Aplicação de ar comprimido na indústria
Trabalho acadêmico: Aplicação de ar comprimido na indústria. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: qweqwe123 • 21/7/2014 • Trabalho acadêmico • 2.245 Palavras (9 Páginas) • 503 Visualizações
"Pelas razões mencionadas e à vista, posso chegar à conclusão de que o homem dominará e poderá elevar-se
sobre o ar mediante grandes asas construídas por si, contra a resistência da gravidade".
A frase, de Leonardo Da Vinci, demonstra apenas uma das muitas possibilidades de aproveitamento do ar na
técnica, o que ocorre hoje em dia em grande escala.
Como meio de racionalização do trabalho, o ar comprimido encontra, cada vez mais, campo de aplicação na indústria,
assim como a água, a energia elétrica, etc.
Somente na segunda metade do século XIX é que o ar comprimido adquiriu importância industrial. No entanto, sua
utilização é anterior a Da Vinci, que em diversos inventos dominou e usou o ar.
No Velho Testamento são encontradas referências ao emprego do ar comprimido: na fundição de prata, ferro,
chumbo e estanho. A história demonstra que há mais de 2000 anos os técnicos contruíam máquinas pneumáticas,
produzindo energia pneumática por meio de um pistão. Como instrumento de trabalho utilizavam um cilindro de
madeira dotado de êmbolo.
Os antigos aproveitavam ainda a força gerada pela dilatação do ar aquecido e a força produzida pelo vento.
Em Alexandria (Centro cultural vigoroso no mundo helênico), foram construídas as primeiras máquinas reais, no século III
a.C.. Neste mesmo período, Ctesibios fundou a Escola de Mecânicos, também em Alexandria, tornando-se, portanto,
o precursor da técnica para comprimir o ar. A escola de Mecânicos era especializada em Alta Mecânica, e eram
construídas máquinas impulsionadas por ar comprimido.
No século III d.C., um grego, Hero, escreveu um trabalho em dois volumes sobre as aplicações do ar comprimido
e do vácuo.
Contudo, a falta de recursos materiais adequados, e mesmo incentivos, contribuiu para que a maior parte destas
primeiras aplicações não fosse prática ou não pudesse ser convenientemente desenvolvida. A técnica era extremamente
depreciada, a não ser que estivesse a serviço de reis e exércitos, para aprimoramento das máquinas de
guerra. Como conseqüência, a maioria das informações perdeu-se por séculos.
Durante um longo período, o desenvolvimento da energia pneumática sofreu paralisação, renascendo apenas nos
séculos XVI e XVII, com as descobertas dos grandes pensadores e cientistas como Galileu, Otto Von Guericke,
Robert Boyle, Bacon e outros, que passaram a observar as leis naturais sobre compressão e expansão dos gases.
Leibinz, Huyghens, Papin e Newcomem são considerados os pais da Física Experimental, sendo que os dois últimos
consideravam a pressão atmosférica como uma força enorme contra o vácuo efetivo, o que era objeto das Ciências
Naturais, Filosóficas e da Especulação Teológica desde Aristóteles até o final da época Escolástica.
Encerrando esse período, encontra-se Evangelista Torricelli, o inventor do barômetro, um tubo de mercúrio para medir
a pressão atmosférica. Com a invenção da máquina a vapor de Watts, tem início a era da máquina. No decorrer dos
séculos, desenvolveram-se várias maneiras de aplicação do ar, com o aprimoramento da técnica e novas descobertas.
Assim, foram surgindo os mais extraordinários conhecimentos físicos, bem como alguns instrumentos.
Um longo caminho foi percorrido, das máquinas impulsionadas por ar comprimido na Alexandria aos engenhos
pneumo-eletrônicos de nossos dias. Portanto, o homem sempre tentou aprisionar esta força para colocá-la a seu
serviço, com um único objetivo: controlá-la e fazê-la trabalhar quando necessário.
Atualmente, o controle do ar suplanta os melhores graus da eficiência, executando operações sem fadiga, economizando
tempo, ferramentas e materiais, além de fornecer segurança ao trabalho.
O termo pneumática é derivado do grego Pneumos ou Pneuma (respiração, sopro) e é definido como a parte da Física
que se ocupa da dinâmica e dos fenômenos físicos relacionados com os gases ou vácuos. É também o estudo da
conservação da energia pneumática em energia mecânica, através dos respectivos elementos de trabalho.
1. Introdução
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Jacareí, SP - Brasil
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Training
2. Implantação
Vantagens:
1) - Incremento da produção com investimento relativamente
pequeno.
2) - Redução dos custos operacionais.
A rapidez nos movimentos pneumáticos e a libertação
do operário (homem) de operações repetitiva
possibilitam o aumento do ritmo de trabalho,
aumento de produtividade e, portanto, um menor
custo operacional.
3) - Robustez dos componentes pneumáticos.
A robustez inerente aos controles pneumáticos
torna-os relativamente insensíveis a vibrações e
golpes,
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