Artigo Energia Solar: O futuro das tecnologias energéticas
Por: isisvitoria • 22/4/2020 • Projeto de pesquisa • 1.050 Palavras (5 Páginas) • 220 Visualizações
1. Energia solar: o futuro das tecnologias energéticas
A Terra recebe do Sol dez mil vezes mais energia que o atual consumo mundial de eletricidade. Painéis solares fotovoltaicos, que transformam a luz solar em energia elétrica, e coletores solares para aquecimento de água e outros fins são tecnologias disponíveis que permitem gerar calor e eletricidade de forma limpa, com baixos custos operacionais, facilidade e rapidez de instalação, entre muitas outras vantagens.
A tecnologia solar é o futuro da energia, a solução para a redução da queima de petróleo e outros combustíveis fósseis e para a estabilização do clima do Planeta. Já começou a corrida pelo domínio deste mercado. Diversos países já possuem projetos para sua utilização da energia solar.
O Brasil é particularmente privilegiado por ter uma insolação média superior à das nações industrializadas. Apesar do alto grau de insolação de nosso país tropical, o Brasil não figura nem entre as dez nações que mais utilizam o Sol como energia limpa e renovável. A desculpa sempre foi o custo das operações para captar energia solar, no entanto, as inovações tecnológicas devem mudar isso.
O país começa a despertar para a importância das energias limpas, mas não utilizam o seu potencial máximo. O tempo estimado para o Brasil ter a mesma capacidade renovável em comparação com as fontes atuais é de 10 anos. A energia solar avança em passos mais lentos, porém também promissores.
A geração de energia solar ganhará mais impulso graças à tecnologia. Além dos painéis fotovoltaicos já utilizados, a potência solar concentrada permitirá a construção de usinas heliotérmicas que usam espelhos para concentrar a luz em pequenas áreas, gerando vapor que movimenta turbinas. Esse sistema de energia solar permite que seu gerador “doe” energia para a rede em horários ociosos. Essa vantagem competitiva é um incentivo à sua instalação.
Um relatório lançado hoje pelo Greenpeace e a Associação da Indústria Fotovoltaica Européia (AIFE) prevê um futuro brilhante para a indústria da energia solar. O relatório demonstra o crescimento acentuado do mercado fotovoltaico dos últimos anos e projeta que essa indústria pode atingir um volume anual de 300 bilhões de euros até 2030, criando 6.5 milhões de empregos e suprindo 9,4% da demanda mundial por eletricidade.
O relatório enfatiza os benefícios e a forma de proporcionar energia elétrica a 2,9 bilhões de pessoas vivendo em países em desenvolvimento, como o Brasil. O recente incremento da eletricidade fotovoltaica é apenas uma amostra do que está por vir. O Greenpeace e a AIFE conclamam os governos a garantirem investimentos em energia fotovoltaica.
O crescimento da geração de energia elétrica a partir de células fotovoltaicas é uma tendência que veio para ficar em todo o mundo. O ritmo da expansão, entretanto difere enormemente nos diferentes países e regiões do globo em função de fatores como acesso a combustível fóssil barato, legislação, cultura da população, condições climáticas e muitos outros.
O Brasil nesse contexto exerce uma função de grande importância estratégica, não apenas por ser detentor de uma população relevante de mais de 200 milhões de pessoas, mas, sobretudo por ser um dos três países com maior potencial mundial na geração de energia elétrica de origem solar.
Uma das principais barreiras no aumento da participação desse tipo de energia na matriz energética brasileira e dos países em desenvolvimento em geral é sem dúvida o custo de implantação. O ganho de escala e a descoberta de métodos alternativos na construção dos módulos fotovoltaicos, entretanto tem sido protagonistas na mudança dessa realidade.
Um excelente exemplo desse novo contexto é uma tecnologia desenvolvida em solo nacional por pesquisadores da PUC do Rio Grande do Sul, que mesmo sendo mais eficientes que a média mundial, a custos menores, as novas placas de captação de energia solar ainda não conseguiram ganhar escala no mercado brasileiro.
Atualmente, a tentativa
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