As Técnicas de Polimerização
Por: Fred Silva • 21/6/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 2.835 Palavras (12 Páginas) • 305 Visualizações
Técnicas de polimerização
→ Se o polímero é sólido (bolinha/macarrãozinho), viscoso, o formato, depende da técnica de polimerização. Você escolhe a técnica de acordo com os aparelhos disponíveis e com a aplicação. Depende também do polímero, nem todo polímero pode usar todas as técnicas.
(colocar todos do slide)
5- fatores tecnológicos etc: se a tecnologia utilizada para a polimerização daquele produto consegue ser realizado em escala industrial (e não só laboratorial)
7- se o custo está muito apertado e precisa fazer uma etapa a mais de polimerização vai encarecer ainda mais o produto, não é possível.
Para produção de polímero para fazer peça (ex. policarbonato para vidro) deve colocar em um molde.
Independente da técnica deve usar um reator de sinterização, o mais utilizado é o tipo canaleta, onde a água passa em volta do reator para resfriar, pois as reações são exotérmicas então se esquentar muito perde o controle da reação.
Itens do reator:
→ sistema aquecimento/resfriamento pela camisa do reator
→ sistema de agitação (“imperidor”+motor) para que a temperatura fique uniforme. 99% das reações de polimerização se utiliza o tipo tanque agitado.
Tipos de tanque agitado:
Tanque agitado aberto → tem um condensador, os gases que saem condensam e voltam para a reação, pressão ambiente.
Tanque agitado fechado → quando não tem o condensador tem uma válvula que controla a pressão (5 a 50 bar) (igual panela de pressão), a parede é 5x mais espessa do que a do aberto, é uma bomba se explodir acaba com o prédio. O monômero sairia pela válvula e perderia material porém é controlado. Tem um sistema de ‘casto’ o vapor sobe pelo casto e por dentro do tubo (que tem vários tubinhos menores dentro) e passa água em volta para resfriar (como um condensador de laboratório porém com os tubinhos dentro) [foto no cel]
Impelidor:
→ A escolha do tipo depende da viscosidade e do tipo do fluxo que você quer no reator.
tipo âncora → p/ mais viscosos pois raspa bem a parede e remove o calor do reator fazendo trocas térmicas, força muito o motor pois arrasta bastante líquido. 2 tipos de âncora, de fundo reto e que o fundo acompanha o fundo do reator, o 2º usa quando é muito muito viscoso.
Hélice marinha → utilizado para líquidos de baixa viscosidade
Mig → líquidos de baixa viscosidade, alta eficiência, força menos o motor
Portão→ líquidos de baixa viscosidade,
Rosca infinita → que fica na vertical enquanto o reator fica na horizontal utilizado quando quero manter o líquido e o sólido no meio em dispersão para que o sólido não vá para o fundo
+1 → para dispersão de argila, cerâmica, etc em líquido
~Ver em livro de operações unitárias~
[foto dos impelidores no celular, em ordem]
- Tanto para reator fechado quanto para aberto deve haver um controle de temperatura com um termopar.
p/ processo semi-contínuo→
- pode dosar monômero, monômero+solvente+aditivo, NaOH (para ver o subproduto formado na reação), vários aditivos
- pode ter uma bomba de vácuo para fazer vácuo no reator e tirar alguma coisa do reator como subproduto ou solvente
- Reator pode variar tamanho e diâmetro
- O reator é projetado para o tipo de polímero e técnica utilizada, porém é caro deve ter uma grande quantidade de polímero para compensar mudar o reator, por isso utiliza-se um reator que da para todos porém muda o impelidor, vai soldando barras para incrementar o impelidor mas cria um “frankstein” que não existe e não pode classificar porém funciona e o produto é obtido pois o produto foi desenhado em função do reator disponível, se pegar outra fórmula do produto não irá dar certo. Mesmo que o reator seja igual entre duas fábricas pode ser necessário fazer ajustes no processo, por exemplo, temperatura da água de resfriamento.
- Panela de pressão é um reator multipropósito, pode fazer várias coisas na panela, porém precisa lavar a panela antes. Pode utilizar um reator multiporpósito porém deve ser lavado para não contaminar o produto.
Aquecimento
- Para aquecimento até 100ºC utiliza vapor, o aquecimento é feito pela camisa para que não haja contato com o líquido que está dentro.
- Para temperaturas mais altas, como 200ºC, utiliza-se óleo aquecido na camisa.
Quando o solvente é água você entra com vapor superaquecido para diminuir o tempo de aquecimento, porém o vapor condensa e vira água, não reage pois o solvente já é água porém a quantidade utilizada deve ser descontada.
As técnicas são divididas em sistema homogêneo e heterogêneo
Homogêneo
- única fase do início ao final da polimerização
- Iniciador deve ser solúvel no monômero e/ou no solvente (em poliadição)
- No final tem solvente e polímero que continua homogêneo, quando o polímero formar independente da massa molar o solvente deve solubilizar o polímero.
- Utiliza-se solvente teta (bom solvente)
Exemplo: Polimerização em solução: exemplo: esmalte, o cheiro é do solvente utilizado para produzir o polímero, o polímero já é feito em meio de solvente e mandado para o fabricante de esmalte que coloca pigmento, anti-UV, etc.
Esmalte de portão, tinta base solvente, geralmente utiliza-se polímero alquídico.
p/ sistemas heterogêneos pode se utilizar um não solvente
Propriedades
- relacionadas com processo e estrutura molecular
→ Escolhendo o processo/técnica correta tem boas propriedades de aplicação e boas propriedades microestruturais.
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