Associação de Resistores
Por: Elder Marcos • 29/6/2017 • Trabalho acadêmico • 1.547 Palavras (7 Páginas) • 319 Visualizações
Universidade Estadual de Maringá
Centro de Ciências Exatas
Departamento de Física
Laboratório de Física Experimental III
Associação de resistores: Série e Paralelo
Nome dos Alunos:
Augusto França-RA: 94077;
Elder Marcos Figueirinha Horta-RA: 93155.
Curso: Engenharia de Produção – Software
Turma: 41
Professor: Márcio Anicete dos Santos
Maringá
Junho de 2016
SUMÁRIO
- RESUMO……………..…………………………………………….3
- INTRODUÇÃO………….………………………………………….3
- OBJETIVOS.....…………………………………………………….4
- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA………………….……………....4
- DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL……..………………..6
- ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS………..8
- CONCLUSÃO…………………………………………………….9
- REFERÊNCIAS…………………………………………………..10
Resumo
Neste relatório há a análise e desenvolvimento de um experimento de associação de resistores, associados em série e em paralelo, assim como o estudo da Lei de Ohm e suas aplicações, as características dessas associações, e observação de suas diferenças.
Introdução
Resistores são componentes que são usados na eletrônica com grande frequência e tem aplicações muito vastas. Estes podem ser associados em série e em paralelo. Resistores associados em série utilizam-se de uma única corrente elétrica que passa nos resistores um seguido do outro, e resistores associados em paralelo dividem a corrente em partes que variam e dependem do valor da resistência e passam nos resistores associados ao mesmo tempo. Quanto maior a resistência de um resistor, menor será a intensidade da corrente que atravessa o resistor.
A tensão, quando se trata de uma associação de resistores em série, varia para cada resistor. Já na associação em paralelo, a tensão é constante. A resistência total (ou equivalente) de um sistema de associação de resistores é aquela que, submetida à mesma diferença de potencial (V) é percorrida pela mesma corrente (i).
Quanto maior a voltagem ou a corrente aplicada a um resistor, maior a potência dissipada e maior o seu aquecimento, porém, os resistores possuem um limite, que se for ultrapassado, o resistor poderá ser destruído. Por este motivo, os fabricantes dos resistores especificam a potência máxima que um resistor suporta sem se destruir e chamam este valor de dissipação máxima. Este valor não depende do valor ôhmico do resistor e é determinado pelo seu tamanho (quanto maior a sua área, mais facilmente ele transfere seu calor ao meio ambiente) e pelos materiais de que é feito. Fabricam-se resistores com dissipação desde a ordem de, aproximadamente, 1/8 Watt até vários Megawatts para aquecimento doméstico ou industrial.
Objetivos
• Dimensionar um circuito;
• Estudar as características de circuitos em série e paralelo, no que se refere à tensão, corrente e potência.
Fundamentação teórica
Os resistores podem ser ligados de dois modos: em série e paralelo; cada tipo de associação produz características específicas de tensão e corrente.
Na associação em série as resistências são ligadas uma após outra com uma diferença de potencial aplicada às extremidades da ligação, e as diferenças de potencial em cada resistor produz uma mesma corrente i, ou seja, na ligação em série a corrente é constante. Assim sua potência pode ser calculada pela seguinte equação:
P=R.i2 (1)
E suas resistências equivalentes pode ser calculada pela soma das resistências de cada resistor:
[pic 1](2)
Esquema de associação em série:
[pic 2]
Figura 1
Na associação em paralelo um dos terminais de todas as resistências é ligado a um ponto, e o outro terminal de todas as resistências é ligado a um outro ponto, com uma diferença de potência U entre esses pontos, assim a mesma diferença de potencial é aplicado em todas as resistências, a resistência equivalente nesse tipo de associação é obtido pela equação:
[pic 3](3)
E sua potência pode ser calculado por:
[pic 4](4)
Esquema de associação em paralelo:
[pic 5]
Figura 2
Materiais Utilizados
- Multímetro
- Fonte de tensão
- Resistores de cerâmica
- Pontas de prova
- Jacarés
- Placa de Bornes
Procedimento Experimental
Parte 1 – Associação em paralelo:
- Mediu-se o valor dos resistores fornecidos e anotou-se as potências nominais correspondentes.
- Fez-se o dimensionamento para uma tensão na fonte de 20V de forma que a
Pnominal > Pdissipada.
- Escolheu-se três resistores e os associou em paralelo. Anotou-se na tabela 1 os valores das resistências, a resistência total e as potências nominais.
- Montou-se o circuito de modo que a associação fosse em paralelo na placa de Bornes.
- Ligou-se a fonte de tensão e regulou-se a mesma para 20 V.
- Fez-se a leitura das quedas de tensão e as anotou na tabela 1.
- Mediu-se a corrente total com o amperímetro e a corrente em cada resistor e anotou-se na tabela 1.
- Zerou-se a fonte de tensão e a desligou.
Parte 2 – Associação em série:
- Escolheu-se outros três resistores fornecidos para associar em série e fez-se o dimensionamento. Calculou-se a potência dissipada em cada resistor supondo que a tensão seria de 20 V.
- Uma vez escolhidos os resistores, associou-se os em série e mediu a resistência equivalente. Anotou-se os valores na tabela 2.
- Montou-se o circuito de modo que os resistores fossem associados em série na placa de Bornes.
- Ligou-se a fonte de tensão e regulou em 20V.
- Com o voltímetro, fez-se a leitura das quedas de tensão e anotou-se os valores na tabela 2.
- Com o amperímetro, mediu-se a corrente do circuito e anotou-se o valor na tabela.
Dados Obtidos Experimentalmente
Tabela 1 – Associação em paralelo
Resistência | Potência ( W ) | Tensão | Corrente | |||
Experimental (Ω) | Nominal | Dissipada | V(volts) | i( mA ) | ||
R1 = | 3300 ± 10 | 0,25 | 0,124 | 20,3 ± 0,1 | 6,13 ± 0,01 | |
R2 = | 3890 ± 10 | 2 | 0,106 | 20,3 ± 0,1 | 5,18 ± 0,01 | |
R3 = | 1489 ± 1 | 1 | 0,277 | 20,3 ± 0,1 | 13,67 ± 0,01 | |
Req.= | 812 ± 21 |
Tabela 2 – Associação em série
Resistência | Potência (W) | Tensão | Corrente | |||
Experimental (Ω) | Nominal | Dissipada | V (volts) | i (mA) | ||
R1 = | 465 ± 1 | 3 | 0,016 | 1,952 ± 0,001 | 5,9 ± 0,1 | |
R2 = | 2170 ± 10 | 4 | 0,076 | 9,06 ± 0,01 | 5,9 ± 0,1 | |
R3 = | 2180 ± 10 | 4 | 0,076 | 9,12 ± 0,01 | 5,9 ± 0,1 | |
Req. = | 4815 ± 21 |
Interpretação dos Resultados e Análise
Pela análise da tabela 1, a associação em paralelo possui uma resistência equivalente menor do que as resistências individuais dos resistores, a voltagem é constante e a corrente elétrica se foca nos resistores de menor resistência, e a corrente elétrica total é a soma das correntes que passam por cada resistor.
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