BOMBAS HIDROSTATICAS
Por: Victor Moraes • 16/9/2015 • Trabalho acadêmico • 1.585 Palavras (7 Páginas) • 3.774 Visualizações
[pic 1]
Curso de Engenharia Mecânica
Disciplina: Controle Hidráulico e Pneumático
BOMBAS HIDROSTÁTICAS
Marcos Vinícius Vizini 002201100435
Victor Moraes P. da Silva 002201100420
Itatiba – São Paulo – Brasil
Junho de 2014
INDICE
BOMBAS HIDROSTÁTICAS
Introdução
1 Bombas Hidrostáticas
1.1 Bomba de Engrenamento Interno
1.1.1 Funcionamento
1.1.2 Características
1.2 Bomba de Anel Dentado
1.2.1 Funcionamento
1.2.2 Características
1.3 Bomba Tipo Parafuso
1.3.1 Funcionamento
1.3.2 Características
1.4 Bomba Tipo Palheta
1.4.1 Funcionamento
1.4.2 Características
1.5 Bomba Tipo Palheta Curso Duplo
1.5.1 Funcionamento
1.5.2 Características
1.6 Bomba Tipo Pistões Radiais
1.6.1 Funcionamento
1.6.2 Características
1.7 Bomba Tipo Pistões Axiais
1.7.1 Funcionamento
1.7.2 Características
2 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
Bomba hidráulica é um equipamento instalado na parte inicial de um sistema óleo-hidráulico, com a função de abastecer todo o circuito com óleo, convertendo a energia mecânica fornecida por um motor em energia hidráulica, sob a forma de vazão. Sua função basicamente é converter energia mecânica (torque, rotação) em energia hidráulica (vazão, pressão).
- BOMBAS HIDROSTÁTICAS
As bombas hidrostáticas são bombas que possuem boa vedação entre as câmaras de entrada e as de saída (deslocamento positivo). Assim, o volume de fluido succionado é transferido para o lado da saída, ou seja, é fornecida ao sistema uma quantidade de fluido para cada rotação ou ciclo.
A sucessão de pequenos volumes de fluido transferidos dessa forma proporciona uma vazão uniforme e independente do aumento de pressão no sistema, tornando essas bombas adequadas para transmitir força.
Sua vazão aumenta ou diminui em relação direta com a rotação fornecida, e elas podem ser de deslocamento fixo ou variável, sendo que a vazão dessa última pode variar de um valor máximo até zero, em sentido único ou com reversão de sentido. Em função dessas características, essas bombas são ideais para o uso em sistemas óleo-hidráulicos.
Os tipos de bombas são classificados de acordo com o princípio de deslocamento, tipo de construção, modo de execução e volume de deslocamento. Neste trabalho falaremos um pouco dos itens que seguem:
- Bomba de engrenamento interno
- Bomba de anel dentado
- Bomba tipo parafuso
- Bomba tipo palheta
- Bomba tipo palheta curso duplo
- Bomba tipo pistões radiais
- Bomba tipo pistões axiais
- Bomba de Engrenamento Interno
- Funcionamento
[pic 2]O mecanismo de transmissão de rotação entre duas engrenagens acopladas por empuxo direto e montadas em uma carcaça estabelece o sistema de bombeamento pela formação de câmaras de admissão e recalque do óleo hidráulico. As engrenagens são identificadas pelos nomes “condutora” e “conduzida”. A condutora (engre- nagem interna) recebe diretamente o movimento (RPM) do motor acionador por acoplamento mecâ- nico com a árvore de entrada da bomba, e a conduzida (engrenagem externa) recebe por empuxo direto o movimento (RPM) da engrenagem condutora. Ambas as engrenagens giram no mesmo sentido. O desengrenamento no lado direito aumenta o volume da câmara entre os dentes e estabelece a formação do vácuo parcial. Por sua vez, o óleo é introduzido e preenche o espaço entre os dentes sob esse vácuo. A câmara hermética formada entre dois dentes e as tampas laterais retém óleo, que é transportado para a região de engrenamento no lado esquerdo. Finalmente, o engrenamento dos dentes força a descarga do óleo hidráulico.
- Características
A grande vantagem das bombas de engrenamento interno é o baixo nível de ruído. Por isso elas são utilizadas sobretudo na hidráulica estacionária (prensas, máquinas injetoras de plástico, máquinas operatrizes etc.) e em veículos que trabalham em locais fechados (empilhadeiras elétricas, por exemplo).
- Bomba de Anel Dentado
- Funcionamento
O elemento interno tem sempre um número de dentes menor do que o externo. A bomba de anel dentado, mais conhecida como gerotor, é semelhante à bomba de engrenamento interno, diferenciando-se por não possuir o “crescente” de separação. Ambos os elementos giram na mesma direção. Quando o espaço entre eles aumenta, no momento da passagem sobre a entrada, o óleo hidráulico é aspirado para o interior da bomba. Na sequência do movimento, o espaço vai diminuindo e o fluxo é expelido para a saída. Deve-se observar que, durante o giro do elemento interno, este deve estar sempre em contato com o externo, evitando assim qualquer tipo de vazamento interno da bomba.
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