Bloco Ceramico
Monografias: Bloco Ceramico. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: maradasa • 21/9/2014 • 2.560 Palavras (11 Páginas) • 552 Visualizações
Índice
Introdução
O que é bloco ou tijolos cerâmico?....................................................................... 1
Historia
Mundo................................................................................................................... 2
Brasil...................................................................................................................... 3
Propriedades
Resistência à compressão,
Precisão Dimensional e
Índice de Absorção................................................................................................. 4
Tipos de tijolos e blocos de cerâmica
Bloco ou tijolo de vedação..................................................................................... 5
Bloco estrutural..................................................................................................... 6
Referências................................................................................................................. 7
Introdução
O que é bloco ou tijolos cerâmico?
Por definição os blocos cerâmicos ou tijolo constituem as alvenarias externas ou internas e são produzidos por conformação plástica de matéria-prima argilosa e queimados em elevadas temperaturas. Na alvenaria estão entre os elementos mais versáteis da construção, servindo não só para vedação, mas também como elemento estrutural, de apoio, fundação ou simplesmente decorativo. Justamente por isto há diversos tipos de material que podem ser usados, cada um deles com suas características e finalidades próprias.
Historia
Mundo
Os vestígios mais antigos de tijolos datam de 7500 a.C.; foram encontrados em Çayönü, no sudeste da Anatólia, na Turquia. Em descobertas mais recentes, foram encontrados tijolos de 7000 e 6395 a.C., em Jericó e em Çatalhüyük, respectivamente. A partir de dados recolhidos nestas e outras descobertas arqueológicas, foi concluído que os tijolos cozidos (em detrimento dos tijolos secos ao sol - adobe) foram inventados no terceiro milénio antes do nascimento de Cristo, no Médio Oriente. Os tijolos foram uma inovação tecnológica importante, pois permitiram erguer edifício resistentes à temperatura e à humidade, numa altura em que o Homem deixou de ser nómada, passando a ter a necessidade de possuir construções resistentes e duráveis. Por volta do ano de 1200 a.C., o fabrico de tijolos generalizou-se na Europa e na Ásia.
Na região dos rios Tigre e Eufrates, os tijolos começaram a ser utilizados há mais de cinco mil anos. Isto deve-se sobretudo à grande escassez de rocha e madeira nessa região, o que fez com que as populações aderissem a outros materiais construtivos, como por exemplo o tijolo. Também na Suméria o material de eleição foi o tijolo; tinham uma forma arredondada e não eram unidos com argamassa, nem com cimento. Para tornar os edifícios mais seguros e resistentes os espaços vazios eram preenchidos com betume, palha e ervas.
Também no Antigo Egipto e na civilização do Vale do Indo o tijolo era um material muito utilizado. Esse facto pode ser observado nas ruínas de Buhen, Mohenjo-daro e Harappa, por exemplo. As dimensões dos tijolos encontrados tinham uma razão de 4:2:1; estas são as dimensões ideais para este tipo de elemento construtivo.
Os romanos adoptaram também o tijolo e desenvolveram um novo tipo - tijolo romano. Este foi um dos principais elementos de construção dos edifícios do Império. Tinham uma forma um pouco fora do habitual, pois eram bastante compridos (6:2:1). Frank Lloyd Wright, arquitecto americano do século XX, utilizou este tipo de tijolo em muitas das suas obras.
No século XII, os tijolos produzidos no norte de Itália foram levados para a Alemanha, onde se adquiriram um importante papel na arquitectura. O chamado Gótico Báltico foi uma variação do estilo gótico onde o tijolo era o principal elemento construtivo. Teve um grande impacto nos países nórdicos devido à falta de pedra. Podem-se encontrar exemplos destes edifícios naDinamarca, Alemanha, Polónia ou Rússia.
Durante o Renascimento e o Barroco, as paredes de alvenaria de tijolo não eram apreciadas. Porém, não foi razão para se deixar de utilizar este material; as paredes eram revestidas agesso, no interior e exterior do edifício, de maneira a que não se percebesse a natureza do material utilizado. Já no século XVIII, as paredes de tijolo voltaram a ser aceites esteticamente.
A Revolução Industrial trouxe a produção em massa de tijolos. As pequenas oficinas que produziam tijolos desapareceram para dar lugar a grandes fábricas, com fornos enormes, que tornavam a produção de tijolos mais rápida e barata. O uso do tijolo foi generalizado; por toda a Europa apareciam novas fábricas que precisavam de ser erguidas e a indústria dos tijolos expandiu-se largamente.
No final do século 19 as estruturas em aço começam a assumir o domínio das grandes obras, em face da evolução dos métodos de cálculo e da tecnologia do metal, resultando em aproveitamento de espaços perdidos no então reinante empirismo da alvenaria estrutural.
Com o aprimoramento do cimento e o domínio do aço, as estruturas em concreto armado são marcantes no início do nosso século e se tornam, junto com as edificações metálicas, os sistemas estruturais predominantes até a metade do século, não só pela menor área útil ocupada, mas igualmente pelo custo mais baixo em relação às pesadas obras em alvenaria estrutural.
Por volta de 1950, entretanto, começam a surgir normas que permitem calcular a espessura necessária das paredes e a resistência das alvenarias, em bases de cálculo mais racionais e experimentações laboratoriais, principalmente na Suíça. Bem sucedidos empreendimentos naquele país, parecem ser responsáveis
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