Cabeamento Estruturado
Casos: Cabeamento Estruturado. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: andrelubesi • 7/12/2014 • 1.701 Palavras (7 Páginas) • 686 Visualizações
Cabeamento Estruturado
3ª Atividade de Avaliação
NOME:
1) Faça uma descrição mais detalhada dos seguintes itens presentes na instalação de sistemas de cabeamento estruturado:
- TR (sala de telecomunicações)
- ER (sala de equipamentos)
- EF (entrada de facilidades)
Identificando onde existe a presença do cross-conect, que é responsável pela interligação do cabeamento horizontal com Cabeamento vertical (ou backbone), o Main Cross-Connect (MC) e o Intermediate Cross-Connect (IC).
RESP.:
ER (sala de equipamentos):
É o espaço destinado para alocação dos equipamentos principais de telecomunicações; nela ficam centralizados equipamentos como servidores de rede, central telefônica do tipo PABX, roteadores, CORE switches, modems, centrais de alarme, centrais de CFTV (Circuito Fechado de Televisão) etc
A sala de equipamentos deverá ter área mínima de 14 m², sendo localizada estrategicamente dentro do edifício, prevendo as conexões com todas as salas de telecomunicações (TR) dos andares e com as entradas, além do acesso das pessoas de gerenciamento e manutenção.
Abriga o Main Cross-Connect, o Intermediate Cross-Connect e o Horizontal Cross-Connect do andar a que pertence.
TR (sala de telecomunicações):
Tem como função receber o cabeamento horizontal, abrigar o cross-connect, fazer a interconexão com o backbone e também abrigar os equipamentos ativos quando temos a configuração de TR de “interconect”, como veremos posteriormente.
Alguns exemplos de equipamentos ativos no TR são: Switchs departamentais, hub (não mais utilizados) e os pontos de telefonia distribuídos em patch panels ou em patch voice.
Essa nomenclatura toda será discutida no decorrer das aulas, mas, o importante nesse momento é você gravar bem esses conhecimentos prévios sobre os seis subsistemas de composição do cabeamento estruturado.
Lembre-se que em cada andar do edifício deve existir no mínimo um TR que na verdade será um rack ou uma pequena sala que abrigará a central de cabos vindos todos das estações de trabalho, como uma estrela.
EF (entrada de facilidades):
As instalações de entrada no edifício podem ser localizadas dentro da sala de equipamentos ou em espaço próprio de acordo com o tamanho do projeto e das exigências da concessionária local de telecomunicações e dos serviços fornecidos.
Nessa entrada, considera-se a chegada do cabo da companhia telefônica, dos cabos provenientes de sistemas de antenas (satélite, micro-ondas), TV a cabo e o cabeamento de backbone vindo dos demais prédios que constituem o campus.
Deve-se considerar a possibilidade de entradas duplicadas no caso de instalações especiais que necessitem de continuidade dos serviços, por exemplo: aeroportos, hospitais, bases militares, serviços de polícia e bombeiros, centros de computação e telecomunicações.
2) Com base na normativa ANSI/EIA 568 – C.3 (Componentes de cabeamento em fibra óptica) cite algumas das características dos cabos de fibras ópticas.
RESP.:
Fibras Monomodo:
As fibras Monomodo possuem um núcleo de diâmetro finíssimo (muito menor que os das fibras Multimodo) e também possuem um único modo de propagação com a luz percorrendo o interior da fibra por um único caminho, isto é um único modo.
Como as fibras Monomodo superam as capacidades de transmissão das fibras Multimodo, esse tipo de fibra é largamente utilizado em comunicações de médias e longas distâncias. Os enlaces com fibras monomodo, geralmente, ultrapassam 50 km entre os repetidores
Também se diferenciam pela variação do índice de refração do núcleo em relação à casca, e se classificam em:
“Single Mode (SM – G.652 ITU-T): Sofre com grande dispersão cromática. No entanto, como essa fibra tem um núcleo maior do que os novos tipos de fibra óptica, seu uso é bom em sistemas que requerem grande capacidade de comprimentos de onda.
Dispersion Shifted (DS – G.653 ITU-T): Fibra sem dispersão. Pensava-se que seria boa para ser usada em sistemas WDM e SDH de alta capacidade. Porém, com o crescimento da quantidade de comprimentos de onda, constatou-se que ela sofre efeitos de mistura de quatro ondas, o que restringiu seu uso em sistemas de WDM.
Non Zero Dispersion (NZD – G.655 ITU-T): Fibra com dispersão baixa, mas não nula. Foi criada para servir de meio termo entre os dois tipos de fibra anteriores. Para diminuir a dispersão cromática, o núcleo da fibra foi reduzido. Essa redução impede seu uso em sistemas com muitos comprimentos de onda.
Low Water Peak (LWP – G.652D ITU-T): é tipo de fibra onde os processos de fabricação eliminaram a contaminação por íons hidroxila, permitindo que a utilização dos comprimentos de onda ao redor de 1400nm.”
Fibras Multimodo:
As fibras do tipo multímodo normalmente possuem o diâmetro do núcleo maior do que as fibras do tipo monomodo. Assim, o núcleo permite que a luz tenha vários modos de propagação, percorrendo o interior da fibra por vários caminhos.
Neste tipo de fibra o núcleo possui uma dimensão de 62,5mm e a casca de 125mm.
As fibras do tipo multimodo ainda podem ser classificadas em fibras de Índice Degrau e Índice gradual, sendo esta classificação decorrente da variação do índice de refração entre o núcleo e a casca.
Índice Degrau
As fibras de Índice Degrau, de fabricação mais simples, possuem um núcleo composto por um material homogêneo de índice de refração constante e sempre superior ao da casca.
Sendo assim possuem características inferiores aos outros tipos de fibras, pois a banda passante é muito estreita, restringindo a capacidade de transmissão da fibra devido às perdas sofridas pelo sinal transmitido e reduzindo suas aplicações com relação à distância e à capacidade de transmissão.
Atualmente são pouco usadas em telecomunicações e aplicações de comunicação de dados.
Índice Gradual
São fibras mais utilizadas que as de índice degrau,
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