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CRIPTOGRAFIA

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Por:   •  21/10/2014  •  Tese  •  1.023 Palavras (5 Páginas)  •  389 Visualizações

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CRIPTOGRAFIA (Do Grego Kryptos, “escondido”, e gráphein, “escrita”) é o estudo dos princípios e técnicas pelas quais a informação pode ser transformada da sua forma original para outra ilegível, de forma que possa ser conhecida apenas por ser destinatário (detentor da chave secreta), o que a torna difícil de ser lida por alguém não autorizado.

Assim sendo, só o receptor da mensagem pode ler a informação com facilidade. È um ramo da Matemática, parte da Criptografia. Há dois tipos de chaves criptográficas: chaves simétricas (chave única) e chaves assimétricas (chave publica).

Uma informação não cifrada que é enviada de uma pessoa para outra é chamada de texto claro (plaintext). Cifragem é o processo de conversão de um texto claro para um código cifrado, e decifragem é o processo contrário, de recuperar o texto original a partir da cifra. A criptografia moderna é basicamente formada pelo estudo dos algoritmos criptográficos que podem ser implementados em computadores.

HISTORIA DA CRIPTOGRAFIA

Antigamente, a cifragem era utilizada na troca de mensagem, sobretudo em assuntos ligados a guerra (caso o inimigo se apoderasse da mensagem), ao amor (para esconde-los da família). O primeiro uso documentado da criptografia foi em torno de 1900 a.c., no Egito, quando um escriba usou hieróglifos fora do padrão numa inscrição.

Entre 600 a.c. e 500 a.c., os hebreus utilizavam a cifra de substituição simples (de fácil reversão e fazendo uso de cifragem dupla para obter o texto original), sendo monoalfabetico e monogrâmica (os caracteres são trocados um a um por outros), e com ela escreveram o livro de Jeremias.

O chamado Codificador de Júlio César ou Cifra de César que apresentava uma das técnicas mais clássicas de criptografia, é um exemplo de substituição que, simplesmente, substitui as letras do alfabeto avançando três casas. O autor da cifragem trocava cada letra por outra cituada a três posições a frente. Esse algoritmo foi responsável por enganar muitos inimigos no Império Romano, no entanto após ter sido descoberta achave perdeu sua funcionalidade.

Destacam se os estudos de Blaise de Vigenère que construíram um método muito interessante , é a cifra de Vigenère que utiliza a substituição de letras. Tal processo consiste na sequencia de varias cifras com diferentes valores de deslocamento alfanumérico. A partir desse período, Renascença, a criptografia começou a ser seriamente estudada no Ocidente e assim,diversas técnicas foram utilizadas e os antigos códigos monoalfabeticos foram substituídos aos poucos pelos polialfabeticos.

Dos anos 700 a 1200,são relatados incríveis estudos estatísticos em que se destacam expoentes como al-Kindi, Ibn Dunainir e Ibn Adian que marcaram sua época. Na Idade Media a civilização árabe-islâmica contribuiu muito para os processos criptográficos, sobre tudo quanto à criptoanalise (analise de codificação a procura de padrões que identificassem mensagens camufladas por códigos).

Na idade moderna se destacam o holandês Kerckhoff e o alemão Kasiski, modernamente em 1918, Arthur Scherbius desenvolveu a “Enigma”, (maquina utilizada pela marinha de guerra alemã em 1926). Em 1928 os alemães construíram uma nova versão conhecida como “Enigma G” que fazia a troca periódica mensal de suas chaves, maquina elétro-mecânica, funcionando com três a oito rotores. Aparentava ser uma maquina de escrever, mas quando o usuário pressionava uma tecla o rotor da esquerda avançava uma posição, provocando a rotação dos demais rotores a direita assim gerava diferentes combinações de encriptação.

A Colossus surgiu do esforço de engenharia reversa das forças aliadas em decriptar as mensagens da marinha e do exercito alemão, só após terem furtado uma maquina Enigma alemã. E assim criaram a maquina de decriptação, mas passaram a codificar as mensagens das forças aliadas.

Surgiram várias máquinas semelhantes a Enigma, porém foram aperfeiçoadas para dificultar ainda mais a decriptação por quem não a possuísse, a criptografia então passou a ser muito

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