizado para produzir amostras de tamanho uniforme. Duas técnicas diferentes estão disponíveis: o embutimento a quente e o embutimento a frio.
2.2.1 EMBUTIMENTO Á FRIO
Este embutimento é feito com resinas auto polimerizáveis, as quais consistem geralmente de duas substâncias formando um líquido viscoso quando misturadas. Esta mistura é vertida dentro de um molde plástico onde se encontra a amostra, polemizando-se após certo tempo. A reação de polimerização, a despeito do nome que é a operação de embutimento a frio tem, é fortemente exotérmica, atingindo temperaturas entre 50 e 120° C, comum tempo de endurecimento que varia de 0,2 a 24 h, dependendo do tipo de resina empregada e do catalisador.
2.2.2 EMBUTIMENTO Á QUENTE
Embutimento a quente a amostra é embutida em materiais termoplásticos por meio de prensas, utilizando-se pressão e aquecimento para efetuar a polimerização. O método consiste em colocar o corpo de prova com a face que se quer analisar em contato com o êmbolo inferior da máquina de embutimento. Após apertar o êmbolo, coloca-se a resina na câmara de embutimento pressionando-a por um determinado tempo.
Procedimento
1-Posicionar o embolo da prensa de embutimento de modo que a face fique completamente visível;
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