Balanceamento De Linhas De Montagem Usando Oito Heurísticas
Dissertações: Balanceamento De Linhas De Montagem Usando Oito Heurísticas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: julianacyrineu • 5/5/2014 • 408 Palavras (2 Páginas) • 608 Visualizações
“É impossível ser feliz sozinho”
O homem, assim como qualquer outro ser vivo, busca sempre encontrar, e seguir, o melhor e mais fácil modo de garantir a sua sobrevivência.
No entanto, a “sobrevivência” humana passou, já há milhões de anos, a ter uma abrangência imensamente maior do que a dos outros seres – apenas alimentar-se e reproduzir já não nos garante uma “vida bem vivida”.
Necessitamos de entretenimento, cultura, lazer, relações afetivas... Enfim, precisamos encontrar uma, ou até várias, razões para viver.
Tais pequenos, mas não pouco importantes, desejos humanos foram surgindo e sendo saciados mais acentuadamente com o advento da Revolução Industrial. As máquinas, a velocidade, o “encurtamento” das distancias, as tecnologias, em geral, proporcionaram ao homem um encantamento e deslumbre repentinos e crescentes, anestesiando-o e fazendo com que ele achasse que o que já tinha em sua vida não era o bastante, impulsionando-o a querer mais e mais para si e a para a humanidade, permitindo, assim, a criação de engenhocas magníficas e extremamente “facilitadoras” de nossas vidas.
Entretanto, nas últimas décadas, quando as tecnologias já faziam parte do nosso cotidiano, uma certa ordem econômica passou a nos afastar do verdadeiro intuito do viver - O capitalismo, o sistema mais materialista e menos humanitário já criado pelo homem, disseminou-se pelas mais diversas culturas e sociedades, fazendo com que deixássemos em segundo plano o divino verbo “viver”, para conjugar apenas o “ter”.
E foi exatamente nesse momento que certas criações advindas de nossos maravilhosos tele- encéfalos altamente desenvolvidos perderam seu único e genuíno valor – o de, simplesmente, facilitar a vida humana.
Vê-se, como consequência da excessiva utilização de computadores, celulares e televisões, jovens que podem sem chamados de ilhas, pais que, por serem escravos do trabalho e do dinheiro, não convivem com seus filhos, e crianças que raramente veem a tão inspiradora luz solar.
Dessa maneira, fica evidente que o homem moderno perdeu a tal simplicidade inata ao ser humano, esquecendo-se, então, de um valor fundamental para a sua sobrevivência física e espiritual: o amor para com o próximo.
Para salvar a humanidade da doença mais comum dos tempos modernos – a depressão advinda do isolamento proveniente do excesso de tecnologia – urge que bens materiais sejam, definitivamente, vistos apenas como algo que pode trazer inúmeros benefícios, mas, nunca, como bens mais valiosos que sentimentos e sensações puros (e grátis), como o amor, a paz de espirito e a simplicidade. Afinal, como John Donne disse, “nenhum homem é uma ilha” – ou uma máquina.
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