Associação de Resistores

Associação de Resistores

Carlos Murilo Rossi Trettel de Oliveira

José Guilherme Botaro Cadamuro

Núcleo de Física – Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Av. Brasil, 4232, Independência, Medianeira, Paraná
E-mail: [e-mail]

Resumo.  A prática realizada teve como intuito mostrar as diferenças entre associar os resistores tanto de forma paralela quanto em série, assim foi possível conhecer e comprovar as formas de associação de um resistor tais como suas propriedades, como por exemplo, de acordo com a forma que os resistores estão associados é dado sua relação entre a tensão e a corrente, por exemplo em um circuito em qual os resistores estão associados em série sua corrente permanece constante durante todo o experimento, já em relação ao circuito em paralelo a tensão se mantem constante durante todo ele.

 Palavras chave: Série; Paralelo; Circuito; Tensão, Corrente.

Introdução

A base de nosso experimento, foi a montagem de circuitos, um circuito é formado por um conjunto de elementos ligados em uma sequência, com a intenção de gerar um percurso para a corrente elétrica, inclusive podem ser classificados em circuito de corrente alternada e continua. Primeiramente em nosso experimento, ao utilizarmos o multímetro foi capaz medir a resistência individual de cada resistor fora do circuito.

Entrando um pouco mais a fundo, os circuitos em série (contínuos),  assim denominados, possuem uma ou mais fontes, e a corrente gerada por essas fontes fica obrigada a passar por todos os resistores presentes no circuito, pelo fato de estarem associados como se fosse uma linha continua.

 O estudo de circuitos de corrente contínua se baseia no cálculo de tensões e correntes em circuitos compostos por associações de resistores, esses resistores elétricos são dispositivos usados em circuitos elétricos, onde a resistência serve como uma forma de carga, ou mesmo como limitador de corrente, e lembrando a resistência é medida em ohms (Ω) e simbolizado em circuitos pela letra R.

Para calcular a resistência de forma teórica em um circuito elétrico, existem dois tipos formulas diferentes, a formula para a associação em série e em paralelo, como é visto a seguir:

1. Associação em série;

      Req = R1 + R2 + ... + Rn  (1)

1. Associação em paralelo.

=  +  + ... +   (2)[pic 1][pic 2][pic 3][pic 4]

No circuito associado em série a corrente se mantem constante ao longo de todo o percurso,  e a tensão total é resultante da soma de todas as outras em seus resistores.

[pic 5]Figura 1 – Circuito com Associação em série.

Já num circuito em paralelo é observado que a tensão sobre cada resistor ao longo de todo o circuito é a mesma, já a corrente elétrica total do circuito em paralelo é a soma das correntes medidas em cada um dos resistores presentes neste circuito segue abaixo a imagem do circuito:

  [pic 6]

Figura 2 – Circuito com Associação em paralelo.

Procedimento Experimental

Parte A)

1. Foi medida a resistência de cada resistor com o auxílio do multímetro na função Ohmímetro e em seguida foi calculada a resistência equivalente, para esses mesmos resistores em paralelo, e a corrente teórica foi calculada para futura comparação;
2. Foi montado um circuito em paralelo com os resistores usados no primeiro tópico e a fonte foi ligada em 10V;
3. Com o multímetro na função voltímetro, foi medida a tensão (diferença de potencial) após cada resistor, cada valor foi anotado na tabela 1;
4. Ajustando o multímetro na função amperímetro, a corrente de cada resistor foi medida, retirando o Jumper que estava logo após o resistor, e o substituindo pelas pontas de teste do multímetro. Os valores foram anotados na tabela 1, a corrente total foi medida antes de passar por qualquer nó;
5. A fonte foi zerada, e enfim desligada.

Parte B)

1. Foi calculada a nova resistência equivalente dos resistores usados na parte A, porém dessa vez, com estes em série, posteriormente foi calculada a corrente total teórica para futura comparação;
2. Um circuito em série foi montado de acordo com o roteiro, e a fonte foi ligada e regulada para 10V;
3. Com o multímetro na função voltímetro, a tensão foi calculada após cada resistor, cada valor foi anotado na tabela 2;
4. Alterando o multímetro para a função amperímetro, foi medida a corrente total e a corrente após cada resistor com o mesmo método da parte A. Os valores foram anotados na tabela 2;
5. A fonte foi zerada e desligada.

Resultados e Discussão

Parte A - Na associação em paralelo, obtivemos os seguintes resultados com a utilização do Multímetro na função voltímetro e amperímetro:

Tabela 1 – Resultados do circuito em paralelo.

Resistência Experimental (Ω)	Tensão (V)	Corrente (mA)
R1= 195 ± 5	9,79 ± 0,05	51,2 ± 0,5
R2= 99,9 ± 0,5	9,79 ± 0,05	98,8 ± 0,5
R3= 1,98.10³ ± 0,05.10³	9,79 ± 0,05	4,9  ± 0,5
Req= 63,92	9,79 ± 0,05	154,9  ± 0,5

A tensão dos resistores foi medida utilizando a escala de 20 V na função voltímetro, em razão da tensão da fonte ser de 10 V. Calculou-se  a corrente teórica, prática e posteriormente o desvio percentual dos dois resultados.  Para a utilização da escala correta do amperímetro. A corrente dos resistores foi medida utilizando a escala de 200mA.